Como já foi dito aqui, uma das funções das pesquisas Datafolha e Ibope, na minha opinião, é evitar a sangria dos investimentos na campanha de José Serra, bem como a debandada geral do seu barco furado.
Mas pode haver outra função. Que só de considerar hipoteticamente, sinto calafrios. Pode ser uma orquestração de distorções que deixa uma “porta aberta” para a possibilidade golpista adentrar na eleição. Pois, mantendo-se a ficção do empate técnico, os dois institutos legitimariam uma vitória de Serra – fraudada eletronicamente – dando-lhe 50% mais alguns dos votos válidos num eventual segundo turno. “Incontestável”, diriam os demotucanos e sua mídia – “os institutos mais ‘confiáveis’ já vinham fazendo essa projeção há muito tempo”, “Vox Populi e Sensus são claramente à favor do PT” etc. Como questionar um resultado se não existe a possibilidade de “recontagem” dos votos nem contraprova de papel em urna convencional?
Num mundo onde a informática evolui na velocidade da luz; onde controles remotos, conexões sem fio e outras “magicas virtuais” são realidade até em brinquedos; onde hackers e programas antivírus são faces da mesma moeda na indústria da proteção aos computadores pessoais; e onde os computadores, por mais protegidos que pareçam estar, sempre oferecem brechas para a invasão de vírus – não é exagero supor que pode-se invadir urnas eletrônicas com programas maliciosos que se instalam, fazem o “serviço” e desaparecem sem deixar rastros…
Mas, deixando a paranóia de lado – confiando na representação do Movimento dos Sem Mídia junto à Justiça Eleitoral e Polícia Federal e contando com a comunidade internacional de olho no processo eleitoral brasileiro – as novas pesquisas devem consolidar a vantagem de Dilma Rousseff, como já adiantou o Vox Populi que o Sensus confirmará. E, pelo andar da carruagem, Dilma chegará à reta final bastante confortável. (Que o digam as pesquisas internas dos partidos, que produzem crises nervosas em Serra e sorrisos de orelha a orelha em Lula…) Sua vantagem sobre Serra estará próxima da pontuação de Marina Silva. Não terá motivo algum para descer ao nível rasteiro e ardiloso de seu adversário que virá aos debates cão raivoso, armado até os dentes depois do fracasso de baboseiras como “Um estado cada vez melhor” e “Trabalhando por você”, veiculadas maciçamente na TV – e que só colam no mesmo rebanho paulista, lobotomizado há mais de uma geração pela presença invulnerável do PSDB em seu governo.
A essa altura, restando pouco mais de dois meses, o objetivo do PSDB e seu lodoso aliado, passou a ser, acima de tudo, garantir a sobrevida de um segundo turno. Tempo para que um “milagre” aconteça ou que seja “criado”. Por esta razão, a dupla Zé Pedágio & Indiozinho – refugo máximo da direita retrógrada nas “paradas eletivas” – e seus parceiros jornaleiros de câmeras em punho, insistem em chamar Dilma e o PT para o lamaçal de sua arena onde sentem-se “em casa” para a brigar e rolar a vontade. Fundamental para sua sobrevivência será manterem o bate-boca e a polêmica nos noticiários. Seja como vilões ou heróis. Tanto faz.
Dilma e o PT continuarão sendo acusados de terem ligações e serem produtores ou reféns de uma lista clássica de ícones do mal. Acusações requentadas nas mesmas panelas de 2002 e 2006. Os ataques serão precisos, sincronizados às manchetes do dia seguinte e aos produtores de factóides que se empenharão em sustentar as matérias nos destaques da mídia semanalmente.
Diante de tudo isso, resta a todos que simpatizam com o projeto de continuidade e aprofundamento da democracia social conquistada no governo Lula, construírem trincheiras respondendo às calúnias e baixarias veiculadas pelo PIG. Mais do que na Internet – onde diversas ferramentas permitem enfrentar agressões e agressores – as ações devem transpor o espaço virtual para alcançar o dia-a-dia, no ambiente familiar, nos relacionamentos sociais e no trabalho.
É preciso proteger e vitaminar o maior de todos os bens que possuímos atualmente: o estado de direito democrático. Pois, em recentes comentários aparentemente despretenciosos, alguns juízes chegaram a sugerir a possibilidade jurídica de impugnar a candidatura Dilma Rousseff. Isso pode ter sido apenas um balão de ensaio para “sentir” a receptividade da platéia. Não fossem a estupenda avaliação positiva de Lula, seu prestígio internacional e o sólido crescimento de sua candidata, o golpe do tapetão teria chances de ir adiante…
Além do futuro do Brasil, as eleições deste ano representam o futuro do continente. A América do Sul ainda trata das feridas causadas pelas ditaduras sangrentas que vitimaram seus povos no passado recente. E a vitória de Dilma fortalecerá suas democracias frente à sombra ameaçadora da mesma direita que apoiou os vários golpes militares no continente, como expôs, pleno de razão, Rodrigo Vianna em seu blog.
