Jornal de Brasília - 02/10/2009
América Latina sairá da crise em 2010 ajudada pelo empurrão brasileiro, que permitirá à região crescer 2,9% no ano que vem após sofre contração de 2,5% em 2009, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).
O organismo tinha previsto em julho que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona cairia 2,6% este ano e aumentaria 2,3% o ano que vem.
O Fundo precisa em seu relatório semestral "Perspectivas Econômicas Mundiais" divulgado hoje que a recuperação não será, de todos modos, uniforme em toda a região.
No pelotão de cabeça se situará Brasil, que crescerá 3,5% ano que vem, impulsionado por seu mercado doméstico, seus crescentes vínculos com a Ásia e seu diversificado setor exportador.
Peru será outro dos países que seguem fortes em 2010, quando se espera que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 5,8%, desde os 1,5% deste ano.
Também destaca a evolução do Chile, que crescerá 4% em 2010 após ter contraído 1,7% em 2009, segundo o relatório do fundo.
Menos brios terá México, o país mais golpeado pela crise e cuja recuperação será mais lenta que a do resto de grandes economias da zona devido a sua grande dependência dos Estados Unidos e das exportações de produtos manufaturados.
Concretamente, o FMI calcula que o PIB mexicano se contrairá 7,3% em 2009 e voltará a crescer em 2010, 3,3%.
Em termos gerais todas as economias da zona registrarão em 2010 taxas de crescimento positivas, com a exceção da Venezuela, que experimentará uma contração de 0,4%, após uma retração prevista de 2% para este ano.
O FMI apontou que as economias da área se veem ajudadas pela melhoria nas condições nos mercados financeiros e de matérias-primas em nível global.
A isso se somam uns marcos fiscais mais sólidos que propiciaram a iniciada de pacotes de estímulo.
No terreno positivo, o relatório do Fundo destaca também que os fluxos de capital voltaram a desembarcar na região e a produção industrial repontou em muitas economias, sobretudo no Brasil.
O estudo insiste, ao mesmo tempo, na esperada queda da inflação, que se prevê diminua desde o ao redor de 8% em 2008, a 6,1% este ano e 5,2% durante o próximo ano.
Venezuela seguirá sendo a exceção à regra, com taxas de inflação que rondarão 30% este ano e o próximo, devido em grande parte ao elevado gasto público.
O Fundo lembra também em seu relatório que segue existindo polêmica sobre a confiabilidade dos dados inflacionários divulgados pelo Governo argentino.
Destaca, quanto ao mais, que a oportuna implementação dos pacotes de estímulo na região, que oscilaram desde o 1,5% do PIB no Brasil a ao redor de 3% no Chile, ajudou à recuperação.
Além disso, o organismo insistiu em que os maiores programas de cobertura social mitigaram os custos sociais da crise.
Mesmo assim, o relatório destaca que a queda dos preços do petróleo e a menor atividade econômica provocaram um forte deterioração nos balanços fiscais de algumas economias como a Venezuela, o que por sua vez reduziu de forma significativa o espaço para pacotes de estímulo adicionais
Apesar aos sinais de estabilização, o Fundo ressaltou hoje que embora os riscos diminuíssem ainda existem motivos para a preocupação.
"Uma recuperação global mais débil do previsto poderia provocar uma queda simultânea das exportações e remessas", alerta o estudo, que assinala que isso frustraria as possibilidades de melhora em algumas economias da área.
Além disso, uma piora da situação financeira global poderia "aumentar os custos de financiamento e reduzir os fluxos de capital, o que afetaria alguns dos Governos e empresas mais vulneráveis da região".
A médio prazo, o FMI considera "essencial" que a zona reforce suas políticas fiscais.
O organismo tinha previsto em julho que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona cairia 2,6% este ano e aumentaria 2,3% o ano que vem.
O Fundo precisa em seu relatório semestral "Perspectivas Econômicas Mundiais" divulgado hoje que a recuperação não será, de todos modos, uniforme em toda a região.
No pelotão de cabeça se situará Brasil, que crescerá 3,5% ano que vem, impulsionado por seu mercado doméstico, seus crescentes vínculos com a Ásia e seu diversificado setor exportador.
Peru será outro dos países que seguem fortes em 2010, quando se espera que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 5,8%, desde os 1,5% deste ano.
Também destaca a evolução do Chile, que crescerá 4% em 2010 após ter contraído 1,7% em 2009, segundo o relatório do fundo.
Menos brios terá México, o país mais golpeado pela crise e cuja recuperação será mais lenta que a do resto de grandes economias da zona devido a sua grande dependência dos Estados Unidos e das exportações de produtos manufaturados.
Concretamente, o FMI calcula que o PIB mexicano se contrairá 7,3% em 2009 e voltará a crescer em 2010, 3,3%.
Em termos gerais todas as economias da zona registrarão em 2010 taxas de crescimento positivas, com a exceção da Venezuela, que experimentará uma contração de 0,4%, após uma retração prevista de 2% para este ano.
O FMI apontou que as economias da área se veem ajudadas pela melhoria nas condições nos mercados financeiros e de matérias-primas em nível global.
A isso se somam uns marcos fiscais mais sólidos que propiciaram a iniciada de pacotes de estímulo.
No terreno positivo, o relatório do Fundo destaca também que os fluxos de capital voltaram a desembarcar na região e a produção industrial repontou em muitas economias, sobretudo no Brasil.
O estudo insiste, ao mesmo tempo, na esperada queda da inflação, que se prevê diminua desde o ao redor de 8% em 2008, a 6,1% este ano e 5,2% durante o próximo ano.
Venezuela seguirá sendo a exceção à regra, com taxas de inflação que rondarão 30% este ano e o próximo, devido em grande parte ao elevado gasto público.
O Fundo lembra também em seu relatório que segue existindo polêmica sobre a confiabilidade dos dados inflacionários divulgados pelo Governo argentino.
Destaca, quanto ao mais, que a oportuna implementação dos pacotes de estímulo na região, que oscilaram desde o 1,5% do PIB no Brasil a ao redor de 3% no Chile, ajudou à recuperação.
Além disso, o organismo insistiu em que os maiores programas de cobertura social mitigaram os custos sociais da crise.
Mesmo assim, o relatório destaca que a queda dos preços do petróleo e a menor atividade econômica provocaram um forte deterioração nos balanços fiscais de algumas economias como a Venezuela, o que por sua vez reduziu de forma significativa o espaço para pacotes de estímulo adicionais
Apesar aos sinais de estabilização, o Fundo ressaltou hoje que embora os riscos diminuíssem ainda existem motivos para a preocupação.
"Uma recuperação global mais débil do previsto poderia provocar uma queda simultânea das exportações e remessas", alerta o estudo, que assinala que isso frustraria as possibilidades de melhora em algumas economias da área.
Além disso, uma piora da situação financeira global poderia "aumentar os custos de financiamento e reduzir os fluxos de capital, o que afetaria alguns dos Governos e empresas mais vulneráveis da região".
A médio prazo, o FMI considera "essencial" que a zona reforce suas políticas fiscais.
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