O deputado Carlos Sampaio
(PSDB-SP), que recebeu cerca de R$ 300 mil reiais de empreiteiras envolvidas na Lava Jato e que doou R$ 40 mil reais pra ele mesmo, sem ter declarado que tinha a grana na sua declaração de bens, assumiu, como é do estilo tucano, sua
cumplicidade com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ).
"Seria leviano da minha parte
afirmar que ele está envolvido. O Ministério Público ainda aguarda
informações da Suíça e ele tem, por hora, o benefício da dúvida", disse
ele.
Ao contrário do que diz Sampaio,
as informações da Suíça já chegaram ao Brasil. Cunha já teve quatro
contas bancárias bloqueadas na Suíça, com depósitos que somavam cerca de
R$ 20 milhões.
Nenhuma das contas foi declarada à
Receita Federal. Além disso, o presidente da Câmara mentiu aos
parlamentares, ao negar que mantivesse depósitos no exterior.
O posicionamento de Sampaio, no
entanto, serve para comprovar mais uma vez a hipocrisia tucana: um dos
líderes do golpe contra Dilma por 'pedaladas fiscais' fecha os olhos
para a montanha de dinheiro de Cunha na Suíça.
Sampaio afirmou, ainda, ter
confiança em Cunha.
"Temos um comportamento de confiança mútua
construída em razão da postura de correção que ele vem adotando com as
oposições", disse ele.
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