Mas pode haver outra função. Que só de considerar hipoteticamente, sinto calafrios. Pode ser uma orquestração de distorções que deixa uma “porta aberta” para a possibilidade golpista adentrar na eleição. Pois, mantendo-se a ficção do empate técnico, os dois institutos legitimariam uma vitória de Serra – fraudada eletronicamente – dando-lhe 50% mais alguns dos votos válidos num eventual segundo turno. “Incontestável”, diriam os demotucanos e sua mídia – “os institutos mais ‘confiáveis’ já vinham fazendo essa projeção há muito tempo”, “Vox Populi e Sensus são claramente à favor do PT” etc. Como questionar um resultado se não existe a possibilidade de “recontagem” dos votos nem contraprova de papel em urna convencional?
Num mundo onde a informática evolui na velocidade da luz; onde controles remotos, conexões sem fio e outras “magicas virtuais” são realidade até em brinquedos; onde hackers e programas antivírus são faces da mesma moeda na indústria da proteção aos computadores pessoais; e onde os computadores, por mais protegidos que pareçam estar, sempre oferecem brechas para a invasão de vírus – não é exagero supor que pode-se invadir urnas eletrônicas com programas maliciosos que se instalam, fazem o “serviço” e desaparecem sem deixar rastros…
Mas, deixando a paranóia de lado – confiando na representação do Movimento dos Sem Mídia junto à Justiça Eleitoral e Polícia Federal e contando com a comunidade internacional de olho no processo eleitoral brasileiro – as novas pesquisas devem consolidar a vantagem de Dilma Rousseff, como já adiantou o Vox Populi que o Sensus confirmará. E, pelo andar da carruagem, Dilma chegará à reta final bastante confortável. (Que o digam as pesquisas internas dos partidos, que produzem crises nervosas em Serra e sorrisos de orelha a orelha em Lula…) Sua vantagem sobre Serra estará próxima da pontuação de Marina Silva. Não terá motivo algum para descer ao nível rasteiro e ardiloso de seu adversário que virá aos debates cão raivoso, armado até os dentes depois do fracasso de baboseiras como “Um estado cada vez melhor” e “Trabalhando por você”, veiculadas maciçamente na TV – e que só colam no mesmo rebanho paulista, lobotomizado há mais de uma geração pela presença invulnerável do PSDB em seu governo.
A essa altura, restando pouco mais de dois meses, o objetivo do PSDB e seu lodoso aliado, passou a ser, acima de tudo, garantir a sobrevida de um segundo turno. Tempo para que um “milagre” aconteça ou que seja “criado”. Por esta razão, a dupla Zé Pedágio & Indiozinho – refugo máximo da direita retrógrada nas “paradas eletivas” – e seus parceiros jornaleiros de câmeras em punho, insistem em chamar Dilma e o PT para o lamaçal de sua arena onde sentem-se “em casa” para a brigar e rolar a vontade. Fundamental para sua sobrevivência será manterem o bate-boca e a polêmica nos noticiários. Seja como vilões ou heróis. Tanto faz.
Dilma e o PT continuarão sendo acusados de terem ligações e serem produtores ou reféns de uma lista clássica de ícones do mal. Acusações requentadas nas mesmas panelas de 2002 e 2006. Os ataques serão precisos, sincronizados às manchetes do dia seguinte e aos produtores de factóides que se empenharão em sustentar as matérias nos destaques da mídia semanalmente.
Diante de tudo isso, resta a todos que simpatizam com o projeto de continuidade e aprofundamento da democracia social conquistada no governo Lula, construírem trincheiras respondendo às calúnias e baixarias veiculadas pelo PIG. Mais do que na Internet – onde diversas ferramentas permitem enfrentar agressões e agressores – as ações devem transpor o espaço virtual para alcançar o dia-a-dia, no ambiente familiar, nos relacionamentos sociais e no trabalho.
É preciso proteger e vitaminar o maior de todos os bens que possuímos atualmente: o estado de direito democrático. Pois, em recentes comentários aparentemente despretenciosos, alguns juízes chegaram a sugerir a possibilidade jurídica de impugnar a candidatura Dilma Rousseff. Isso pode ter sido apenas um balão de ensaio para “sentir” a receptividade da platéia. Não fossem a estupenda avaliação positiva de Lula, seu prestígio internacional e o sólido crescimento de sua candidata, o golpe do tapetão teria chances de ir adiante…
Além do futuro do Brasil, as eleições deste ano representam o futuro do continente. A América do Sul ainda trata das feridas causadas pelas ditaduras sangrentas que vitimaram seus povos no passado recente. E a vitória de Dilma fortalecerá suas democracias frente à sombra ameaçadora da mesma direita que apoiou os vários golpes militares no continente, como expôs, pleno de razão, Rodrigo Vianna em seu blog.
Do Blog O que será que me dá?, do amigo Roni Chira.
2 comentários:
Vamos ficar em alerta! Essa possibilidade poderá está nas mentes dos golpistas. Há muito tempo, quando as pesquisas apontavam o traquino na frente, eu imaginava, como é que pode, tenho certeza absoluta que o povo brasileiro não esqueceu o governo que os PSDBESTAS fizeram, tal retorno seria um pesadelo, e privilégio somente das elites entreguistas. Poderá sim, haver fraude nas urnas, vamos ficar em alerta, pois eleição se ganha no voto.
Junior, isso mesmo, alerta maximo.
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