A pré-candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), afirmou nesta quinta-feira (1º) que o Brasil só deixará de ser uma nação emergente para se tornar um país desenvolvido quando erradicar a pobreza extrema. Na avaliação de Dilma, esse olhar sobre a questão da pobreza será o grande diferencial entre os candidatos.
“Acho que é esse o diferencial entre os candidatos, nós temos por objetivo saber que o Brasil só vai ser desenvolvido, não porque o PIB aumentou um ponto percentual, o Brasil vai ser desenvolvido se nós formos capazes de erradicar a pobreza extrema”, disse ao discursar no Movimento Pluri-Partidário de Prefeitos Pró-Dilma Rousseff.
O encontro reuniu prefeitos paulistas não só dos partidos que apoiam oficialmente a candidata do PT, mas, também, de siglas coligadas com outros candidatos.
Segundo a candidata petista, a ascensão social das camadas mais pobres da população é uma forma de impulsionar a economia. Ela lembrou que durante a crise financeira internacional o país se apoiou justamente no mercado interno. “Esse país crescerá cada vez mais quanto mais brasileiros entrarem de forma integral no mercado de trabalho e consumo”, ressaltou.
Dilma Rousseff afirmou ainda que esse modelo de desenvolvimento que considera a questão social como ponto central foi implantado durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Construímos os alicerces para deixarmos de ser um país emergente e sermos um país desenvolvido”.
A educação foi apontada pela petista como a maneira de possibilitar que as pessoas mais pobres sejam capazes de alcançar uma condição de vida mais confortável.
De acordo com Dilma, é fundamental que exista educação de qualidade desde o início da vida escolar. “O que não está certo é que as brasileirinhas e os brasileirinhos iniciem suas vidas pautados por uma diferença de oportunidade”, afirmou.
O projeto de redução das desigualdades sociais no Brasil foi uma das prioridades do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que iniciou o inédito processo de construção de "um país para todos".
A continuidade de um projeto de Brasil "para 190 milhões de brasileiros" é uma das grandes diferenças entre a candida desenvolvimentista Dilma Rousseff e o oposicionista José Serra (PSDB).
Com Agência Brasil
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