Pois é, chega a ser ridículo a opinião de Aécio Neves, Aloísio Nunes, Álvaro Botox Dias, Marina Silva sobre essa questão de mudança de ministério.Desde quando entendo de política nunca vi alguém do PT criticando as indicações promovidas pelos presidentes de então.Foi assim no governo Sarney, Collor e FHC.Agora, por falta de não ter o que fazer, esses filhos da puta criticam o governo Dima.Vão tomar no cu.
O líder do PT na Câmara dos Deputados, José Guimarães (CE), negou que a presidente Dilma Rousseff esteja preocupada com a eleição de 2014 ao realizar a reforma ministerial anunciada nesta sexta-feira 15. "A Dilma move ministro na hora que quiser e que bem entender, ela não está preocupada com a eleição de 2014, está preocupada em viabilizar a economia brasileira em 2013, que para desespero da oposição, está dando sinais de recuperação", afirmou Guimarães, em entrevista ao 247.
Com a declaração, o deputado rebate as críticas da oposição de que Dilma estaria articulando apoio para sua candidatura à reeleição, em vez de se preocupar com a qualidade técnica da equipe. "O PSDB governou o Brasil durante oito anos e o PT nunca se meteu em reforma ministerial de FH. Era só o que faltava agora o PSDB se meter no ministério da presidente Dilma. Dar pitaco se deve ou não fazer trocas", prosseguiu o petista, em referência ao ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso.
Segundo ele, "a oposição não tem propostas para o País e fica correndo atrás de agenda, hora é falando sobre a economia brasileira, hora é falando da Petrobras, torcendo pela inflação, agora é se metendo na reforma ministerial". Na avaliação do deputado, as trocas anunciadas pelo Planalto têm o sentido de "rearrumar o governo e acelerar a marcha para pilotar a economia brasileira". Ele diz que a reforma "rearruma a base aliada", "dando mais musculatura" a ela.
Para oposição, reforma mira 2014
Parlamentares do PSDB, DEM e PPS acusaram a presidente de fazer uma reforma pautada pela reeleição. Além disso, segundo eles, Dilma jogou fora a faxina ética feita em 2011 ao nomear Manoel Dias para o Ministério do Trabalho. "Carlos Lupi sai pela porta do Ministério do Trabalho, acusado de corrupção, e volta pela janela na pessoa de Manoel Dias, seu braço direito", criticou pelo Twitter o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (SP). O tucano se refere ao fato de o presidente do PDT ter tido papel decisivo na nomeação de Dias.
Para o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que falou ao jornal O Globo, a reforma "é loteamento evidente, sem preocupação de eficiência. É distribuição de cargos em busca de apoio. É a antirreforma". O presidente do PPS, o deputado Roberto Freire (SP), também criticou a influência de Lupi na nomeação à pasta do Trabalho. "É uma tentativa de manter o PDT na base. Para isso, ela teve que fazer acerto com aquele que tinha colocado para fora (Lupi), bancando a faxineira. Faxina coisa nenhuma", disse ao jornal carioca.
"Essa reforma é uma coisa só: fixação de partidos em torno da candidatura dela. É meramente política", disse ainda o presidente do DEM, José Agripino Maia (RN). "Quem esperava reforma técnica pode perder as esperanças. Nesses dois próximos anos, o governo não será para o Brasil, e sim voltado para a reeleição dela", acrescentou o senador.
Dilma diz que novos ministros fortalecem coalizão
Durante a cerimônia de posse dos três novos ministros - Antônio Andrade, da Agricultura, Manoel Dias, do Trabalho, e Moreira Franco, da Secretaria de Aviação Civil (SAC) -, na manhã deste sábado, no Palácio do Planalto, a presidente Dilma justificou as mudanças nos ministérios como uma necessidade de fortalecer a coalizão entre os que dão suporte a seu governo.
"Aprendi que em uma coalizão você tem que valorizar as pessoas que contigo estão, esses parceiros na luta, que são companheiros que nos acompanham numa jornada diuturna, então tem que estar conosco, nos momentos bons e nos ruim. Não acredito que seja possível esse país ser dirigido sem essa visão de compartilhamento e de coalizão", declarou a presidente.
Com informações do Brasil 247.
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