Mayara Petruso poderia ser uma viajante do túnel do tempo, vinda diretamente da Alemanha dos anos 30. Ou uma personagem saída do “minuto do ódio” de Orwell, em “1984″. Mas, para nossa tristeza, é uma brasileira do século 21. Essa moça representa as centenas de jovens, filhotes da classe média alta paulistana, idiotizados por uma mídia obscena e decadente. Seu habitat natural é um imenso Big Brother cravado nos Shopping Centers, nas baladas, boutiques e sorveterias dos jardins paulistanos. Encaram as eleições como se fossem um concurso de sacanagem onde vale tudo e só o mais forte deve sobreviver. Vivem na névoa da mediocridade, no topo da pirâmide social, e seus ideais mais profundos são: trocar de carro e viajar para a Europa nas férias. São, enfim, o orgulho dos Marinhos, Frias, Civitas e Mesquitas que cresceram e formaram o lobby das comunicações atual, apoiando a ditadura militar entre 1964 e 1985.
Em 89 – quando, enfim, tivemos eleições diretas – os lobistas do PIG fabricaram a primeira fraude e batizaram de “Collor – O caçador de Marajás”. Depois, emendaram com “FHC – O pai do Real”. Ambos moldados na “Casa Grande” e fracassados. O PIG dourou a pílula e FHC saiu como o responsável pela “estabilidade” aos olhos dos meninos dos jardins paulistanos. Recessão? Desemprego? Arrocho salarial? Dívida externa? Isso não existe no dicionário deles. Lula foi um “tropeço inevitável”, vindo da Senzala, que deu certo. Muito certo. Mesmo sendo o saco de pancadas dessa gente durante os 8 anos de seu governo.
Findo o prazo de validade do atual governo, essa mídia agarrou-se à campanha de José Serra praticando um jornalismo de esgoto, certos de que retomariam o curso “normal” da história. O site do PSDB recrutou centenas de voluntários dispostos a “dar a vida pela causa” e contratou um exército de mercenários digitais. Certamente a turma da Mayara Petruso se “alistou”. A ficha falsa da Folha foi a senha que resultou num bolo nazi-fascista de calunias, machismo e difamação contra Dilma Rousseff, Lula e o PT.
Enquanto Serra enrolava na superfície, o caldo do ódio viajava no subsolo, nas veias da Internet, lançado por essa tropa às caixas postais, Orkut e Facebook de milhares de pessoas. Foi montada ainda, uma “central de calunias” que se encarregou de criar doses diárias de variações sobre o mesmo tema para serem veiculadas:
“O eleitor que vota em Serra é esclarecido. Logo, odeia nordestinos, comunistas, homossexuais, feministas e ateus. Logo, quem vota na Dilma do PT, ama a todos estes. Logo, votar na Dilma do PT é eleger o demônio!”
Dá pra imaginar o que seria se tivessem êxito? Não ouso sequer pronunciar. A jovem Mayara Petruso e os obtusos que a seguiram no Twitter, deram uma amostra… Nazismo, Fascismo, TFP e Ku Klux Klan são alguns exemplos das ideologias adaptadas à campanha de Serra que foram veiculadas desde o início do ano. E Veja, Folha, Estadão e Globo deram-lhes consistência e credibilidade.
Em 89 – quando, enfim, tivemos eleições diretas – os lobistas do PIG fabricaram a primeira fraude e batizaram de “Collor – O caçador de Marajás”. Depois, emendaram com “FHC – O pai do Real”. Ambos moldados na “Casa Grande” e fracassados. O PIG dourou a pílula e FHC saiu como o responsável pela “estabilidade” aos olhos dos meninos dos jardins paulistanos. Recessão? Desemprego? Arrocho salarial? Dívida externa? Isso não existe no dicionário deles. Lula foi um “tropeço inevitável”, vindo da Senzala, que deu certo. Muito certo. Mesmo sendo o saco de pancadas dessa gente durante os 8 anos de seu governo.
Findo o prazo de validade do atual governo, essa mídia agarrou-se à campanha de José Serra praticando um jornalismo de esgoto, certos de que retomariam o curso “normal” da história. O site do PSDB recrutou centenas de voluntários dispostos a “dar a vida pela causa” e contratou um exército de mercenários digitais. Certamente a turma da Mayara Petruso se “alistou”. A ficha falsa da Folha foi a senha que resultou num bolo nazi-fascista de calunias, machismo e difamação contra Dilma Rousseff, Lula e o PT.
Enquanto Serra enrolava na superfície, o caldo do ódio viajava no subsolo, nas veias da Internet, lançado por essa tropa às caixas postais, Orkut e Facebook de milhares de pessoas. Foi montada ainda, uma “central de calunias” que se encarregou de criar doses diárias de variações sobre o mesmo tema para serem veiculadas:
“O eleitor que vota em Serra é esclarecido. Logo, odeia nordestinos, comunistas, homossexuais, feministas e ateus. Logo, quem vota na Dilma do PT, ama a todos estes. Logo, votar na Dilma do PT é eleger o demônio!”
