terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Caso Alstom:só falta quebrar os dos peixões

Justiça quebra sigilos de conselheiro do TCE de São Paulo amigo de Alckmin


Investigados sob suspeita de ter recebido propina da Alstom em troca de contratos públicos do governo de São Paulo, 11 pessoas e uma empresa não conseguiram provar a origem do seu patrimônio, segundo decisão da juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi.

Para comprovar se os bens têm origem lícita ou não, ela determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal desses investigados desde 1997.

Segundo reportagem de Mario Cesar Carvalho e José Ernesto Credencio, publicada nesta terça-feira pela Folha (íntegra somente para assinantes do jornal ou do UOL), a medida atinge Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado e chefe da Casa Civil do governador Mário Covas entre 1995 e 1997, e Jorge Fagali Neto, irmão do presidente do Metrô.

Marinho e Fagali Neto tiveram contas bloqueadas na Suíça por autoridades daquele país. A suspeita dos promotores suíços é que essas contas tenham recebido comissões ilícitas da Alstom.

Marinho disse que não tem nenhum fundamento a hipótese de que ele tem um patrimônio incompatível com seus rendimentos.

"Tenho renda compatível com meus bens. Não tenho só o salário de conselheiro. Tenho uma série de imóveis alugados", afirmou.

Para ele, o promotor Silvio Marques, que investiga a Alstom, parte de "uma premissa mentirosa".

O jornal não conseguiu localizar Fagali Neto. O Metrô não quis se pronunciar sobre a decisão.

Leia a reportagem completa na Folha desta terça-feira, que já está nas bancas.

2 comentários:

Anônimo disse...

Você não fala nada do PT e as roubalheiras ?? Para vc ter credibilidade, precisa falar dos dois lados, oras.

VERA disse...

Que "roubalheiras"?! Quem faz roubalheiras são os demos-tunganos! Hellooo!!!