Investigados sob suspeita de ter recebido propina da Alstom em troca de contratos públicos do governo de São Paulo, 11 pessoas e uma empresa não conseguiram provar a origem do seu patrimônio, segundo decisão da juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi.
Para comprovar se os bens têm origem lícita ou não, ela determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal desses investigados desde 1997.
Segundo reportagem de Mario Cesar Carvalho e José Ernesto Credencio, publicada nesta terça-feira pela Folha (íntegra somente para assinantes do jornal ou do UOL), a medida atinge Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado e chefe da Casa Civil do governador Mário Covas entre 1995 e 1997, e Jorge Fagali Neto, irmão do presidente do Metrô.
Marinho e Fagali Neto tiveram contas bloqueadas na Suíça por autoridades daquele país. A suspeita dos promotores suíços é que essas contas tenham recebido comissões ilícitas da Alstom.
Marinho disse que não tem nenhum fundamento a hipótese de que ele tem um patrimônio incompatível com seus rendimentos.
"Tenho renda compatível com meus bens. Não tenho só o salário de conselheiro. Tenho uma série de imóveis alugados", afirmou.
Para ele, o promotor Silvio Marques, que investiga a Alstom, parte de "uma premissa mentirosa".
O jornal não conseguiu localizar Fagali Neto. O Metrô não quis se pronunciar sobre a decisão.
Leia a reportagem completa na Folha desta terça-feira, que já está nas bancas.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Caso Alstom:só falta quebrar os dos peixões
Justiça quebra sigilos de conselheiro do TCE de São Paulo amigo de Alckmin
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Você não fala nada do PT e as roubalheiras ?? Para vc ter credibilidade, precisa falar dos dois lados, oras.
Que "roubalheiras"?! Quem faz roubalheiras são os demos-tunganos! Hellooo!!!
Postar um comentário