Complexo Industrial e Portuário de Suape emitiu nota para desmentir informações de reportagem sobre a prisão de quatro agentes da Abin que atuavam infiltrados junto ao movimento sindical; suspeita é de que eles estariam coletando informações sobre a movimentação política do governador e virtual candidato à Presidência Eduardo Campos; no texto, o complexo portuário informa que as prisões não ocorreram e que os agentes apenas foram impedidos de ter acesso às dependências do terminal
O Complexo
Industrial e Portuário de Suape emitiu uma nota de esclarecimento em que
desmente alguns trechos da matéria publicada pela revista Veja desta semana
acerca do episódio envolvendo agentes da Agência Brasileira de Inteligência
(Abin). Na matéria, a revista traz a informação que quatro agentes haviam sido
presos pela Polícia Militar de Pernambuco quando atuavam infiltrados junto ao
movimento sindical dos portuários que ameaçavam paralisar as atividades em
função das alterações promovidas pelo Governo Federal na legislação que
regulamenta o setor.
Na ocasião, os agentes foram
identificados. A suspeita é que eles estariam coletando informações sobre a
movimentação política do governador e virtual candidato à Presidência da
República pelo PSB em 2014, Eduardo Campos. No texto, o Complexo informa que
não ocorreu nenhuma prisão durante o episódio e que os agentes apenas foram
impedidos de ter acesso às dependências do terminal.
Veja a íntegra da nota de
esclarecimento divulgada por Suape:
NOTA DE ESCLARECIMENTO 15/06/2013
Em relação à reportagem da
Veja, Edição 2.326 de 19 de junho de 2013, intitulada Quatro agentes da Abin
são presos por espionar Eduardo Campos, o Complexo Industrial Portuário de
Suape esclarece:
1. A Polícia Militar de Pernambuco não
efetuou qualquer prisão de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)
no Complexo Industrial Portuário de Suape na manhã de 11 de abril de 2013. A
Segurança Patrimonial do Porto apenas impediu a entrada dos agentes no porto
organizado, considerado como área de segurança máxima, porque eles queriam ter
acesso ao local sem identificação. O procedimento seria tomado com qualquer
cidadão que desejasse fazer o mesmo.
2. Após revelarem que eram da Abin, os
agentes insistiram em ter acesso à área sem identificação, o que não foi
permitido devido ao ISPS Code cumprido rigidamente por Suape. Trata-se de um
código internacional para a proteção de navios e instalações portuárias, criado
pela Organização Marítima Internacional (IMO), entidade vinculada à Organização
das Nações Unidas (ONU). O código foi instituído em 2002, após os atentados
terroristas de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos.
3. Mediante a negativa de liberação de
permanência no local sem a devida identificação, os agentes da Abin deixaram o
local.Brasil 247.
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