terça-feira, 30 de novembro de 2010

Fora Jobim!


Este lacaio tem mais é que cair fora.

Jobim admite preocupação do Brasil com relação a Venezuela, segundo relatório vazado pelo Wikileaks


Ministro da Defesa, Nelson Jobim, teria admitido em 2008 preocupação do governo brasileiro sobre a possibilidade de a Venezuela desestabilizar a região, segundo suposto relatório da diplomacia dos Estados Unidos, vazado esta semana pelo site Wikileaks


“Jobim afirmou ao embaixador Sobel que o governo brasileiro compartilha da preocupação do embaixador sobre a possibilidade de a Venezuela exportar instabilidade. Ele acredita que Chávez esteja exibindo poder militar para ofuscar problemas internos”, afirma o documento, com data de 2008.

No mesmo texto confidencial, Sobel relata que o Brasil “apoia a criação de um ‘Conselho Sul-Americano de Defesa” para trazer Chávez no mainstream do continente e fornecer garantia de que não há ameaça de segurança”.

“Jobim acredita que isolar a Venezuela poderia levar a mais exibicionismo de Chávez e mais risco de disseminação de instabilidade entre os vizinhos”, acrescenta.

Em comentário ao final do relatório, diplomata americano afirma que “embora a sugestão possa parecer pouco razoável, ela segue a tradicional política brasileira de tentar ser amigo de todos para incorporar a ideia de cooperação de defesa de Chávez em uma suposta estratégia de contenção”.

Em outro telegrama, com data de 25 de janeiro de 2008, o mesmo Sobel relata que dias antes Jobim teria citado o então secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Samuel Pinheiro Guimarães, em uma conversa. Segundo o documento, "Jobim disse que Guimarães 'odeia os EUA' e trabalha para criar problemas na relação [entre os dois países]".

Uma nota do Ministério da Defesa emitida hoje nega a afirmação. Segundo o ministério, Jobim telefonou para Guimarães para desmentir a suposta declaração, esclarecendo que "em algum momento conversou sobre ele com o embaixador".

“Se o embaixador disse que Samuel não gosta dos Estados Unidos, isso é interpretação do embaixador, eu não disse isso. Samuel é meu amigo”, afirmou Jobim.

Elogios de Chávez ao Wikileaks


Nesta segunda-feira, Chávez afirmou que o vazamento de documentos promovido do site "Wikileaks" deixou o “império” exposto, e disse que a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, deveria renunciar ao cargo, dada a magnitude das revelações.

"O império foi desnudado. Eu não sei o que os Estados Unidos vão fazer. Quantas coisas estão saindo, como desrespeitam até seus aliados! Quanta espionagem!", expressou Chávez, durante um conselho de ministros transmitido por uma emissora de TV estatal.

Segundo o presidente venezuelano, nos documentos os Estados Unidos "se referem aos seus aliados de uma maneira insólita", e revelam "uma arremetida contra governos, pessoas e entidades internacionais".

"Os Estados Unidos são um Estado fracassado, ilegal, que joga fora todos os princípios da ética, o respeito por seus próprios aliados, e isso eles [os documentos que vazaram] demonstram de maneira gigantesca", disse Chávez.

O líder venezuelano expressou que "é preciso felicitar os membros da 'Wikileaks e seu diretor, Julian Assange, por sua coragem e valor". Uol.

2 comentários:

Reginaldo disse...

Nós sabemos que o Jobim não é flor que se cheire , mas depois desta exposição manter-lo no Governo faz eu refletir muito. Acho que joguei meu voto fora. Antes ter anulado. Não quero acreditar que a Dilma vai manter este traíra no Governo. Não adianta dizer que estes vazamentos pode ser uma ferramenta de dominação norte americana , pois o Jobim já é reincidente.

Anônimo disse...

O PMDB acaba de informar que o acusado de peculato, que está cotado para ser o Super Ministro da Saúde, bem como o Ministro da Defesa comprador dos aviões franceses "cai-cai" pelo triplo do preço de mercado, não são nomes indicados pelo partido. São considerados da "cota pessoal" da Dilma. Assim sendo, Temer, em nome do PMDB, quer mais cinco ministérios, totalizando sete. Em resumo: é o "blocão ministerial" a favor do fisiologismo e da corrupção ou o "blocão parlamentar" votando contra na Câmara e no Senado. A escolha é da Dilma que, como todos estão vendo, não manda coisa nenhuma no terceiro mandato do Lula.

CN