Só o anônimo que vive enchendo o saco neste blog e mais meia dúzia de gato pingado acham o governo Lula ruim.Nunca antes na história deste país um presidente deixa o cargo com tanta popularidade.Lula é o cara.
FERNANDO RODRIGUES
Luiz Inácio Lula da Silva chegou lá: aos 65 anos, sairá do Palácio do Planalto no dia 1º como o mais bem avaliado ocupante daquela cadeira entre todos os eleitos pelo voto direto pós-ditadura. Está com 83% de aprovação popular.
O Datafolha apurou a popularidade de Lula em uma pesquisa realizada de 17 a 19 do mês passado, em todo o país, com 11.281 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Para 13% dos brasileiros, Lula faz um governo regular. Apenas 4% classificam a administração federal do PT como ruim ou péssima. A magnitude da aprovação de Lula torna-se mais impactante se comparada com as dos antecessores.
Fernando Collor deixou o cargo em 1992, após um processo de impeachment, com meros 9% de aprovação.
Fernando Henrique Cardoso governou o Brasil por oito anos deixou o Planalto com 26% de aprovação 57 pontos percentuais abaixo de Lula.
Uma curiosidade: o presidente classificado em segundo lugar como o mais popular ao sair do cargo depois do retorno das eleições diretas foi Itamar Franco. Só que ele não foi eleito. Herdou a cadeira de Collor, em 1992, pois era o vice. Ao passar o cargo a FHC, em 1995, Itamar era aprovado por 41%.
O Datafolha também quis saber se as pessoas acham que o Brasil está melhor, igual ou pior depois de oito anos sob Lula. O resultado é quase idêntico à popularidade do petista: 84% acham que o país está melhor.
Já com FHC ocorreu uma assimetria. Embora 35% dissessem em 2002 que o Brasil estava melhor depois de oito anos administrado pelo tucano, só 26% o aprovavam.
Outro presidente civil do período pós-ditadura foi José Sarney. Eleito de forma indireta, ele governou o país de 1995 a 1990, mas o Datafolha não fez pesquisas nacionais naquele período.
PIOR E MELHOR
Numa lista montada de maneira espontânea na pesquisa Datafolha sobre o que não vai bem no governo Lula, 23% apontaram o sistema de saúde. A segurança pública vem em segundo lugar, com 19%. Depois, educação, com 7%, e corrupção, 6%.
As áreas nas quais saiu-se melhor foram o combate à fome e à miséria (19%) e a condução da economia (13%).
O presidente petista vai bem no Brasil inteiro, mas há um descompasso entre as avaliações feitas por pobres e ricos. Ou entre Nordeste versus Sul e Sudeste.
Lula é aprovado por 67% dos ricos. Entre os pobres, a taxa vai a 84%. No Nordeste, 88% acham o governo Lula ótimo ou bom. No Sul, 77%. No Sudeste, 79%.
Essas mesmas diferenças, numa gradação um pouco diferente, surgiram nas urnas neste ano --quando Lula usou toda sua popularidade para ajudar eleger Dilma Rousseff como sucessora.
7 comentários:
Se "popularidade" fosse um parâmetro universal da idoneidade e mérito dos governantes, alguns dos piores facínoras do mundo da política - como Hitler, por exemplo, que era adorado como um deus - estariam redimidos. Além disso, nãp podemos deixar de levar em conta o modo como a suposta "popularidade" de Lula da Silva foi construída (suposta, sim, porque a maioria do eleitorado rejeitou a continuidade do seu desgoverno). Como se sabe, ela se baseia no usufruto da herança bendita de FHC, numa situação externa excepcionalmente favorável, na distribuição de "bolsas" de dinheiro público para ricos e pobres, na cooptação da imprensa, das Ongs e dos outros poderes, em muita propaganda enganosa e na total ausência de oposição no país. De que outro modo poderia ser "popular" um governo que produziu uma safra de escândalos como nunca se viu antes na história deste país e do mundo?
Esssa é boa:"suposta, sim, porque a maioria do eleitorado rejeitou a continuidade do seu desgoverno".Cara, você é louco ou desonesto intelectualmente.Ou as duas coisas juntas.Já te disse na outra postagem, não foi Lula quem disputou a eleição, quem disputou foi Dilma. Lula é Lula, os outros são outros.Se Lula tivesse disputado, seguramente, ele teria vencido a eleição sem precisar sair de casa.
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Parabéns pelo blog
Lula fez campanha por mais de dois anos, como se candidato fosse. Na reta final, tanto no primeiro quanto no segundo turno, praticamente abandonou o emprego, de presidente, comportando-se de uma forma que atentou contra a legislação eleitoral e causou perplexidade em todo o país. Chegou a dizer que os eleitores deveriam desconsiderar o nome da Dilma na urna, vendo-o como se fosse o seu. Usou, indevidamente, o horário nobre de televisão como se estivesse fazendo um pronunciamento oficial ao país, para fazer desagravo à candidata que devia ser vista como se fosse ele mesmo. Assim sendo, não há nenhum exagero em dizer que a maioria do eleitorado (eleitores do Serra mais brancos, nulos e ausentes), que não votou na Dilma, não votou nele nem na continuidade do seu desgoverno.
Anônimo, a pesquisa Datafolha por si só desmente a sua argumentação.Cara, entrega os pontos!
Você tem razão: os números não mentem: só 41% do eleitorado (descontados os votos em Serra, os brancos, os nulos e as abstenções) votou pela continuidade do desgoverno Lula. Ou seja, 59% do eleitorado não viu nenhuma razão para votar no "Lula de batom", o que significa que os supostos 4% que acham o governo Lula ruim ou péssimo são, na verdade, a maioria do eleitorado.
O fato é que essas eleições foram, como um todo, um grande golpe na democracia, pois nunca se gastou tanto dinheiro, nem se violou tanto a legislação eleitoral para eleger alguém. Alguém que, pela absoluta falta de qualificação e preparo, foi tirado da cartola ou da manga do governante, que agiu como um verdadeiro ditador perante o seu partido e o país. O resto é conversa para boi dormir.
Se alguem que mesmo saber o que foi o governo Lula e o governo FHC, candidate os dois a presidencia da Republica e vai ver o resultado. O Lula não precisa nem sair de casa e o Fhc pode fazer o quizer, inclusive utilizar as baixarias do pig, mesmo assim vai ser uma linda surra. O Fhc pode inclusive usar como propaganda tôdos os seus grandes feitos, a começar pela privatização, alem da subserviencia aos americanos.
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