Um tremendo filho da puta.
Um vídeo que
circula nas redes sociais sobre discussão de projeto que restringe o
uso de aromatizantes em bebidas alcóolicas, o deputado federal Luiz
Henrique Mandetta (DEM-MS), relator do projeto, levou os membros da
Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara a debochar dos
eleitores do PT. Mandetta disse: "o cara começa na maconha, passa para cocaína, vai no crack e acaba votando no PT".
Assista ao vídeo abaixo:
Assista ao vídeo abaixo:
O MPF
(Ministério Público Federal) em Mato Grosso do Sul ajuizou ação de
improbidade contra o atual deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM)
por fraudes na implantação do sistema GISA (Gestão de Informações em
Saúde).
O sistema, que deveria modernizar e integrar a rede pública de saúde
do município, recebeu investimentos de mais de R$ 8,1 milhões do
Mistério da Saúde, mas foi marcado por favorecimento e falhas
contratuais.
As ilegalidades atingiram a licitação já na elaboração da seleção. A
empresa vencedora teve acesso às regras da licitação - e se adaptou a
elas – antes do edital ser publicado, tanto que o orçamento apresentado
foi exatamente igual ao dinheiro disponível pela Prefeitura. Após a
publicação do edital, cláusulas restritivas limitaram a concorrência e
direcionaram o certame à empresa Telemídia, que, mesmo sem preencher
requisitos mínimos e após apresentar documentos falsos, assinou o
contrato com o Município.
De acordo com as investigações, o consórcio liderado pela Telemídia
foi criado “única e exclusivamente” para vencer a licitação e
subcontratar os serviços à empresa portuguesa Alert – terceirização
proibida pelo edital da licitação. “A fraude foi toda arquitetada para
que a Alert executasse o trabalho, ainda que de forma ilegal”.
Segundo o MPF, a empresa, meses antes da formalização da
subcontratação, que era expressamente proibida, recebeu a visita do
então secretário de Saúde Luiz Henrique Mandetta em sua sede em
Portugal. “Curiosamente, a viagem internacional foi paga com recursos da
própria Telemídia, que, pouco tempo depois, nas eleições de 2010, fez
doações não declaradas para a campanha de Mandetta à deputado federal”.
Além do ex-secretário de saúde, respondem nas ações de improbidade o
ex-prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, e outras 24 pessoas,
entre servidores públicos municipais, empresários e as empresas
contratadas.
Em um despacho assinado pelo ministro Luiz Fux, da data de 18
de fevereiro de 2015, o STF (Supremo Tribunal Federal) explica que a
abertura do inquérito visa a ‘investigação instaurada para apurar fatos
referidos na CPI C(Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde, no curso
da qual surgiu menção ao Deputado Federal Luiz Henrique Manderra (sic),
razão pela qual os autos foram remetidos a este Supremo Tribunal
Federal’.
O inquérito, 3949 DF, traz como ‘assunto’ no processo ‘Crimes
Previstos na Legislação Extravagante’, ‘Crimes da Lei de licitações’,
‘Crimes Praticados por Particular Contra a Administração em Geral’ e
‘Tráfico de influência’, supostas irregularidades cometidas pelo
parlamentar.
Outro despacho, de 6 março, revela uma determinação do
Supremo acerca da condução das investigações contra Mandetta. “(...)
Encaminhem-se os autos à Polícia Federal, por 90 dias, para realização
das oitivas solicitadas (...)”.
Fonte:I9
Fonte:I9
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