sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Cadê os R$ 30 milhões do BNDES, Geraldo Júlio?

Humberto Costa acusa em debate Geraldo Júlio de desrespeitar lei aopedir empréstmo ao BNDES

 

O debate da Rede Globo com os candidatos a prefeito de Recife foi realizado no Teatro Guararapes, em Olinda
Foto: Agência O Globo/Hans von Manteuffel

RECIFE. O senador Humberto Costa (PT) acusou o candidato do governador Eduardo Campos, Geraldo Júlio (PSB), de desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal quando exerceu o cargo de secretário da Fazenda em Petrolina (PE).  A acusação foi feita no debate da TV Globo, na noite desta quinta-feira e madrugada de sexta. O petista afirmou que Geraldo Júlio faaz questão de mostrar seu curriculo, mas omitiu a sua passagem desastrosa como secretário de Petrolina, cidade então administrada por Fernando Coelho(PSB-PE) O petista deixou para o final a pergunta sobre o cargo exercido por Geraldo em Petrolina. Segundo Humberto, o oponente contraiu um empréstimo de R$ 30 milhões do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e não deu uma destinação correta ao dinheiro.
 
 
— Esse é o grande gestor que quer governar Recife — atacou Humberto.
 
 
Geraldo se defendeu da acusação:
 
 
— Isso não é verdade. O dinheiro foi corretamente aplicado. Tenho certidões que provam isso — disse o candidato do PSB.
 
 
Outro ponto levantado por Humberto foi a parceria público-privada estabelecida para a Compesa, companhia de água e saneamento de Pernambuco, assinada por Geraldo quando era secretário de Desenvolvimento de Eduardo Campos. O petista diz que é privatização e que a tarifa de água vai aumentar. Para levantar a questão, Humberto fez a pergunta sobre o assunto para o candidato favorito a uma vaga ao segundo turno, Daniel Coelho.
 
 
— A Compesa não será privatizada, não haverá aumento de tarifa — afirmou Geraldo em uma de suas últimas falas no debate.
 
 
O candidato de Eduardo Campos recebeu críticas também de Daniel Coelho, que deve disputar o segundo turno. O tucano reclamou de "agressões" sofridas durante a campanha. Ele é acusado de apresentar notas fiscais frias para prestar contas de gastos de gabinete quando era vereador no Recife. A acusação apareceu na campanha de Geraldo.
 
 
Além dos três líderes nas pesquisas, participaram do debate Mendonça Filho (DEM) e Roberto Numeriano (PCB). Apesar dos ataques pontuais, os eleitores do Recife assistiram a um debate morno. Entre os dois candidatos que tentam chegar ao segundo turno, houve poucas provocações ou contraposições. Daniel e Humberto optaram por fazer perguntas entre eles, mas sem ataques mútuos.Globo.

 

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