É só o começo. Eu quero ver somente os sabujos de Frias comprando a Folha para ajudar o patrão.
28 DE ABRIL DE 2009
Circulação do PiG desmorona ; 'Folha' vende 131 mil a menos
O fechamento do primeiro trimestre gerou sentimentos bem diferentes entre os jornais que compõem, nas palavras do jornalista Paulo Henrique Amorim, o PiG (Partido da Imprensa Golpista). O período de janeiro a março foi o pior em circulação desta década para seis dos 20 maiores diários do país . A vendagem da Folha de S.Paulo, por exemplo, desabou 131 mil exemplares neste trimestre em relação aos três primeiros meses de 2000.
O Globo e Extra só registraram um trimestre tão ruim em 2003 e 2004. Apesar da pequena reação de 1,5% em relação ao início do ano passado, o gaúcho Correio do Povo fechou o trimestre com sua segunda pior circulação desde 2000.
Líder do ranking, a Folha começou o ano 2000 com média diária de 429.476, foi caindo ano após ano até fechar o primeiro trimestre de 2009 com 298.352. O mesmo ocorreu com seu maior concorrente, O Estado de S. Paulo, que registrou queda de 391.023 para 217.414.
Em igual situação de baixas sucessivas no período encontram-se O Dia (de 264.752, em 2001, para 91.819, em 2009), Diário de S. Paulo (que fechou o primeiro trimestre com média de 61.088, sendo que seu antecessor Diário Popular registrou 151.831 no ano 2000), Correio Braziliense (de 61.109 para 52.831) e Jornal da Tarde (de 58.504 para 50.433).
No Rio de Janeiro o cenário não é muito diferente, já que O Globo começou o ano 2000 com média diária de 334.098 e fechou o primeiro trimestre de 2009 com 260.869, número superior apenas a outros dois anos desta década: 258.485, em 2003, e 250.480, em 2004. Exatamente o mesmo ocorreu com o Extra, que entrou no ano 2000 com média de 264.715 e chegou a 258.324 nos três primeiros meses de 2009, resultado melhor apenas que os de 2003 (236.466) e 2004 (224.071).
No caso do Correio do Povo, a circulação média do início de 2009 (155.774) é maior apenas que a do primeiro trimestre do ano passado (153.439), considerando-se o período desde 2000, quando atingiu 217.897.
Em alta
Em situação oposta estão os jornais Meia Hora, Lance, A Tribuna, Expresso da Informação e Valor Econômico, que encerraram o primeiro trimestre de 2009 com sua maior circulação desta década. A circulação média nos três primeiros meses do ano foi de 219.148 para o Meia Hora, de 131.423 para o Lance, de 62.909 para A Tribuna, de 62.714 para o Expresso da Informação e de 53.885 para o Valor Econômico.
Comemoração também para Zero Hora e Diário Gaúcho, que tiveram o segundo melhor começo de ano desde 2000. No caso do primeiro, a média de 184.893 perde apenas para a de 186.471, do primeiro trimestre do ano 2000. Já o Diário Gaúcho fechou os três primeiros meses de 2009 com média de 156.818, o que representa queda de 7,8% em relação a igual período de 2008, quando registrou 170.055, seu melhor início de ano da década.
Com média diária de 90.415, o Agora São Paulo não tinha um primeiro trimestre tão bom desde 2002 (108.456). Já o Estado de Minas fechou o período de janeiro a março com média de 76.628, melhor resultado desde 2003 (78.882).
Apesar da queda de 4,4% em relação aos primeiros três meses de 2008, de 298.438 para 285.184, o mineiro Super Notícia, maior fenômeno de circulação do mercado brasileiro atualmente, manteve a segunda posição no trimestre — atrás apenas da líder Folha de S. Paulo.
Caçula no ranking, o goiano Daqui continua crescendo: fechou o trimestre com média de 59.089, aumentando sua circulação em 44% em comparação aos três primeiros meses do ano passado (40.931).
O levantamento, publicado pela coluna "Em Pauta" da edição 1356 de Meio & Mensagem, que circula com data de 27 de abril, foi feito pela reportagem do jornal, com base nos relatórios mensais do Instituto Verificador de Circulação (IVC).
