Durante uma palestra na capital baiana, noite passada, o marqueteiro responsável pela campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT), João Santana, não poupou críticas ao adversário José Serra (PSDB). Segundo o publicitário, a campanha da coligação de direita foi “hipócrita, sórdida e absurda” ao se referir à participação da candidata vitoriosa na luta armada, durante o regime militar. Santana realçou quue Dilma se favoreceu na campanha nesse aspecto porque a luta armada representa no país “um quê de ato heroico e de coragem”.
Ele também se referiu à “campanha filha da puta da direita” na internet que tentou relacionar Dilma à legalização do aborto e à “blasfêmia aliada à soberba”, ao atribuir falsamente à petista uma declaração de que nem Deus tiraria a vitória dela. A um público de cerca de 100 pessoas do mercado publicitário, Santana falou ao longo de uma hora e meia.
Segundo o marketeiro, a maior preocupação da campanha petista, no início da campanha, era a desvinculação da imagem de Serra à continuidade do governo Lula.
– Por muito pouco esse desejo de continuidade poderia ter passado ao Serra. Se ele tivesse dado mais atenção a isso, as coisas poderiam ter sido diferentes – disse.
Santana disse, ainda, que os principais erros de Serra foram o de não conseguir consolidar o discurso de continuidade e de “tentar se misturar biograficamente com Lula” durante a campanha.
O publicitário abordou, ainda, o escândalo envolvendo a ex-ministra Erenice Guerra, que sucedeu Dilma na Casa Civil. Esse fato o levou a abandonar a ideia de de fortalecer a imagem da pasta, ocupada pela então candidata.
– A gente reforçou até de forma exagerada, confesso, a importância da Casa Civil. Daí veio o caso Erenice e tudo foi afetado – lembrou.
O palestrante não poupou também as críticas ao governo federal, que foi “pouco ágil” para dar respostas à sociedade sobre o caso.
Correio do Brasil
Ele também se referiu à “campanha filha da puta da direita” na internet que tentou relacionar Dilma à legalização do aborto e à “blasfêmia aliada à soberba”, ao atribuir falsamente à petista uma declaração de que nem Deus tiraria a vitória dela. A um público de cerca de 100 pessoas do mercado publicitário, Santana falou ao longo de uma hora e meia.
Segundo o marketeiro, a maior preocupação da campanha petista, no início da campanha, era a desvinculação da imagem de Serra à continuidade do governo Lula.
– Por muito pouco esse desejo de continuidade poderia ter passado ao Serra. Se ele tivesse dado mais atenção a isso, as coisas poderiam ter sido diferentes – disse.
Santana disse, ainda, que os principais erros de Serra foram o de não conseguir consolidar o discurso de continuidade e de “tentar se misturar biograficamente com Lula” durante a campanha.
O publicitário abordou, ainda, o escândalo envolvendo a ex-ministra Erenice Guerra, que sucedeu Dilma na Casa Civil. Esse fato o levou a abandonar a ideia de de fortalecer a imagem da pasta, ocupada pela então candidata.
– A gente reforçou até de forma exagerada, confesso, a importância da Casa Civil. Daí veio o caso Erenice e tudo foi afetado – lembrou.
O palestrante não poupou também as críticas ao governo federal, que foi “pouco ágil” para dar respostas à sociedade sobre o caso.
Correio do Brasil
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