sexta-feira, 8 de agosto de 2008

CADÊ O SERRA, HEIN?

Marta questiona falta de Serra na campanha de Kassab

A candidata da coligação "Uma Nova Atitude para São Paulo" (PT-PCdoB-PDT-PTN-PRB-PSB) à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, respondeu hoje com ironia à notícia de que o rival tucano Geraldo Alckmin (PSDB) recebeu o apoio governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB).
Após almoçar com representantes de clubes da capital, ela alfinetou o tucano - candidato pela coligação "São Paulo, na Melhor Direção" (PSDB-PTB-PHS-PSL-PSDC) - pelo fato de o governador paulista, José Serra (PSDB), ter se mantido distante da campanha até o momento.
"Certamente, ficará a indagação sobre por que o governador do Estado dele não vai nessa caminhada", disse Marta, ao comentar a expectativa de que Aécio e Alckmin fizessem uma rápida caminhada nos arredores do comitê tucano após uma reunião reservada.
Alckmin também voltou a ser citado hoje por Marta enquanto a petista apresentava suas propostas para o transporte público na cidade. A petista voltou a afirmar que só não aplicou dinheiro no metrô quando era prefeita porque faltou projeto da administração estadual.
E repetiu que a gestão do ex-governador não entregou obras como a Linha-4 Amarela dentro do prazo previsto. "O projeto do metrô de São Paulo está muito atrasado", disse Marta. Coube ao deputado Edson Aparecido (PSDB-SP), coordenador da campanha de Alckmin, rebater as declarações. "No momento certo, o governador Serra vai entrar na campanha", afirmou. "Agora, a Marta não entende porque está acostumada a sempre pegar carona com alguém." Sobre as críticas ao metrô, ele voltou a dizer que a petista "não colocou um centavo sequer" para expandir a rede em São Paulo quando era prefeita.
Estadão.
Comentários.
Cadê o Serra, hein?
Pense num político maquiavélico, picareta.
Na eleição de 2004, Serra não permitiu que Kassab, tendo em vista sua vinculação com Celso Pita, aparecesse no guia eleitoral, como também nos comícios, nas caminhadas realizadas por ele.
Agora, dividido entre dois palanques, a História se repete.

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