sábado, 31 de julho de 2010

E tome choro no PiG


A ultraconservadora Marisa Gibson, do Diário de Pernambuco, é mais uma do PiG que está desesperada com a iminente derrota de José Serra.Gibson é daquelas que preferem o votar no satanás a engolir Dilma Rousseff.


Ainda fora do embate

A senadora Marina Silva (PV), candidata a presidente da República, não é fustigada por nenhum adversário, consegue arrancar aplausos dos mais duros empresários, é a alternativa para quem não quer ver nem Dilma Rousseff (PT) nem José Serra (PSDB) na Presidência da República, tem uma trajetória de vida interessante, é respeitada nacional e internacionalmente na sua área - Meio Ambiente -, mas não consegue se inserir no debate da sucessão presidencial. Marina tem algo em torno de 10% de intenção de voto, em praticamente todas as pesquisas eleitorais, o que significa mais de 13 milhões de votos, mas é como se a candidata não existisse. Quando se discute eleição presidencial, todas as atenções convergem para Dilma e Serra, tanto para elogiar como para criticar. E a dois meses da eleição, a candidata do Partido Verde nem ameaça Dilma nem ajuda Serra. Talvez, se Marina tivesse um marketing mais agressivo, sua candidatura quem sabe já seria, de fato, uma alternativa. Bem, o problema das candidaturas de partidos menores e tidos como politicamente corretos, é que seus integrantes querem ser mais virtuosos que os adversários e se esquecem que eleição não é uma maratona sobre virtudes. É uma guerra pelo poder. Já está mais do que evidente que a garra que Marina mostrou ao Brasil e ao mundo defendendo suas convicções no Ministério do Meio Ambiente, não é a mesma da candidata. Quem vê Marina nesta campanha eleitoral, custa a acreditar que ela tenha sobrevivido ao trovão petista chamado Dilma Rousseff. Diante deste cenário é difícil se fazer uma previsão do que acontecerá com a candidatura de Marina nos próximos dias, quando a debate eleitoral tende a se agudizar entre Dilma e Serra, numa polarização já estabelecida há bastante tempo. É possível que ela cresça mais um pouco, abrindo a possibliidade de um segundo turno, mas também ela pode ser literalmente engolida. E, se isso acontecer, a eleição será decidida no primeiro turno, com mais chances para a candidata petista.

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