Da Redação, com informações do meio&mensagem online
Circulação do PiG desmorona ; 'Folha' vende 131 mil a menos
O fechamento do primeiro trimestre gerou sentimentos bem diferentes entre os jornais que compõem, nas palavras do jornalista Paulo Henrique Amorim, o PiG (Partido da Imprensa Golpista). O período de janeiro a março foi o pior em circulação desta década para seis dos 20 maiores diários do país . A vendagem da Folha de S.Paulo, por exemplo, desabou 131 mil exemplares neste trimestre em relação aos três primeiros meses de 2000.
O Globo e Extra só registraram um trimestre tão ruim em 2003 e 2004. Apesar da pequena reação de 1,5% em relação ao início do ano passado, o gaúcho Correio do Povo fechou o trimestre com sua segunda pior circulação desde 2000.
Líder do ranking, a Folha começou o ano 2000 com média diária de 429.476, foi caindo ano após ano até fechar o primeiro trimestre de 2009 com 298.352. O mesmo ocorreu com seu maior concorrente, O Estado de S. Paulo, que registrou queda de 391.023 para 217.414.
Em igual situação de baixas sucessivas no período encontram-se O Dia (de 264.752, em 2001, para 91.819, em 2009), Diário de S. Paulo (que fechou o primeiro trimestre com média de 61.088, sendo que seu antecessor Diário Popular registrou 151.831 no ano 2000), Correio Braziliense (de 61.109 para 52.831) e Jornal da Tarde (de 58.504 para 50.433).
No Rio de Janeiro o cenário não é muito diferente, já que O Globo começou o ano 2000 com média diária de 334.098 e fechou o primeiro trimestre de 2009 com 260.869, número superior apenas a outros dois anos desta década: 258.485, em 2003, e 250.480, em 2004. Exatamente o mesmo ocorreu com o Extra, que entrou no ano 2000 com média de 264.715 e chegou a 258.324 nos três primeiros meses de 2009, resultado melhor apenas que os de 2003 (236.466) e 2004 (224.071).
No caso do Correio do Povo, a circulação média do início de 2009 (155.774) é maior apenas que a do primeiro trimestre do ano passado (153.439), considerando-se o período desde 2000, quando atingiu 217.897.
Em alta
Em situação oposta estão os jornais Meia Hora, Lance, A Tribuna, Expresso da Informação e Valor Econômico, que encerraram o primeiro trimestre de 2009 com sua maior circulação desta década. A circulação média nos três primeiros meses do ano foi de 219.148 para o Meia Hora, de 131.423 para o Lance, de 62.909 para A Tribuna, de 62.714 para o Expresso da Informação e de 53.885 para o Valor Econômico.
Comemoração também para Zero Hora e Diário Gaúcho, que tiveram o segundo melhor começo de ano desde 2000. No caso do primeiro, a média de 184.893 perde apenas para a de 186.471, do primeiro trimestre do ano 2000. Já o Diário Gaúcho fechou os três primeiros meses de 2009 com média de 156.818, o que representa queda de 7,8% em relação a igual período de 2008, quando registrou 170.055, seu melhor início de ano da década.
Com média diária de 90.415, o Agora São Paulo não tinha um primeiro trimestre tão bom desde 2002 (108.456). Já o Estado de Minas fechou o período de janeiro a março com média de 76.628, melhor resultado desde 2003 (78.882).
Apesar da queda de 4,4% em relação aos primeiros três meses de 2008, de 298.438 para 285.184, o mineiro Super Notícia, maior fenômeno de circulação do mercado brasileiro atualmente, manteve a segunda posição no trimestre — atrás apenas da líder Folha de S. Paulo.
Caçula no ranking, o goiano Daqui continua crescendo: fechou o trimestre com média de 59.089, aumentando sua circulação em 44% em comparação aos três primeiros meses do ano passado (40.931).
O levantamento, publicado pela coluna "Em Pauta" da edição 1356 de Meio & Mensagem, que circula com data de 27 de abril, foi feito pela reportagem do jornal, com base nos relatórios mensais do Instituto Verificador de Circulação (IVC).
Da Redação, com informações do meio&mensagem online
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