Justiça suspende investigação na Receita do Paraná
E um partido de corrupto desse ainda quer governar o Brasil.Quer para abafar todo tipo de praticada pelos tucanos corruptos.
O Tribunal de Justiça do Paraná suspendeu,
nesta quinta-feira (8), a ação que julga um esquema milionário de
corrupção na Receita Estadual, investigado na Operação Publicano.
O órgão entendeu que, por haver menção a dois deputados estaduais em
delações premiadas feitas na investigação, é obrigatório que o caso seja
julgado pela segunda instância –já que os parlamentares têm foro
privilegiado.
A decisão, em caráter liminar, é do desembargador Luiz Sérgio Neiva
de Lima Vieira. O Gaeco (Grupo de Combate ao Crime Organizado) em
Londrina, responsável pelas investigações, diz que a liminar é "absurda"
e vai recorrer.
Esta é a segunda vez nos últimos meses que uma operação contra a
corrupção no Paraná é suspensa pelo Tribunal de Justiça. A primeira, em
agosto, envolveu a Operação Voldemort, que investiga uma fraude à
licitação envolvendo o primo do governador Beto Richa (PSDB), Luiz Abi
Antoun.
O esquema investigado pela Publicano cobrava propinas milionárias de
empresários em troca da anulação de dívidas com a Receita. A quadrilha
existia havia 30 anos, faturava R$ 50 milhões por ano em propinas e
abasteceu campanhas políticas no Paraná, de acordo com o Ministério
Público.
O principal delator do caso, o auditor fiscal Luiz Antônio de Souza,
mencionou os deputados estaduais Tiago Amaral (PSB) e Ratinho Júnior
(PSC) –este, atual secretário de Desenvolvimento Urbano do Paraná.
O promotor Jorge Barreto, que coordena o Gaeco em Londrina, argumenta
que todos os indícios contra agentes com foro privilegiado foram
encaminhados à Procuradoria-Geral de Justiça, a quem compete investigar
políticos com mandato.
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