Ação do governo estanca crise e indústria automotiva bate recorde de vendas em 2008
O ano de 2008 fecha como o melhor da história da indústria automobilística nacional, com 4.849.497 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários vendidos. Os números foram divulgados nesta terça-feira (6) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
O desempenho revela que o boom do setor de janeiro a outubro deste ano equilibrou o resultado da crise refletida mais intensamente a partir de novembro, mês no qual a queda nas vendas foi de 22,28%.
Tal recuperação é reflexo das medidas de ajuda do governo ao setor, como a liberação de crédito ao mercado no momento em que as incertezas da crise fizeram com que os bancos “segurassem” o dinheiro para o financiamento de veículos novos e usados. Outra medida positiva foi a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados, o IPI, sobre o valor dos automóveis, fazendo com que o preço do carro popular, por exemplo, recuasse em média de R$ 2 mil.
O crescimento ao longo de todo ano de 2008 foi de 14,15% em relação a 2007, quando foram comercializadas 4.248. 275 unidades. Ao destacar somente o segmento de automóveis e comerciais leves, o crescimento foi de 14%, saltando de 2,3 milhões para 2,6 milhões.
"O resultado foi muito melhor do que a gente podia imaginar há 90 dias. A queda começou entre outubro e novembro e a ameaça era de que dezembro fosse pior que novembro. A gente esperava uma previsão de queda de 19% em 2009 em relação a 2008 e de 7% em relação a 2007. Agora, a gente já espera crescimento de 3,13% em 2009 em relação ao ano passado”, afirma Sérgio Reze, presidente da Fenabrave.
A previsão pessimista tinha fundamento, já que a venda de veículos em dezembro despencou 16,39% em relação ao mesmo período de 2007. Ainda assim, com a retomada no ritmo de vendas, o mês fechou em alta de 11,54%, quando saíram das concessionárias 345.447 veículos.
O mundo em crise
A crise mundial puxou a produção de veículos de veículos no mundo e afetou todos os investimentos feitos até então. Nos Estados Unidos, as vendas da Ford Motor caíram 31,7% em relação a 2007. Já as da GM despencaram 23%. Para a Toyota, o declínio foi de 16%, para 2,22 milhões de unidades. Nesta terça-feira (6), a montadora japonesa anunciou que vai interromper as fábricas no país por onze dias entre fevereiro e março por conta do acentuado declínio nas vendas nos Estados Unidos.
Automóveis e comerciais leves
No mês de dezembro, foram vendidas no mercado brasileiro 183.919 unidades de automóveis e comerciais leves. A expansão é de 13,6% em relação ao mês de novembro, quando foram comercializadas 166.279 unidades.
Apesar disso, a diferença em relação a dezembro de 2007 – início do boom das vendas no setor – é grande e chega a 20,49%. No período, foram vendidas 231.314 unidades.
O ano de 2008 fecha como o melhor da história da indústria automobilística nacional, com 4.849.497 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários vendidos. Os números foram divulgados nesta terça-feira (6) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
O desempenho revela que o boom do setor de janeiro a outubro deste ano equilibrou o resultado da crise refletida mais intensamente a partir de novembro, mês no qual a queda nas vendas foi de 22,28%.
Tal recuperação é reflexo das medidas de ajuda do governo ao setor, como a liberação de crédito ao mercado no momento em que as incertezas da crise fizeram com que os bancos “segurassem” o dinheiro para o financiamento de veículos novos e usados. Outra medida positiva foi a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados, o IPI, sobre o valor dos automóveis, fazendo com que o preço do carro popular, por exemplo, recuasse em média de R$ 2 mil.
O crescimento ao longo de todo ano de 2008 foi de 14,15% em relação a 2007, quando foram comercializadas 4.248. 275 unidades. Ao destacar somente o segmento de automóveis e comerciais leves, o crescimento foi de 14%, saltando de 2,3 milhões para 2,6 milhões.
"O resultado foi muito melhor do que a gente podia imaginar há 90 dias. A queda começou entre outubro e novembro e a ameaça era de que dezembro fosse pior que novembro. A gente esperava uma previsão de queda de 19% em 2009 em relação a 2008 e de 7% em relação a 2007. Agora, a gente já espera crescimento de 3,13% em 2009 em relação ao ano passado”, afirma Sérgio Reze, presidente da Fenabrave.
A previsão pessimista tinha fundamento, já que a venda de veículos em dezembro despencou 16,39% em relação ao mesmo período de 2007. Ainda assim, com a retomada no ritmo de vendas, o mês fechou em alta de 11,54%, quando saíram das concessionárias 345.447 veículos.
O mundo em crise
A crise mundial puxou a produção de veículos de veículos no mundo e afetou todos os investimentos feitos até então. Nos Estados Unidos, as vendas da Ford Motor caíram 31,7% em relação a 2007. Já as da GM despencaram 23%. Para a Toyota, o declínio foi de 16%, para 2,22 milhões de unidades. Nesta terça-feira (6), a montadora japonesa anunciou que vai interromper as fábricas no país por onze dias entre fevereiro e março por conta do acentuado declínio nas vendas nos Estados Unidos.
Automóveis e comerciais leves
No mês de dezembro, foram vendidas no mercado brasileiro 183.919 unidades de automóveis e comerciais leves. A expansão é de 13,6% em relação ao mês de novembro, quando foram comercializadas 166.279 unidades.
Apesar disso, a diferença em relação a dezembro de 2007 – início do boom das vendas no setor – é grande e chega a 20,49%. No período, foram vendidas 231.314 unidades.
Fonte:Constuindo o Brasil.
Mais uma colaboração de Nancy Lima.
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