Bateu o desepero na campanha da oposição e o candidato da direita, o tucano José Serra, assumiu de vez sua face conservadora e retrógrada. A senha para a enxurrada de ameaças e mentiras foi a entrevista em que o vice Índio da Costa (DEM-RJ) acusou o PT de ligação com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia e com o narcotráfico, mentira prontamente avalizada por Serra e pelo alto tucanato.
Os tucanos, que não tem sequer a coragem de deixar claro para os brasileiros o neoliberalismo e privatismo do programa que pretendem aplicar na remota hipótese de voltarem à Presidência da República, estão sem discurso. E a saída que encontraram é a difusão de acusações mentirosas para fomentar o medo e abocanhar, esperam, alguns votos a mais em outubro.
Não vai dar certo, até porque medo, mesmo, quem inspira é a direita neoliberal e seu candidato destemperado. Temor da volta ao Palácio do Planalto do mesmo programa nefasto que infelicitou o país nos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, que foram de retrocesso, prostração nacional, em que aquele governo agiu como um autêntico vice-reinado colonial, subordinando o Brasil aos ditames dos governos dos EUA e da União Européia, com graves consequências para a economia, que estagnou, e para o povo, que empobreceu.
Não custa lembrar alguns episódios. Em maio de 2000, o governo tucano de Fernando Henrique Cardoso, do qual José Serra era ministro, assinou em Washington um acordo cedendo aos Estados Unidos, por um aluguel irrisório, a base de Alcântara. Pelo acordo, abria mão da soberania nacional sobre o território da base, que passava ao controle estadunidense, e comprometia-se inclusive a só usar o dinheiro do aluguel em atividades autorizadas pelos americanos.
Foi a resistência das forças de esquerda que estavam em oposição ao governo neoliberal, como o PCdoB, o PT, o PDT entre outros partidos, aliados a militares nacionalistas e ao movimento social (UNE, MST, etc.), que impediu a consumação daquela infâmia, e o acordo acabou não sendo aprovado pelo Congresso Nacional, apesar de toda a pressão exercida pelo então presidente da República, FHC, sobre os parlamentares.
Outro episódio que ilustra a política antidemocrática e antipopular do governo neoliberal do qual José Serra fazia parte foi a severa repressão contra a greve dos petroleiros, em maio de 1995, só igualada à política antigrevista da ditadura militar. Foi tratada à base da demissão de grevistas e do estrangulamento econômico através da aplicação de inúmeras multas do sindicato dos petroleiros.
O governo do qual José Serra fazia parte repetia, no Brasil, a mesma tática usada na Inglaterra por Margareth Thatcher e nos EUA por Ronald Reagan para derrotar os trabalhadores e impor seus programas privatizantes - destruir os sindicatos, como Thatcher fez com os mineiros de carvão e Reagan com os controladores de vôo.
Um terceiro episódio é recente, mas demonstra a mesma sanha antidemocrática. No início de julho, o jornalista Heródoto Barbeiro foi demitido do programa Roda Viva, na TV Cultura. Existem fortes suspeitas de que sua cabeça foi decepada a pedido do campeão do medo. Afinal, ao entrevistar José Serra naquele programa, dois dias antes, Heródoto colocou o ex-governador paulista contra a parede ao inquiri-lo sobre as extorsivas taxas do pedágio nas rodovias de São Paulo - que aliás já valeram a Serra o apelido de "Zé do Pedágio".
São fatos, estes sim, de dar medo. E que, na improvável hipótese da vitória de Serra em outubro, passarão a comandar a ação do governo contra os movimentos sociais, os trabalhadores e a soberania nacional. É o que a atual safra de injúrias indica. Serra mostrou o desejo de criminalizar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra; de abandonar o Mercosul e reativar a Alca que foi congelada justamente como resultado de uma opção soberana do governo Lula; de investir contra a integração da América do Sul atacando a Venezuela, a Bolívia e o Paraguai; e por aí vai.
É um rumo que os brasileiros já experimentaram e não querem mais. A eleição de 2002 foi o pleito da esperança que venceu o medo; a de 2010 será a da confiança que derrotará o medo. Confiança na continuidade e no avanço. A agenda brasileira mudou desde 2003, com Lula na presidência. O crescimento voltou, mesmo com a grave crise econômica mundial; a renda do trabalhador cresceu, o mercado interno se fortaleceu e a produção alcança níveis inéditos nas últimas décadas. O Brasil expulsou o FMI, reassumiu sua soberania e é respeitado no mundo como nunca fora até então. Há um programa de desenvolvimento que promoveu as mudanças e, no próximo mandato, vai avançar. Os eleitores não vão trocar este programa marcado por êxitos pela pregação do falido medo que esconde o neoliberalismo. Vão eleger Dilma presidente. Editorial do Portal Vermelho.
