quinta-feira, 28 de maio de 2015

Tucano é preso… Na Suíça.

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O amigão de Aécio Neves e de todos os tucanos, José Maria Marín, foi preso na Suíça.
Só a Suíça mesmo para prender tucano…

Atualização: Eu chamo Marin de tucano por sarcasmo. Na verdade, ele é o protótipo do tucano: um milionário corrupto blindado pela mídia, frequentador de convescotes de João Dória (que aliás agora virou assessor da CBF). Em 2014, como vice-presidente do PTB-SP, Marin apoiou fortemente Aécio Neves.

Óbvio que Aécio não tem culpa pelo amigo que tem. Assim como não tem culpa de ser amigão também dos Perrela, donos do helicóptero flagrado com meia tonelada de pó.

Atualização 2: Segundo os noticiários, Marin foi preso por participar de esquemas de corrupção há mais de 20 anos, envolvendo a venda de “transmissão televisiva”. Opa! Aí tem Globo!

Atualização 3: O domínio sobre o futebol brasileiro é um dos maiores trunfos da Globo. Enquanto os times atravessaram as últimas décadas falidos, a família Marinho consolidou-se como a mais rica do Brasil. A emissora praticamente regula os horários de exibição de jogos de acordo com sua grade de programação.

E por culpa dessa situação há um monte de jogos que não tem espaços na TV aberta. O governo deveria criar um canal de TV aberta apenas para exibir jogos de futebol, repassando o dinheiro da publicidade para os clubes, mas exigindo algum controle sobre o uso desses recursos.

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Abaixo, notícia do IG Esporte.


Sete dirigentes da Fifa foram presos em um hotel de Zurique, na Suíça. Até 14 pessoas devem ser indiciadas em um processo na corte federal em Nova York
Autoridades suiças, juntamente com o FBI, iniciaram na madrugada desta quarta-feira (horário de Brasília) uma operação para prender funcionários do alto escalão da Fifa e extraditá-los ao Estados Unidos – o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, está entre os detidos. Até 14 pessoas devem ser acusadas de corrupção e recebimento de propina nesta quarta-feira em uma corte federal em Nova York.

O governo americano suspeita que dirigentes da entidade máxima do futebol mundial teriam pagado mais de US$ 100 milhões de dólares em propinas desde os anos 90. Entre as acusações que os suspeitos enfrentam estão lavagem de dinheiro, crime organizado e fraude eletrônica.

Além de Marin, os outros envolvidos são Eduardo Li, oficial da Fifa na Costa Rica, Nicolás Leoz, antigo presidente da Conmebol; Julio Rocha, dirigente máximo da Federação Nicaraguense de Futebol; Rafael Esquivel, mandatário da Federação Venezuelana; e Costas Takkas. Outros investigados são: Jeffrey Webb das Ilhas Cayman, vice-presidente da comissão executiva da Fifa e mandatário máximo da Concacaf; Eugenio Figueredo, uruguaio, ex-presidente da Conmebol; e Jack Warner, de Trinidad e Tobago, um ex-membro do comitê executivo acusado de numerosas violações éticas.

Os executivos de marketing esportivo Alejandro Burzaco, Aaron Davidson, Hugo Jinkis e Mariano Jinkis também serão indiciados, além de José Margulies, considerado um intermediário que facilitou pagamentos ilegais. Os presos foram conduzidos para fora do hotel por uma porta lateral, sem algemas e cada um com sua bagagem.

Mais de uma dúzia de policiais suíços à paisana chegaram sem aviso prévio ao hotel Baur au Lac, em Zurique, onde membros da organização da Fifa estavam reunidos para a eleição na sexta-feira, que pode dar a Joseph Blatter um quinto mandato. Blatter não está entre os acusados, mas é investigado. Ainda de acordo com fonte da CNN, funcionários muito próximos a ele estão entre os indiciados.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos planeja denunciá-los por corrupção, lavagem de dinheiro, fraude bancária e 20 anos de má governança no mundo do futebol. As prisões são o resultado de uma investigação de três anos do FBI.

A assessoria da Fifa informou que a organização ainda estava se inteirando sobre os detalhes das prisões e que só se pronunciaria mais tarde.

A BBC informou que Ali Bin Al-Hussein, príncipe da Jordânia e rival de Blatter na disputa pela presidência da Fifa, deve se reunir com seus conselheiros ainda nesta quarta-feira para discutir o impacto das prisões na eleição

A Procuradora Geral Loretta E. Lynch, que assumiu o cargo no mês passado e diretor do FBI, James Comey são esperados para uma entrevista coletiva na quarta-feira de manhã em Nova York.
 

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