Em depoimento à PF, Paiani mantém acusações contra governadora
Felipe Prestes
O ex-ouvidor da Secretaria de Segurança Pública Adão Paiani pretende manter na Justiça as acusações que faz contra a governadora Yeda Crusius, e apresentar provas do que diz. Paiani depôs na manhã de hoje (7) na Polícia Federal. A instituição abriu inquérito referente à denúncia que partiu da governadora contra o ex-ouvidor durante as eleições. Yeda Crusius acusa Paiani por calúnia e difamação devido a declarações que ele concedeu à revista Carta Capital, em setembro deste ano, em que a acusa de saber das espionagens realizadas por um servidor da Casa Militar.
Como ambos eram candidatos em setembro – Paiani concorreu a deputado estadual, sem sucesso – Yeda o denunciou por crime eleitoral. O Ministério Público Eleitoral pediu que a PF abrisse o inquérito, que está sendo tocado pela delegada Sônia Fenoy, da delegacia de Defesa Institucional. A PF não tem previsão de prazo para a conclusão do inquérito.
Adão Paiani conta que, no depoimento de hoje, reafirmou as denúncias que fez à revista. O que repetiu em conversa com o Sul21: “Tenho absoluta convicção de que tivemos uma quadrilha instalada no governo do estado para perseguir adversários políticos e sangrar os cofres públicos. Isso é tranquilo para mim”, disse.
O ex-ouvidor afirma que, caso seja indiciado pela PF, irá arguir exceção da verdade na Justiça e apresentar provas sobre as acusações que faz à governadora do estado. “Devo ser indiciado. Se o caso for levado à Justiça, irei arguir exceção da verdade e vou apresentar provas”, promete.
Paiani conta que em processo semelhante conseguiu arguir exceção da verdade. O secretário de Transparência e Probidade Administrativa Francisco Luçardo o denunciou na justiça criminal por crimes contra a honra devido às denúncias que Paiani fez reiteradas vezes, quanto ao uso indevido do Sistema Guardião. Arguindo exceção da verdade, Paiani conseguiu fazer com que fossem anexados ao processo outros sete processos que podem o auxiliar a comprovar as denúncias que fez.
A assessoria de imprensa da governadora Yeda Crusius afirmou que ela não se pronunciará sobre o depoimento de Adão Paiani.
Mais denúncias
Além de manter as acusações, Paiani apresentou à delegada novas denúncias, que dizem respeito às mortes do ex-assessor de Yeda Crusius, Marcelo Cavalcanti – cujo corpo foi encontrado no dia 17 de fevereiro de 2009 no Lago Paranoá – e de Nelson Mahler, ex-presidente da fumageira Alliance One, encontrado morto no dia 16 setembro de 2009, em um hotel na cidade de Itumbiara, Goiás.
“Estive em Goiás e em Brasília. Tenho novas informações sobre as mortes de Marcelo Cavalcanti e Nelson Mahler. Apresentei estas informações hoje à delegada da Polícia Federal, e estou disposto a colaborar caso queiram abrir inquérito”, afirma Adão Paiani.
Ele não revela que informações obteve, mas diz que a governadora Yeda Crusius teria pedido ao então governador do Distrito Federal José Roberto Arruda para que travasse o inquérito a respeito da morte de Cavalcanti. “Uma conversa que ela teve em Brasília com o Arruda, em Brasília, teve este objetivo”, garante Paiani. Su 21
O ex-ouvidor da Secretaria de Segurança Pública Adão Paiani pretende manter na Justiça as acusações que faz contra a governadora Yeda Crusius, e apresentar provas do que diz. Paiani depôs na manhã de hoje (7) na Polícia Federal. A instituição abriu inquérito referente à denúncia que partiu da governadora contra o ex-ouvidor durante as eleições. Yeda Crusius acusa Paiani por calúnia e difamação devido a declarações que ele concedeu à revista Carta Capital, em setembro deste ano, em que a acusa de saber das espionagens realizadas por um servidor da Casa Militar.
Como ambos eram candidatos em setembro – Paiani concorreu a deputado estadual, sem sucesso – Yeda o denunciou por crime eleitoral. O Ministério Público Eleitoral pediu que a PF abrisse o inquérito, que está sendo tocado pela delegada Sônia Fenoy, da delegacia de Defesa Institucional. A PF não tem previsão de prazo para a conclusão do inquérito.
Adão Paiani conta que, no depoimento de hoje, reafirmou as denúncias que fez à revista. O que repetiu em conversa com o Sul21: “Tenho absoluta convicção de que tivemos uma quadrilha instalada no governo do estado para perseguir adversários políticos e sangrar os cofres públicos. Isso é tranquilo para mim”, disse.
O ex-ouvidor afirma que, caso seja indiciado pela PF, irá arguir exceção da verdade na Justiça e apresentar provas sobre as acusações que faz à governadora do estado. “Devo ser indiciado. Se o caso for levado à Justiça, irei arguir exceção da verdade e vou apresentar provas”, promete.
Paiani conta que em processo semelhante conseguiu arguir exceção da verdade. O secretário de Transparência e Probidade Administrativa Francisco Luçardo o denunciou na justiça criminal por crimes contra a honra devido às denúncias que Paiani fez reiteradas vezes, quanto ao uso indevido do Sistema Guardião. Arguindo exceção da verdade, Paiani conseguiu fazer com que fossem anexados ao processo outros sete processos que podem o auxiliar a comprovar as denúncias que fez.
A assessoria de imprensa da governadora Yeda Crusius afirmou que ela não se pronunciará sobre o depoimento de Adão Paiani.
Mais denúncias
Além de manter as acusações, Paiani apresentou à delegada novas denúncias, que dizem respeito às mortes do ex-assessor de Yeda Crusius, Marcelo Cavalcanti – cujo corpo foi encontrado no dia 17 de fevereiro de 2009 no Lago Paranoá – e de Nelson Mahler, ex-presidente da fumageira Alliance One, encontrado morto no dia 16 setembro de 2009, em um hotel na cidade de Itumbiara, Goiás.
“Estive em Goiás e em Brasília. Tenho novas informações sobre as mortes de Marcelo Cavalcanti e Nelson Mahler. Apresentei estas informações hoje à delegada da Polícia Federal, e estou disposto a colaborar caso queiram abrir inquérito”, afirma Adão Paiani.
Ele não revela que informações obteve, mas diz que a governadora Yeda Crusius teria pedido ao então governador do Distrito Federal José Roberto Arruda para que travasse o inquérito a respeito da morte de Cavalcanti. “Uma conversa que ela teve em Brasília com o Arruda, em Brasília, teve este objetivo”, garante Paiani. Su 21
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