Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência do Brasil, disse nesta sexta-feira (25) que o regime de Roberto Micheletti, instalado em Honduras com o golpe de junho, é um "governo de mentirosos". Em Pittsburgh (EUA), onde acompanhou a cúpula do G20, ele argumentou que "mentiram para o povo ao dizer que tinham destituído legalmente o presidente [Miguel Zelaya]".
"O governo hondurenho é um governo de mentirosos. Mentiram para o povo ao dizer que tinham destituído legalmente o presidente. É um governo de golpistas", disse Marco Aurélio García, em declarações à imprensa.
O assessor de Lula criticou ainda a declaração do Ministério de Relações Exteriores do governo golpista, que informou em comunicado que "a presença do senhor Zelaya na missão do Brasil em Tegucigalpa [é] um ato promovido e consentido pelo governo do Brasil".
"É evidente a intromissão do governo do senhor [Luiz Inácio] Lula da Silva nos assuntos internos de Honduras", afirmou a declaração da chancelaria, não reconhecida diplomaticamente por nenhum país.
Zelaya está na embaixada brasileira desde segunda-feira (21), quando retornou a Honduras em busca, segundo ele, de "diálogo direto" para resolver a crise causada por sua deposição, em 28 de junho passado. Os golpistas reagiram cercando a embaixada com tropas da polícia e do exército. Os 63 hondurenhos que permanecem no prédio de dois andares têm dificuldades para receber comida. Zelaya acusou os golpistas de atacarem a missão diplomática com produtos químicos.
De acordo com o 22º artigo da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, de 1961, os locais das Missões Diplomáticas (embaixadas e edifícios anexos) são invioláveis. Os agentes do Estado acreditado (que recebe a embaixada) não podem penetrar neles sem o consentimento do chefe da missão.
Da redação Vermelho, com agências
"O governo hondurenho é um governo de mentirosos. Mentiram para o povo ao dizer que tinham destituído legalmente o presidente. É um governo de golpistas", disse Marco Aurélio García, em declarações à imprensa.
O assessor de Lula criticou ainda a declaração do Ministério de Relações Exteriores do governo golpista, que informou em comunicado que "a presença do senhor Zelaya na missão do Brasil em Tegucigalpa [é] um ato promovido e consentido pelo governo do Brasil".
"É evidente a intromissão do governo do senhor [Luiz Inácio] Lula da Silva nos assuntos internos de Honduras", afirmou a declaração da chancelaria, não reconhecida diplomaticamente por nenhum país.
Zelaya está na embaixada brasileira desde segunda-feira (21), quando retornou a Honduras em busca, segundo ele, de "diálogo direto" para resolver a crise causada por sua deposição, em 28 de junho passado. Os golpistas reagiram cercando a embaixada com tropas da polícia e do exército. Os 63 hondurenhos que permanecem no prédio de dois andares têm dificuldades para receber comida. Zelaya acusou os golpistas de atacarem a missão diplomática com produtos químicos.
De acordo com o 22º artigo da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, de 1961, os locais das Missões Diplomáticas (embaixadas e edifícios anexos) são invioláveis. Os agentes do Estado acreditado (que recebe a embaixada) não podem penetrar neles sem o consentimento do chefe da missão.
Da redação Vermelho, com agências
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