Denúncias sobre o cunhado de Alckmin teriam sido engavetadas em 2006
Um documento redigido em papel timbrado e assinado por 11 vereadores de Pindamonhangaba (SP) indica a existência de um pacto entre políticos do município para evitar investigações sobre denúncias de corrupção envolvendo Paulo Ribeiro, cunhado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O acordo, revelado pelo Estado de S. Paulo, foi firmado em outubro de 2006, antes do segundo turno das eleições presidenciais, com o objetivo de não prejudicar Alckmin na disputa com Luiz Inácio Lula da Silva.
As denúncias foram feitas, à época, pelo ex-vice-prefeito João Bosco Nogueira. Como resultado do adiamento, o principal acusado de desvios de verbas na prefeitura, o então secretário de Finanças Silvio Serrano, manteve-se no cargo por mais quatro anos. Somente em outubro de 2010, sob pressões da promotoria e da própria Câmara de Vereadores, Serrano e outros integrantes do primeiro escalão das finanças foram demitidos.
Um dos vereadores que subscreveram o documento é a sobrinha do governador, Myriam Alckmin, hoje vice-prefeita do município. De acordo com Nogueira, Ribeiro oferece recursos para garantir a eleição de prefeitos no interior do estado. Em troca, pode nomear secretários e funcionários em postos que permitem superfaturar contratos e favorecer prestadores de serviços. O governador não se manifestou sobre o escândalo.
Carta Capital
Um documento redigido em papel timbrado e assinado por 11 vereadores de Pindamonhangaba (SP) indica a existência de um pacto entre políticos do município para evitar investigações sobre denúncias de corrupção envolvendo Paulo Ribeiro, cunhado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O acordo, revelado pelo Estado de S. Paulo, foi firmado em outubro de 2006, antes do segundo turno das eleições presidenciais, com o objetivo de não prejudicar Alckmin na disputa com Luiz Inácio Lula da Silva.
As denúncias foram feitas, à época, pelo ex-vice-prefeito João Bosco Nogueira. Como resultado do adiamento, o principal acusado de desvios de verbas na prefeitura, o então secretário de Finanças Silvio Serrano, manteve-se no cargo por mais quatro anos. Somente em outubro de 2010, sob pressões da promotoria e da própria Câmara de Vereadores, Serrano e outros integrantes do primeiro escalão das finanças foram demitidos.
Um dos vereadores que subscreveram o documento é a sobrinha do governador, Myriam Alckmin, hoje vice-prefeita do município. De acordo com Nogueira, Ribeiro oferece recursos para garantir a eleição de prefeitos no interior do estado. Em troca, pode nomear secretários e funcionários em postos que permitem superfaturar contratos e favorecer prestadores de serviços. O governador não se manifestou sobre o escândalo.
Carta Capital
Um comentário:
Em são paulo virá mais desgraceira do psdb: "...A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de SP) informou na noite desta sexta-feira (14) que vai abrir ainda mais as comportas da represa Jaguari-Jacareí, aumentando a vazão descarregada a partir das 7h deste sábado...". Os paulistas/paulistanos votam, votam e "revotam" neles e na globo. O que fazer?
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