Depois de montar uma operação para blindar a ministra Dilma Rousseff logo após o blecaute ocorrido na última terça-feira (10), o governo quer agora que sua candidata ao Palácio do Planalto assuma aos poucos a linha de frente nas respostas às críticas da oposição.
A estratégia, acertada pelo Planalto e pelo núcleo encarregado de montar a campanha da chefe da Casa Civil, é aproveitar a experiência dela na área para tentar desconstruir a tese de que o Brasil estaria à beira de uma nova crise energética.
Ex-ministra de Minas e Energia, Dilma evitou, até ontem, situações que a obrigassem a tratar do blecaute, que afetou 18 Estados do País. O governo achou melhor tirá-la da linha de tiro num primeiro momento, mas deve reverter essa situação assim que estiverem mais claras as causas da falha no fornecimento.
Dilma não deve tomar a iniciativa de abordar o assunto, mas não vai fugir do debate, dizem aliados. A ideia é aproveitar agendas públicas para rebater os ataques do PSDB, mais precisamente as entrevistas que conceder à imprensa, como ontem, em Brasília, durante anúncio do menor índice de desmatamento na Amazônia em 21 anos.
Nos últimos dias, a ministra já vinha adotando um discurso mais duro contra a oposição. A primeira demonstração desta nova estratégia de enfrentamento ocorreu durante o 12º Congresso do PCdoB, no último final de semana, quando Dilma qualificou a oposição de "patética" e "desconexa".
No dia seguinte ao blecaute, Dilma reuniu-se com membros do governo e dirigentes petistas para definir como reagiria ao noticiário. Ela concordou com a proposta de submergir por alguns dias, para aguardar os esclarecimentos sobre os motivos do apagão e a análise sobre as condições em que se encontra o sistema de energia do País. Ela passou o resto do dia em casa, estudando as condições da rede e recebendo informações sobre os acontecimentos minuto a minuto.
Após o blecaute, o Planalto achou mais prudente deixar que outros membros do governo filtrassem os primeiros ataques da oposição. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e o diretor-geral brasileiro de Itaipu Binacional, Jorge Samek, foram encarregados de prestar os esclarecimentos na área técnica. Para as reações políticas, entraram em cena o presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), e os líderes do PT e do governo na Câmara e no Senado.
Fonte: R7
A estratégia, acertada pelo Planalto e pelo núcleo encarregado de montar a campanha da chefe da Casa Civil, é aproveitar a experiência dela na área para tentar desconstruir a tese de que o Brasil estaria à beira de uma nova crise energética.
Ex-ministra de Minas e Energia, Dilma evitou, até ontem, situações que a obrigassem a tratar do blecaute, que afetou 18 Estados do País. O governo achou melhor tirá-la da linha de tiro num primeiro momento, mas deve reverter essa situação assim que estiverem mais claras as causas da falha no fornecimento.
Dilma não deve tomar a iniciativa de abordar o assunto, mas não vai fugir do debate, dizem aliados. A ideia é aproveitar agendas públicas para rebater os ataques do PSDB, mais precisamente as entrevistas que conceder à imprensa, como ontem, em Brasília, durante anúncio do menor índice de desmatamento na Amazônia em 21 anos.
Nos últimos dias, a ministra já vinha adotando um discurso mais duro contra a oposição. A primeira demonstração desta nova estratégia de enfrentamento ocorreu durante o 12º Congresso do PCdoB, no último final de semana, quando Dilma qualificou a oposição de "patética" e "desconexa".
No dia seguinte ao blecaute, Dilma reuniu-se com membros do governo e dirigentes petistas para definir como reagiria ao noticiário. Ela concordou com a proposta de submergir por alguns dias, para aguardar os esclarecimentos sobre os motivos do apagão e a análise sobre as condições em que se encontra o sistema de energia do País. Ela passou o resto do dia em casa, estudando as condições da rede e recebendo informações sobre os acontecimentos minuto a minuto.
Após o blecaute, o Planalto achou mais prudente deixar que outros membros do governo filtrassem os primeiros ataques da oposição. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e o diretor-geral brasileiro de Itaipu Binacional, Jorge Samek, foram encarregados de prestar os esclarecimentos na área técnica. Para as reações políticas, entraram em cena o presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), e os líderes do PT e do governo na Câmara e no Senado.
Fonte: R7
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