Agora veja quem são os bajuladores de Gilmar Mendes:Pedro Taques, envolvido com o crime organizado no Mato Grosso. Randolfe, acusado de cobrar mensalinho.Álvaro Dias, o senador de R$ 16 milhões de reais.
No dia em que senadores interessados na lei que cria novos
partidos visitaram Gilmar Mendes, para demonstrar apoio à liminar que impediu a
tramitação de uma lei sobre fidelidade partidária no Congresso, a frase mais
emblemática foi de Pedro Taques (PDT/MT), prestes a se bandear para o
Mobilização Democrática; numa declaração que o avilta como senador, Taques
celebrou o enquadramento do Legislativo pelo Judiciário; comitiva teve ainda
integrantes como Pedro Simon (PMDB-RS), Randolfe Rodrigues (Psol-AP), Álvaro
Dias (PSDB-PR) e Rodrigo Rollemberg (PSB/DF); derrotados no voto, eles
depositam todas as suas esperanças no poder monocrático de Gilmar
247 - O Senado Federal não merece a presença de Pedro Taques
(PDT/MT). Hoje, depois de uma visita de vários senadores ao ministro Gilmar
Mendes, do Supremo Tribunal Federal, ele afirmou que o STF está "colocando
o Congresso nos eixos". Taques tem interesse direto na questão, pois
pretende trocar o PDT pelo Mobilização Democrática, de Roberto Freire, onde
disputaria o governo do Mato Grosso.
Abaixo, noticiário da Agência Brasil sobre a visita dos
senadores:
Débora Zampier, Repórter da Agência Brasil
Brasília – Senadores da oposição se reuniram hoje (30) com o
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes para apoiar suspensão
do projeto que inibe a criação de novos partidos. Mendes deu a liminar na
semana passada ao analisar mandado de segurança do senador Rodrigo Rollemberg
(PSB-DF).
O encontro ocorre um dia depois de Mendes receber em sua
casa os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e da Câmara, Henrique
Eduardo Alves (PMDB-RN). A reunião de hoje foi no gabinete do ministro no STF,
e os parlamentares falaram com jornalistas antes de deixar o Tribunal.
Segundo Pedro Taques (PDT-MT), os parlamentares não
agradeceram o ministro "porque não se agradece decisões judiciais",
mas informaram que vários parlamentares concordaram com a decisão. Para Taques,
o Supremo está "colocando o Congresso Nacional nos eixos", pois o
processo parlamentar precisa respeitar o direito das minorias.
"Esse arremedo de processo legislativo, esse
pseudoprocesso legislativo é uma farsa porque não se deu oportunidade para os
parlamentares exercerem seu direito público subjetivo de debater um tema como
esse, um tema casuístico", disse Taques. Já o senador Randolfe Rodrigues
(PSOL-AP) declarou que a ação do STF é necessária porque o projeto representa
um "constrangimento", inclusive para os parlamentares da maioria.
Álvaro Dias (PSDB-PR) acredita que o Legislativo e o
Judiciário não estão em crise. "Preferimos que os impasses do Legislativo
sejam resolvidos no âmbito do Parlamento, mas neste caso havia urgência".
O senador também disse que as tentativas do Congresso de limitar os poderes do
Supremo são "uma espécie de revide daqueles que estão magoados com
decisões recentes, o julgamento do mensalão por exemplo".
Autor do mandado de segurança, Rollemberg declarou que o
ministro Gilmar Mendes vai pedir informações ao Senado e encaminhar o assunto
para manifestação da Procuradoria-Geral da República antes de levar o assunto
ao plenário, o que deve ocorrer em maio.
Também participaram da reunião os senadores Antonio Carlos
Valadares (PSB-SE), Pedro Simon (PMDB-RS), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Ricardo
Ferraço (PMDB-ES), Ruben Figueiró (PSDB-MS) e a senadora Ana Amélia (PP-RS).
Nenhum comentário:
Postar um comentário