quinta-feira, 28 de março de 2013

IBGE: taxa de desemprego segue estável e é a menor da série para fevereiro

      


 
 
São Paulo – A taxa média de desemprego medida pelo IBGE passou de 5,4%, em janeiro, para 5,6% no mês passado, variação que mostra estabilidade, segundo o instituto, que divulgou os resultados na manhã de hoje (27). O índice também fica estável ante fevereiro do ano passado (5,7%) e é o menor para o mês na série histórica da pesquisa, iniciada em março de 2002. A taxa de janeiro deste ano também é a menor da série.
 
 
O número de desempregados nas seis regiões metropolitanas foi estimado em 1,356 milhão, o que novamente é considerado estável tanto em relação a janeiro (1,331 milhão) como a fevereiro de 2012 (1,378 milhão). Os ocupados somam 22,974 milhões, 0,7% a menos do que em janeiro (-170 mil) e crescimento de 1,6% em 12 meses, o correspondente a 362 mil a mais nesse período. O emprego formal no setor privado mantém tendência positiva, com estabilidade no mês e aumento de 2,3% em um ano, um acréscimo de 254 mil vagas com carteira assinada, para um total de 11,496 milhões, metade da população ocupada nas seis regiões.
 
 
Estimado em R$ 1.849,50, o rendimento médio cresceu 1,2% sobre janeiro e 2,4% na comparação com fevereiro de 2012. A massa de rendimentos (R$ 42,8 bilhões) ficou estável no mês e teve expansão de 4,2% em 12 meses.
 
 
Entre as regiões metropolitanas, o IBGE não constatou variação mensal significativa em nenhuma, mas em todas a situações a taxa de desocupação foi a menor da série para favereiro. Já na comparação com fevereiro de 2012, a taxa subiu em Recife (de 5,1% para 6,5%) e caiu no Rio de Janeiro (de 5,7% para 4,6%) e em Salvador (de 7,8% para 6,2%). Foi considerada estável em Belo Horizonte (de 4,7% para 4,2%), Porto Alegre (de 4,1% para 3,9%, a menor taxa) e São Paulo (de 6,1% para 6,5%).
 
 
Na indústria de transformação, o emprego variou 0,8% no mês (28 mil) e 3,5% em 12 meses (126 mil). Esse setor concentra 3,745 milhões de ocupados. A construção civil teve variações de 0,5% (8 mil) e -1% (-17 mil), respectivamente, e reúne 1,74 milhão de empregados. No comércio, com 4,275 milhões, o nível de ocupação caiu 3,2% de janeiro para fevereiro (141 mil a menos) e não variou em 12 meses.
 
Em serviços prestados a empresas (3,715 milhões de ocupados), houve pequena queda, em resultado considerado estável pelo IBGE, de 0,8% no mês (31 mil a menos) e variação de 0,9% em 12 meses (34 mil a mais). No segmento de serviços domésticos, que concentra 1,389 milhão, ou 6% da população ocupada, o emprego caiu 1,8% no mês (25 mil a menos) e 8,7% em 12 meses (menos 133 mil).

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