Pois é, hoje são aliados.
A vitória da deputada Ana Arraes (PSB) para o Tribunal de Contas da União (TCU), ocorrida na manhã desta quarta-feira é alvo de dura análise do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).
Em nota, o peemedebista disse que viu nepotismo, uso da máquina e abuso de poder político na campanha em favor da candidatura da deputada, mãe do governador Eduardo Campos, que atuou como padrinho e cabo eleitoral de Ana.
Jarbas destaca ainda que, longe da modernidade, o processo que resultou na vitória parlamentar da socialista é política de compadrio e coronelismo. Veja a nota:
“Infelizmente, o resultado da eleição para o TCU é o retrato do Brasil em que vivemos. Vivemos num país que precisa dar um salto de qualidade, sem corrupção, sem aparelhamento do Estado e sem nepotismo. Mas o meio político brasileiro vai no caminho inverso, anda na contramão do século 21. É bom lembrar que foi essa mesma Câmara que inocentou Jaqueline Roriz há três semanas, contra toda a pressão da opinião pública
Um governador – seja ele quem for – deixa os seus afazeres, deixa de cuidar dos interesses do estado para eleger a mãe para o Tribunal de Contas da União. É um absurdo, não é uma coisa natural, não é uma prática republicana. É um exemplo do vale-tudo na política. Se o que ocorreu na Câmara nas últimas semanas não é nepotismo, não é abuso do poder político e uso da máquina, eu não sei mais o que é.
Quando chegar uma determinada conta do Governo Eduardo no TCU, qual será a postura da nova ministra? Ela estará sempre sob suspeição. Isso não é modernidade, é nepotismo, é política do compadrio, do coronelismo. É atraso do pior tipo possível.”
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