A revista "The Economist" desta semana traz reportagem destacando o crescimento da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, nas pesquisas de intenção de voto. Segundo a publicação inglesa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu transferir sua popularidade para então "desconhecida" a ex-ministra.
"Ela não era uma candidata óbvia presidencial: uma administradora eficiente conhecida pelo mau humor e que só se juntou ao Partido dos Trabalhadores em 2001. Ela nunca havia disputado eleição.
"Ela não era uma candidata óbvia presidencial: uma administradora eficiente conhecida pelo mau humor e que só se juntou ao Partido dos Trabalhadores em 2001. Ela nunca havia disputado eleição.
Segundo a reportagem, Lula é a figura dominante na campanha. Além de sua popularidade de ex-líder sindical, o presidente fez um governo eficiente com aumento constante da economia e uma redução acentuada da pobreza.
"Tudo isso torna o trabalha do senhor [José] Serra excepcionalmente difícil."
O longo texto da revista inglesa mostra uma série de indicadores sociais e econômicos do país, que justificam a popularidade do governo Lula. Também lista os programas do governo. "As estatísticas do progresso social no Brasil são notáveis", diz.
No entanto, a publicação faz uma série de ponderações sobre a situação econômica como a questão da Previdência Social e lembra a incógnita da capitalização da Petrobras.
"A pergunta que os candidatos têm de responder nos próximos três meses é como manter o legado de Lula e construir sobre ele", reforça a revista.
A reportagem traz ainda as diferenças de propostas de Serra e de Dilma. Para ele, o ideal é um Estado forte, mas magro, que abre espaço para mais investimentos privados e menos impostos. Já ela defende um Estado que promova o desenvolvimento industrial e a redistribuição de renda.Uol.
Nenhum comentário:
Postar um comentário