25/04/2009
Folha Online
A direção do PT não pretende diminuir o ritmo da pré-candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à sucessão presidencial de 2010. O anúncio de que a ministra terá que fazer quimioterapia contra um linfoma --um câncer nos gânglios linfáticos-- por pelo menos quatro meses foi recebido com otimismo por dirigentes do partido.
O presidente do PT, deputado Ricardo Berzsoini (SP), foi informado sobre o estado de saúde da ministra por sua assessoria e conversou no início da tarde de hoje com o secretário-geral da legenda, deputado José Eduardo Cardozo (SP). A avaliação é que o tratamento não deve prejudicar as atividades profissionais de Dilma nem os planos que o partido preparou para a sua pré-campanha.
"A notícia que temos é de que está tudo sob controle. Hoje a medicina tem muitos instrumentos para atacar esta doença e como ela foi detectada em um estado precoce não deve mudar muito o ritmo de trabalho da ministra. Para nós não muda em nada os nossos planos", disse.
Berzoini disse estar confiante na cura da ministra e afirmou ter certeza que ela sairá fortalecida do episódio. "Pelo que conheço da ministra, isso vai ser apenas mais um grande desafio. E ela gosta de vencer desafios, como fez ao longo de toda sua vida", disse.
Em entrevista, Dilma confirmou neste sábado, em São Paulo, que faz tratamento contra o câncer e disse que não mudará o ritmo de trabalho.
"Vou manter minhas atividades no mesmo ritmo. Não há uma incompatibilidade entre uma coisa [trabalho] e outra [tratamento]. Não implica que tenha que deixar de fazer as atividades. Pelo contrário, será um fator para me impulsionar", afirmou Dilma.
Desde o ano passado, a pré-candidatura da ministra vem ganhando fôlego. A ministra até mudou o visual, fez plástica e alterou o tom dos discursos, tornando-os mais políticos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é seu principal cabo eleitoral. Durante uma entrevista há duas semanas, o presidente voltou a confirmar que quer Dilma como sua sucessora. "Fazer minha sucessão é uma tarefa gigantesca. Todo mundo sabe que tenho intenção de fazer com que Dilma seja candidata do PT e dos partidos, mas se ela vai ganhar vai depender de cada brasileiro", disse Lula.
São Paulo
Em São Paulo, a notícia sobre a doença de Dilma surpreendeu a cúpula petista que está reunida hoje em Cubatão (SP) para um seminário.
A Folha Online apurou que os petistas souberam do caso pela Folha, que informou com exclusividade que a ministra faz um tratamento de saúde. Somente no início da tarde puderam acompanhar a entrevista coletiva na qual a ministra confirmou que está em tratamento contra um linfoma.
Entre os petistas que participam do seminário do PT em Cubatão estão o senador Alizio Mercadante (SP), os deputados federais Arlindo Chinaglia (SP) e José Eduardo Cardoso (SP), os deputados estaduais Maria Lucia Prandi e Vanderlei Siraque e o presidente estadual do partido em São Paulo, Edinho Silva.
Folha Online
A direção do PT não pretende diminuir o ritmo da pré-candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à sucessão presidencial de 2010. O anúncio de que a ministra terá que fazer quimioterapia contra um linfoma --um câncer nos gânglios linfáticos-- por pelo menos quatro meses foi recebido com otimismo por dirigentes do partido.
O presidente do PT, deputado Ricardo Berzsoini (SP), foi informado sobre o estado de saúde da ministra por sua assessoria e conversou no início da tarde de hoje com o secretário-geral da legenda, deputado José Eduardo Cardozo (SP). A avaliação é que o tratamento não deve prejudicar as atividades profissionais de Dilma nem os planos que o partido preparou para a sua pré-campanha.
"A notícia que temos é de que está tudo sob controle. Hoje a medicina tem muitos instrumentos para atacar esta doença e como ela foi detectada em um estado precoce não deve mudar muito o ritmo de trabalho da ministra. Para nós não muda em nada os nossos planos", disse.
Berzoini disse estar confiante na cura da ministra e afirmou ter certeza que ela sairá fortalecida do episódio. "Pelo que conheço da ministra, isso vai ser apenas mais um grande desafio. E ela gosta de vencer desafios, como fez ao longo de toda sua vida", disse.
Em entrevista, Dilma confirmou neste sábado, em São Paulo, que faz tratamento contra o câncer e disse que não mudará o ritmo de trabalho.
"Vou manter minhas atividades no mesmo ritmo. Não há uma incompatibilidade entre uma coisa [trabalho] e outra [tratamento]. Não implica que tenha que deixar de fazer as atividades. Pelo contrário, será um fator para me impulsionar", afirmou Dilma.
Desde o ano passado, a pré-candidatura da ministra vem ganhando fôlego. A ministra até mudou o visual, fez plástica e alterou o tom dos discursos, tornando-os mais políticos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é seu principal cabo eleitoral. Durante uma entrevista há duas semanas, o presidente voltou a confirmar que quer Dilma como sua sucessora. "Fazer minha sucessão é uma tarefa gigantesca. Todo mundo sabe que tenho intenção de fazer com que Dilma seja candidata do PT e dos partidos, mas se ela vai ganhar vai depender de cada brasileiro", disse Lula.
São Paulo
Em São Paulo, a notícia sobre a doença de Dilma surpreendeu a cúpula petista que está reunida hoje em Cubatão (SP) para um seminário.
A Folha Online apurou que os petistas souberam do caso pela Folha, que informou com exclusividade que a ministra faz um tratamento de saúde. Somente no início da tarde puderam acompanhar a entrevista coletiva na qual a ministra confirmou que está em tratamento contra um linfoma.
Entre os petistas que participam do seminário do PT em Cubatão estão o senador Alizio Mercadante (SP), os deputados federais Arlindo Chinaglia (SP) e José Eduardo Cardoso (SP), os deputados estaduais Maria Lucia Prandi e Vanderlei Siraque e o presidente estadual do partido em São Paulo, Edinho Silva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário