Da Redação Sul 21
Não brinquem com a dor da família e do povo. O pedido partiu da filha do
presidente venezuelano Hugo Chávez, María Gabriela Chávez, em carta publicada na
terça-feira (13). No documento, ela assegura que o seu pai morreu no dia 5 de
março, de acordo com o anúncio oficial feito pelo governo. María ainda critica
fortemente a oposição, principalmente o governador de Miranda, Henrique
Capriles, que afirmam que o governante estava morto antes dessa data.
“Venezuela, com toda a responsabilidade do mundo, com toda a sinceridade da
alma destroçada de uma filha que amou e ama seu pai infinitamente, lhes digo que
meu gigante morreu lutando, e morreu em sua pátria no dia 5 de março de 2013,
exatamente uma semana depois do meu aniversário”, diz a carta de María
Gabriela.
E continua: “não brinquem mais com a dor de um povo e uma família que está
devastada perante esta dura realidade. Não é justo, não é humano, não é
aceitável que agora pretendam dizer que estivéssemos mentindo a respeito da data
de sua partida”, afirmou.
A filha de Chávez pede também pediu “à essa oposição doente e especialmente
ao senhor (Henrique) Capriles: pelo bem da pátria, os peço para fazerem política
e não serem tão sujos”.
A carta aponta que é “simplesmente inconcebível” pensar que uma família
inteira tenha se prestado a “tamanha mentira”. “Nunca interferi diretamente em
questões políticas, porém nesses momentos tão delicados e vitais para mim e para
o povo, veio a necesidade de levantar minha voz contra aqueles que querem jogar
com a dor de minha família, a dor do meu povo e, sobretudo com a memória de meu
pai gigante!”
Capriles acusou no domingo o presidente interino, Nicolás Maduro, de mentir
sobre o que realmente ocorreu com Chávez, falecido na terça-feira passada por
complicações no tratamento de um câncer na região pélvica, contra o qual lutou
durante 20 meses.
Com informações do Opera Mundi
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