sábado, 30 de agosto de 2014

O programa econômico de Marina é o do PSDB piorado



Por Carlos Alberto Carlão de Oliveira 


"Transcrevo o trecho do programa, que são os eixos diretrizes para as decisões referentes aos pontos abordados:



- "independência do Banco Central" (ora, os assessores econômicos de Marina são os donos do Itaú e seu consultor André Lara Rezende, o mentor do confisco da poupança de Collor);

- "redução de gastos públicos para elevar o superávit primário" (isto é, diminuir investimentos em programas sociais e até de investimentos públicos em obras de infraestrutura, à semelhança do que fez FHC em 8 anos sem implantar uma universidade, sem construir um estaleiro, sem fazer uma usina hidrelétrica, sem duplicar uma rodovia federal e sem construir um palmo de ferrovia);

- "trabalhar com metas de inflação sem o controle de preços" (então, o controle será através do desemprego, do arrocho e do aumento de preços, tal como fez o governo tucano de FHC - está na bíblia do neoliberalismo!);

- "acabar com a maquiagem das contas" e "corrigir os preços administrativos" (quer dizer, aumentar os preços da gasolina, da energia e outros serviços públicos);

- "aumentar a competição internacional em todos os setores" (trocando em miúdos, que vá às favas a indústria nacional) etc.

Acesse o link do programa da candidata e confira à p. 45, Eixo 2 - Economia, onde se lê:

"Recuperar o tripé macroeconômico básico, que implica:

1) trabalhar com metas de inflação críveis e
respeitadas, sem recorrer a controle de preços
[...].
2) gerar o superávit fiscal necessário para assegurar
o controle da inflação [...].
3) manter a taxa de câmbio livre, sem intervenção
do Banco Central [...].
• Assegurar a independência do Banco Central o
mais rapidamente possível [...].
O modelo será mais detalhado após as eleições,
[...].
• Acabar com a maquiagem das contas, a fim de
que elas reflitam a realidade das finanças do setor
público.
• Reduzir [...] o déficit primário ou o endividamento líquido
do setor público.
• Corrigir os preços administrados [...].
• Reduzir o nível de indexação da economia.
• Criar o Conselho de Responsabilidade Fiscal
(CRF), independente e sem vinculação a nenhuma
instância de governo, que possa verificar a
cada momento o cumprimento das metas fiscais [...]
• Aumentar a competição internacional em todos
os setores [...]."
AMÉM. Viva o ultradireitismo camuflado da Marionete!

Nenhum comentário: