Associação de Delegados da PF apoia nomeação de Lacerda como adido
A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) divulgou nesta segunda-feira (12) nota em apoio a nomeação do ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), delegado Paulo Lacerda, para o cargo de adido policial do Brasil em Portugal. De acordo com a nota, o cargo é de livre nomeação e não houve irregularidades na escolha de Lacerda. "Esse é um cargo de livre nomeação e a indicação do delegado respeitou a legislação, como confirmou o Ministério da Justiça", destaca trecho da nota.
O presidente da Comissão de Prerrogativas da ADPF, delegado Marcos Sousa Leôncio, criticou delegados da PF que têm se manifestado contra a nomeação de Paulo Lacerda e afirmou ao G1 que "quem representa nacionalmente os delegados da PF no país é a ADPF".
Polêmica
A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) divulgou nesta segunda-feira (12) nota em apoio a nomeação do ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), delegado Paulo Lacerda, para o cargo de adido policial do Brasil em Portugal. De acordo com a nota, o cargo é de livre nomeação e não houve irregularidades na escolha de Lacerda. "Esse é um cargo de livre nomeação e a indicação do delegado respeitou a legislação, como confirmou o Ministério da Justiça", destaca trecho da nota.
O presidente da Comissão de Prerrogativas da ADPF, delegado Marcos Sousa Leôncio, criticou delegados da PF que têm se manifestado contra a nomeação de Paulo Lacerda e afirmou ao G1 que "quem representa nacionalmente os delegados da PF no país é a ADPF".
Polêmica
A indicação de Lacerda para o cargo vem gerando polêmica. Na manhã desta segunda, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Grampos informou que estuda a possibilidade de sugerir ao Ministério Público (MP) que obstrua a nomeação do delegado como adido policial em Lisboa. Para alguns integrantes da CPI, a nomeação, feita por decreto presidencial, fere os requisitos para preenchimento do cargo estabelecidos em instrução normativa da Polícia Federal (PF).
O Ministério da Justiça, no entanto, defende que os critérios não são obrigatórios e que Lacerda, além de ter 35 anos de exercício policial, com larga folha de serviços ao país, ocupou recentemente as direções da PF e da Abin, o que o torna apto a exercer o cargo. O delegado Leôncio disse que o cargo de adido em Portugal não foi criado somente para encaixar Lacerda, mas que "faz parte de um projeto que já vem sendo executado pela Polícia Federal, que já mantém sete adidâncias, e está criando mais quatro". "Paulo Lacerda, por tudo que representou a frente da instituição, preenche todos os requisitos necessários ao exercício das funções de adido policial, e por isso, saberá representar muito bem a PF e o Brasil. Opiniões contrárias são isoladas e não representam a da maioria dos delegados de polícia federal, que admiram, reconhecem e apoiam a nomeação do delegado Paulo Lacerda", conclui a nota divulgada pela ADPF.
Satiagraha
Paulo Lacerda foi exonerado do cargo no último dia 29 de dezembro. Ele estava fora do comando da Abin desde 1º de setembro do ano passado, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu afastar toda cúpula do órgão depois das denúncias de que agentes participaram sem autorização da Operação Satiagraha, a pedido do delegado Protógenes Queiroz.
Comentário.
Eu nunca vi na minha vida uma oposição tão estúpida. Quer proibir até o presidente da República de nomear cargo de livre nomeação.É o fim da picada.
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