O vice-governador de Pernambuco, Raul Henry, não disse com todas as
letras, mas quem esteve na sabatina que ele participou na última quinta
(14) na Assembleia Legislativa, entendeu nas entrelinhas que o projeto
chamado de “Cidade da Copa” não vai sair do papel.
A ideia de um megaempreendimento imobiliário nos redores da Arena
Pernambuco, com prédios residenciais, comerciais, supermercados e outras
estruturas de serviços, perdeu o timming, ou seja, fazia sentido em um
Brasil em franco crescimento econômico, e não, no atual cenário de
desaceleração da economia e retração do mercado de imóveis.
Raul Henry balbuciou algo sobre aproveitar a área para construir
outlets – lojas que vendem a ponta de estoque de marcas conhecidas –
para movimentar o estacionamento da Arena, o que geraria recursos
ridículos comparados ao da Cidade da Copa.
O fato é que a evidente não construção por parte da Odebrecht da
Cidade da Copa é mais uma pá de cal que se coloca sobre a Arena de
Pernambuco, pois era justamente o empreendimento que viabilizaria o
equipamento, estimulando inclusive o aumento de fluxo do transporte
público, principal calo da Arena.
Que por enquanto, permanece uma joia, brilhando sozinha no meio do nada.
O colunista de Política do Jornal do Commercio,
Giovanni Sandes, é um dos maiores especialistas nos assuntos da Arena em
Pernambuco e na edição deste sábado (16) ele escreveu sobre o fim da
Cidade da Copa em sua coluna diária. Para ler a Pinga-Fogo, clique aqui.
Fonte:Blog do Torcedor
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