Dá pra imaginar o que seria se tivessem êxito? Não ouso sequer pronunciar. A jovem Mayara Petruso e os obtusos que a seguiram no Twitter, deram uma amostra… Nazismo, Fascismo, TFP e Ku Klux Klan são alguns exemplos das ideologias adaptadas à campanha de Serra que foram veiculadas desde o início do ano. E Veja, Folha, Estadão e Globo deram-lhes consistência e credibilidade.
Na década de 30, Hitler induziu um povo com auto-estima arrasada e economia em frangalhos a acreditar que eram uma “raça superior”, destinada a dominar o planeta e escravizar o “resto impuro” da humanidade. Em nossa versão, Serra comandou um movimento de “massas cheirosas” que tomou emprestados os eleitores de Marina Silva, alcançou o segundo turno e sentiu-se maior do que realmente era. Maior a altura, maior o tombo, maior a revolta pelo fracasso.
A diferença entre o povo alemão que seguiu Hitler e nossos neonazistazinhos de araque, é que, em nosso caso, só existe a decadência moral de uma elite paulistana na qual este punhado de trogloditas se espelha. Não temos crise econômica e a grande maioria do povo brasileiro tem em suas raízes culturais as marcas de Rui Barbosa, Jorge Amado, Castro Alves, Guimarães Rosa, João Ubaldo Ribeiro, João Cabral de Melo Neto, Raquel de Queiroz, Gonçalves Dias, José de Alencar, José Lins Rego, Ariano Suassuna, Manuel Bandeira, Graciliano Ramos, Aurélio Buarque de Holanda, Gilberto Freyre, Glauber Rocha, João Gilberto, Dorival Caymmi, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Sivuca, Raul Seixas, Gal Costa, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethania, Torquato Neto, Tom Zé, Hermeto Pascoal, Alceu Valença, Fagner, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, Chiclete com Banana, João do Vale, Zeca Baleiro, Alcione, Chico Science, Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Pitty etc – todos nordestinos!
O ódio racial ou regional jamais teve relevância em nossa sociedade. Quem não admite que os 190 milhões de brasileiros sejam governados por um operário, não são os 44 milhões de eleitores que votaram em Serra. As pesquisas não cansam de repetir: 83% aprovam Lula e 14% o consideram regular. E somados, estes 97% da população brasileira certamente não odeiam nordestinos ou qualquer outro grupo social.
Portanto, estamos falando dos 3% que consideram o governo Lula péssimo. E, na verdade, uma minoria destes. Porque não dá pra acreditar que estes 6 milhões de brasileiros carreguem todo este ódio no coração. É muita gente pra muita mesquinhez.
Essa turminha de neonazistas, que disseminou ódio e racismo pela Internet, é caso de polícia (talvez a polícia de São Paulo, que recebe os – PSDB, “Piores Salários Do Brasil” – tivesse um enorme prazer de botar a mão nestes engomadinhos). Devem ser rastreados, identificados e algemados assim como se faz com pedófilos e estelionatários que infestam a rede.
Agora pretendem oficializar o que chamam de “São Paulo para os paulistas“. Em seguida, os debilóides pretendem criar o movimento “Juventude Paulistana” – uma espécie de “Movimento Cansei 2 – A missão”. E mais: se espelham – pasmem! – no Green Peace !!!!! Dá pra acreditar? Um bando de burguesinhos dos jardins paulistanos que não representa NADA. Não são porta-vozes de NINGUÉM pretende expulsar o migrantes nordestinos e outros em nome de TODA a sociedade paulista. Esquecem ou fingem não ver o fato de que Dilma recebeu 45% dos votos dos paulistas e teria sido eleita pelos brasileiros mesmo que o nordeste não participasse das eleições.
Os 16 anos de administrações do PSDB em São Paulo, voltados exclusivamente para essa elitezinha, fizeram com que se sentissem o centro do mundo. Desenvolveram viseiras mentais e culturais que lhes escondem o continente Brasil. Serra deu-lhes voz e os alimentou com rações diárias de ódio e variantes de preconceito, na esperança que crescessem e se multiplicassem. Fracassou.
Juraram de pé junto que as pesquisas eleitorais eram “compradas” pelo PT (“eu e meus amigos jamais fomos pesquisados – estas pesquisas são falsas”; “não conheço ninguém que foi pesquisado…”). Agora que o Brasil mostrou-se MUITO maior do que o bairro deles, defendem a idéia separatista. Caberiam numa balsa que poderia ficar estacionada no “alto mar” do Rio Pinheiros – separados do Brasil!
As eleições terminaram. Não há razão para mais disputas. Não podemos permitir que o câncer do ódio racista e da intolerância se alastre. Principalmente entre aqueles que não fazem a menor idéia do que foi o nazi-fascismo que gerou a Segunda Guerra Mundial ou as ditaduras que dominaram nosso continente durante mais de 25 anos.
Aliás, depois da posse da presidenta Dilma, virá o Carnaval. Virão as Escolas de Samba e os Trios Elétricos. E MILHÕES de cidadãos do Sul do país irão desfrutar o Carnaval no nordeste, não é mesmo?
Em tempo: os resultados eleitorais mostram que nenhum dos candidatos prevaleceu de forma contundente entre os eleitores de nível superior (45% / 55%). De resto, Dilma venceu em todo o país e obteve 46% no Sul: número que está longe de significar que essa região não a quer presidente.
Fonte:O que será que me dá?
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