O Estado de S.Paulo
A vida do montador de acessórios de automóveis Rodrigo Campos Roque, de 23 anos, ficou "muito complicada" depois de ter sido agredido pelo governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), aliado de José Serra, na quarta-feira.
Puccinelli distribuía panfletos durante caminhada, acompanhado de assessores, quando deu um tapa de mão aberta no rosto do rapaz. Rodrigo teria dito saber pelos jornais que "o governador é ladrão".
"Fui levado para a delegacia de pronto atendimento comunitário e obrigado a assinar um boletim de ocorrência policial por injúria real contra o governador", conta. Ele diz ter chegado ao local por volta das 20 horas e só ter sido liberado após assinar o documento, às 2 horas da manhã de quinta. Ontem, ainda com os sinais de algemas nos pulsos, o rapaz foi fazer exame de corpo de delito no Instituto de Medicina e Odontologia Legal. A iniciativa faz parte da luta que está travando para registrar a ocorrência como vítima. "Ninguém está conseguindo reverter o B.O.", afirma. "Para a polícia eu sou um infrator e acabou."
Rodrigo passou o dia de ontem percorrendo gabinetes de autoridades policiais, ao lado de membros do Centro de Defesa dos Direitos Humano (CDHU). Foi atendido na OAB-MS, cujo presidente, Leonardo Duarte, achou "absurda" sua situação.
No CDHU, o rapaz detalhou o episódio. Afirmou que o governador lhe deu um papel e disse: "Vocês veem aí que os jornais só falam bem de mim." Rodrigo replicou: "Alguns jornais falam que o senhor rouba também."
Duarte enviou ofício à direção da Polícia Civil pedindo esclarecimentos. Assim que possível, vai acionar o Ministério Público Estadual para avaliar a questão.
Rodrigo afirma ter várias testemunhas de que apenas tentou se livrar da agressão. "Ele colocou uma das mãos sobre meu ombro direito e apertou muito. Senti uma dor muito forte, e o governador me deu um tapão na cara."
Puccinelli distribuía panfletos durante caminhada, acompanhado de assessores, quando deu um tapa de mão aberta no rosto do rapaz. Rodrigo teria dito saber pelos jornais que "o governador é ladrão".
"Fui levado para a delegacia de pronto atendimento comunitário e obrigado a assinar um boletim de ocorrência policial por injúria real contra o governador", conta. Ele diz ter chegado ao local por volta das 20 horas e só ter sido liberado após assinar o documento, às 2 horas da manhã de quinta. Ontem, ainda com os sinais de algemas nos pulsos, o rapaz foi fazer exame de corpo de delito no Instituto de Medicina e Odontologia Legal. A iniciativa faz parte da luta que está travando para registrar a ocorrência como vítima. "Ninguém está conseguindo reverter o B.O.", afirma. "Para a polícia eu sou um infrator e acabou."
Rodrigo passou o dia de ontem percorrendo gabinetes de autoridades policiais, ao lado de membros do Centro de Defesa dos Direitos Humano (CDHU). Foi atendido na OAB-MS, cujo presidente, Leonardo Duarte, achou "absurda" sua situação.
No CDHU, o rapaz detalhou o episódio. Afirmou que o governador lhe deu um papel e disse: "Vocês veem aí que os jornais só falam bem de mim." Rodrigo replicou: "Alguns jornais falam que o senhor rouba também."
Duarte enviou ofício à direção da Polícia Civil pedindo esclarecimentos. Assim que possível, vai acionar o Ministério Público Estadual para avaliar a questão.
Rodrigo afirma ter várias testemunhas de que apenas tentou se livrar da agressão. "Ele colocou uma das mãos sobre meu ombro direito e apertou muito. Senti uma dor muito forte, e o governador me deu um tapão na cara."
Nenhum comentário:
Postar um comentário