Cristiane Agostine, de São Paulo
Valor Econômico - 01/07/2010
A relação do deputado federal Antonio Pedro de Siqueira Indio da Costa (DEM-RJ) com o mercado financeiro está vinculada à sua vida familiar. O vice de José Serra (PSDB) na disputa presidencial é sobrinho do presidente do Banco Cruzeiro do Sul e já teve um relacionamento com uma filha do ex-banqueiro Salvatore Cacciola. As finanças da campanha do parlamentar demonstram uma boa relação com bancos e investidores. Em 2006, quando concorreu a uma vaga na Câmara, quase metade dos R$ 838,6 mil arrecadados vieram de fontes ligadas ao mercado.
Do banco presidido por seu tio Luis Felippe Indio da Costa, o parlamentar recebeu a maior doação individual da campanha, R$ 100 mil. O vice-presidente da instituição, Luis Octavio Indio da Costa, é primo do parlamentar. Na lista de doadores figuram os bancos Itaú e Prosper, a Bolsa de Mercadorias e Futuros, além de acionistas. Entre os que contribuíram com a campanha do deputado está Richard Klein, sócio de Daniel Dantas na Santos Brasil, maior operadora de terminal de conteineres do Brasil.
O banco Cruzeiro do Sul, controlado por familiares do vice de Serra, é apontado como o segundo maior devedor do Banco Santos e responde na Justiça por uma ação de indenização de R$ 206 milhões. O processo, em segredo de justiça, baseia-se em informações do Banco Central apresentadas no relatório de encerramento da comissão de inquérito que apurou as causas da quebra do Banco Santos e a situação do caixa da instituição.
A instituição é apontada, junto com seus controladores e uma segunda empresa da qual os acionistas são proprietários, por suposta lavagem de dinheiro e desvio de recursos do banco Santos - instituição do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira. A ação foi ajuizada em 2008. Na noite de ontem a reportagem tentou contato com a direção do Banco Cruzeiro do Sul, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição. Em recente entrevista ao Valor, Luis Octavio, vice-presidente do Cruzeiro do Sul, negou a dívida de R$ 206 milhões com o Banco Santos e disse que o banco não pode ser apontado como devedor da massa falida.
O vice de Serra, no entanto, não tem nenhuma ligação direta com o banco Cruzeiro do Sul. Em sua declaração de bens, entregue à Justiça Eleitoral em 2006, o deputado federal disse ter um patrimônio avaliado em R$ 315 mil, entre ações, automóvel, imóvel e linhas telefônicas.
A relação do deputado federal Antonio Pedro de Siqueira Indio da Costa (DEM-RJ) com o mercado financeiro está vinculada à sua vida familiar. O vice de José Serra (PSDB) na disputa presidencial é sobrinho do presidente do Banco Cruzeiro do Sul e já teve um relacionamento com uma filha do ex-banqueiro Salvatore Cacciola. As finanças da campanha do parlamentar demonstram uma boa relação com bancos e investidores. Em 2006, quando concorreu a uma vaga na Câmara, quase metade dos R$ 838,6 mil arrecadados vieram de fontes ligadas ao mercado.
Do banco presidido por seu tio Luis Felippe Indio da Costa, o parlamentar recebeu a maior doação individual da campanha, R$ 100 mil. O vice-presidente da instituição, Luis Octavio Indio da Costa, é primo do parlamentar. Na lista de doadores figuram os bancos Itaú e Prosper, a Bolsa de Mercadorias e Futuros, além de acionistas. Entre os que contribuíram com a campanha do deputado está Richard Klein, sócio de Daniel Dantas na Santos Brasil, maior operadora de terminal de conteineres do Brasil.
O banco Cruzeiro do Sul, controlado por familiares do vice de Serra, é apontado como o segundo maior devedor do Banco Santos e responde na Justiça por uma ação de indenização de R$ 206 milhões. O processo, em segredo de justiça, baseia-se em informações do Banco Central apresentadas no relatório de encerramento da comissão de inquérito que apurou as causas da quebra do Banco Santos e a situação do caixa da instituição.
A instituição é apontada, junto com seus controladores e uma segunda empresa da qual os acionistas são proprietários, por suposta lavagem de dinheiro e desvio de recursos do banco Santos - instituição do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira. A ação foi ajuizada em 2008. Na noite de ontem a reportagem tentou contato com a direção do Banco Cruzeiro do Sul, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição. Em recente entrevista ao Valor, Luis Octavio, vice-presidente do Cruzeiro do Sul, negou a dívida de R$ 206 milhões com o Banco Santos e disse que o banco não pode ser apontado como devedor da massa falida.
O vice de Serra, no entanto, não tem nenhuma ligação direta com o banco Cruzeiro do Sul. Em sua declaração de bens, entregue à Justiça Eleitoral em 2006, o deputado federal disse ter um patrimônio avaliado em R$ 315 mil, entre ações, automóvel, imóvel e linhas telefônicas.
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