O amigão de Aécio Neves e de todos os tucanos, José Maria Marín, foi preso na Suíça.
Só a Suíça mesmo para prender tucano…
Atualização: Eu chamo Marin de tucano por sarcasmo. Na verdade, ele é
o protótipo do tucano: um milionário corrupto blindado pela mídia,
frequentador de convescotes de João Dória (que aliás agora virou
assessor da CBF). Em 2014, como vice-presidente do PTB-SP, Marin apoiou fortemente Aécio Neves.
Óbvio que Aécio não tem culpa pelo amigo que tem. Assim como não tem
culpa de ser amigão também dos Perrela, donos do helicóptero flagrado
com meia tonelada de pó.
Atualização 2: Segundo os noticiários, Marin foi preso por participar
de esquemas de corrupção há mais de 20 anos, envolvendo a venda de
“transmissão televisiva”. Opa! Aí tem Globo!
Atualização 3: O domínio sobre o futebol brasileiro é um dos maiores
trunfos da Globo. Enquanto os times atravessaram as últimas décadas
falidos, a família Marinho consolidou-se como a mais rica do Brasil. A
emissora praticamente regula os horários de exibição de jogos de acordo
com sua grade de programação.
E por culpa dessa situação há um monte de jogos que não tem espaços
na TV aberta. O governo deveria criar um canal de TV aberta apenas para
exibir jogos de futebol, repassando o dinheiro da publicidade para os
clubes, mas exigindo algum controle sobre o uso desses recursos.
Abaixo, notícia do IG Esporte.
Sete dirigentes da Fifa foram presos em um hotel de Zurique, na
Suíça. Até 14 pessoas devem ser indiciadas em um processo na corte
federal em Nova York
Autoridades suiças, juntamente com o FBI, iniciaram na madrugada
desta quarta-feira (horário de Brasília) uma operação para prender
funcionários do alto escalão da Fifa e extraditá-los ao Estados Unidos –
o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, está entre os detidos. Até 14
pessoas devem ser acusadas de corrupção e recebimento de propina nesta
quarta-feira em uma corte federal em Nova York.
O governo americano suspeita que dirigentes da entidade máxima do
futebol mundial teriam pagado mais de US$ 100 milhões de dólares em
propinas desde os anos 90. Entre as acusações que os suspeitos enfrentam
estão lavagem de dinheiro, crime organizado e fraude eletrônica.
Além de Marin, os outros envolvidos são Eduardo Li, oficial da Fifa
na Costa Rica, Nicolás Leoz, antigo presidente da Conmebol; Julio Rocha,
dirigente máximo da Federação Nicaraguense de Futebol; Rafael Esquivel,
mandatário da Federação Venezuelana; e Costas Takkas. Outros
investigados são: Jeffrey Webb das Ilhas Cayman, vice-presidente da
comissão executiva da Fifa e mandatário máximo da Concacaf; Eugenio
Figueredo, uruguaio, ex-presidente da Conmebol; e Jack Warner, de
Trinidad e Tobago, um ex-membro do comitê executivo acusado de numerosas
violações éticas.
Os executivos de marketing esportivo Alejandro Burzaco, Aaron
Davidson, Hugo Jinkis e Mariano Jinkis também serão indiciados, além de
José Margulies, considerado um intermediário que facilitou pagamentos
ilegais. Os presos foram conduzidos para fora do hotel por uma porta
lateral, sem algemas e cada um com sua bagagem.
Mais de uma dúzia de policiais suíços à paisana chegaram sem aviso
prévio ao hotel Baur au Lac, em Zurique, onde membros da organização da
Fifa estavam reunidos para a eleição na sexta-feira, que pode dar a
Joseph Blatter um quinto mandato. Blatter não está entre os acusados,
mas é investigado. Ainda de acordo com fonte da CNN, funcionários muito
próximos a ele estão entre os indiciados.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos planeja denunciá-los por
corrupção, lavagem de dinheiro, fraude bancária e 20 anos de má
governança no mundo do futebol. As prisões são o resultado de uma
investigação de três anos do FBI.
A assessoria da Fifa informou que a organização ainda estava se
inteirando sobre os detalhes das prisões e que só se pronunciaria mais
tarde.
A BBC informou que Ali Bin Al-Hussein, príncipe da Jordânia e rival
de Blatter na disputa pela presidência da Fifa, deve se reunir com seus
conselheiros ainda nesta quarta-feira para discutir o impacto das
prisões na eleição
A Procuradora Geral Loretta E. Lynch, que assumiu o cargo no mês
passado e diretor do FBI, James Comey são esperados para uma entrevista
coletiva na quarta-feira de manhã em Nova York.
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