A Helena Sthephanowitz, Rede Brasil Atual,
levantou o documento original, a Petição Avulsa nº193.787/2006, em que a
Polícia Federal pedia ao Supremo autorização para investigar, por ter
identificado “transações cambiais com indícios de irregularidade” de
diversas pessoas, entre elas Eduardo Cosentino Cunha, o Eduardo Cunha.
Joaquim Barbosa, oito anos depois de feita a petição, encaminhou o
processo ao relator, que não é identificado no despacho, assim como não
há referência ao processamento como “petição”, não mais “petição
avulsa”, o que dificultou o rastreamento de seu destino.
Carlos Eduardo, no GGN, foi atrás e apurou, que o relator do caso é…Gilmar Mendes.
Gilmar recebeu o caso por sorteio depois que o Ministro Celso de Mello, dias depois de receber o processo, “se declarou suspeito por razões de foro íntimo” .
E liquidou a fatura, devolvendo tudo para a Procuradoria Geral da República, oito anos depois do pedido para investigar Cunha!
Que espetáculo!
A Polícia Federal pediu para investigar Cunha em dezembro de 2006. Estamos em 2015 e não se sabe nada sobre o processo.
Vão se completar nove anos e nada…
Nem sequer o conhecimento, pela opinião pública, do que se tratam
as “transações cambiais com indícios de irregularidade” de Eduardo
Cunha.
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