Os tucanos, que não tem sequer a coragem de deixar claro para os brasileiros o neoliberalismo e privatismo do programa que pretendem aplicar na remota hipótese de voltarem à Presidência da República, estão sem discurso. E a saída que encontraram é a difusão de acusações mentirosas para fomentar o medo e abocanhar, esperam, alguns votos a mais em outubro.
Não vai dar certo, até porque medo, mesmo, quem inspira é a direita neoliberal e seu candidato destemperado. Temor da volta ao Palácio do Planalto do mesmo programa nefasto que infelicitou o país nos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, que foram de retrocesso, prostração nacional, em que aquele governo agiu como um autêntico vice-reinado colonial, subordinando o Brasil aos ditames dos governos dos EUA e da União Européia, com graves consequências para a economia, que estagnou, e para o povo, que empobreceu.
Não custa lembrar alguns episódios. Em maio de 2000, o governo tucano de Fernando Henrique Cardoso, do qual José Serra era ministro, assinou em Washington um acordo cedendo aos Estados Unidos, por um aluguel irrisório, a base de Alcântara. Pelo acordo, abria mão da soberania nacional sobre o território da base, que passava ao controle estadunidense, e comprometia-se inclusive a só usar o dinheiro do aluguel em atividades autorizadas pelos americanos.
Foi a resistência das forças de esquerda que estavam em oposição ao governo neoliberal, como o PCdoB, o PT, o PDT entre outros partidos, aliados a militares nacionalistas e ao movimento social (UNE, MST, etc.), que impediu a consumação daquela infâmia, e o acordo acabou não sendo aprovado pelo Congresso Nacional, apesar de toda a pressão exercida pelo então presidente da República, FHC, sobre os parlamentares.
Outro episódio que ilustra a política antidemocrática e antipopular do governo neoliberal do qual José Serra fazia parte foi a severa repressão contra a greve dos petroleiros, em maio de 1995, só igualada à política antigrevista da ditadura militar. Foi tratada à base da demissão de grevistas e do estrangulamento econômico através da aplicação de inúmeras multas do sindicato dos petroleiros.
O governo do qual José Serra fazia parte repetia, no Brasil, a mesma tática usada na Inglaterra por Margareth Thatcher e nos EUA por Ronald Reagan para derrotar os trabalhadores e impor seus programas privatizantes - destruir os sindicatos, como Thatcher fez com os mineiros de carvão e Reagan com os controladores de vôo.
Um terceiro episódio é recente, mas demonstra a mesma sanha antidemocrática. No início de julho, o jornalista Heródoto Barbeiro foi demitido do programa Roda Viva, na TV Cultura. Existem fortes suspeitas de que sua cabeça foi decepada a pedido do campeão do medo. Afinal, ao entrevistar José Serra naquele programa, dois dias antes, Heródoto colocou o ex-governador paulista contra a parede ao inquiri-lo sobre as extorsivas taxas do pedágio nas rodovias de São Paulo - que aliás já valeram a Serra o apelido de "Zé do Pedágio".
São fatos, estes sim, de dar medo. E que, na improvável hipótese da vitória de Serra em outubro, passarão a comandar a ação do governo contra os movimentos sociais, os trabalhadores e a soberania nacional. É o que a atual safra de injúrias indica. Serra mostrou o desejo de criminalizar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra; de abandonar o Mercosul e reativar a Alca que foi congelada justamente como resultado de uma opção soberana do governo Lula; de investir contra a integração da América do Sul atacando a Venezuela, a Bolívia e o Paraguai; e por aí vai.
É um rumo que os brasileiros já experimentaram e não querem mais. A eleição de 2002 foi o pleito da esperança que venceu o medo; a de 2010 será a da confiança que derrotará o medo. Confiança na continuidade e no avanço. A agenda brasileira mudou desde 2003, com Lula na presidência. O crescimento voltou, mesmo com a grave crise econômica mundial; a renda do trabalhador cresceu, o mercado interno se fortaleceu e a produção alcança níveis inéditos nas últimas décadas. O Brasil expulsou o FMI, reassumiu sua soberania e é respeitado no mundo como nunca fora até então. Há um programa de desenvolvimento que promoveu as mudanças e, no próximo mandato, vai avançar. Os eleitores não vão trocar este programa marcado por êxitos pela pregação do falido medo que esconde o neoliberalismo. Vão eleger Dilma presidente. Editorial do Portal Vermelho.
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