Sobre esta matéria a seguir reproduzida, é relevante dizer que a repórter da Folha Online, ao comentar sobre o livro "As veias abertas da América Latina", escrito pelo uruguaio Eduardo Galeano, disse que o livro trata de "exploração natural na América Latina".Vai ver que a sabuja estudou por alguns desses livros de Geografia de Serra, onde consta que há na América Latina dois Paraguais.
Fabricia Peixoto
Enviada especial da BBC Brasil a Trinidad e Tobago
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recebeu neste sábado um livro de presente do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, durante um encontro em Trinidad e Tobago.
"As veias abertas da América Latina", escrito pelo uruguaio Eduardo Galeano, foi entregue pessoalmente por Chávez a Obama, antes do início da sessão plenária da 5ª Cúpula das Américas, que acontece em Port of Spain.
Como dedicatória, Chávez escreveu "para Obama, com afeto".
A obra, lançada em 1971, trata da exploração pela qual passaram os países latino-americanos e da extinção dos povos que habitavam a região.
O livro foi entregue durante uma reunião entre o presidente dos Estados Unidos com os 12 países que formam a Unasul - União de Nações Sul-Americanas, grupo criado em 2008 e do qual o Brasil faz parte.
Amigos?
Chávez e Obama já haviam se encontrado na sexta-feira, pouco antes da abertura do evento. Na ocasião, trocaram apertos de mão e o presidente venezuelano teria dito presidente americano que "gostaria de ser seu amigo".
O encontro deste sábado foi uma sugestão de Obama. No lugar de reuniões bilaterais, o presidente americano participa de encontros com grupos de países. Na sexta, ele conversou com os países do Caribe.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, a conversa foi "cordial", mas houve eventualmente "queixas" por parte de alguns países.
"Não em relação ao presidente Obama, mas em relação, por exemplo, à diplomacia americana", disse Amorim.
Uma das queixas referia-se à postura de "agentes ou agências" americanas. O chanceler Amorim não deu detalhes, apenas disse que alguns chefes de Estado sugeriram uma "mudança de comportamento" na administração americana.
O encontro durou cerca de uma hora e meia. De acordo com Amorim, a maioria dos chefes de Estado presentes fez comentários, entre eles o presidente Chávez e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Amorim disse que a intervenção de Chávez foi "correta e amistosa" e "surpreendentemente curta".
"Todos os presentes fizeram ressalvas de que o presidente Obama tem apenas 100 dias no cargo", disse Amorim.
Já o presidente Obama, de acordo com o chanceler brasileiro, fez comentários sobre cada uma das intervenções, "no sentido de buscar uma cooperação".
"Ele também não deixou de assinalar as realidades que ele tem de enfrentar ao lidar com suas clientelas políticas internas", disse Amorim.
Já o presidente Lula falou sobre a necessidade de um "novo olhar" sobre a América Latina e o Caribe, "sem mitos ou o bicho-papão da Guerra Fria", além de ter mencionado a questão cubana.
"Se o clima da cúpula for esse, o resultado será positivo", resumiu Amorim.
Enviada especial da BBC Brasil a Trinidad e Tobago
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recebeu neste sábado um livro de presente do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, durante um encontro em Trinidad e Tobago.
"As veias abertas da América Latina", escrito pelo uruguaio Eduardo Galeano, foi entregue pessoalmente por Chávez a Obama, antes do início da sessão plenária da 5ª Cúpula das Américas, que acontece em Port of Spain.
Como dedicatória, Chávez escreveu "para Obama, com afeto".
A obra, lançada em 1971, trata da exploração pela qual passaram os países latino-americanos e da extinção dos povos que habitavam a região.
O livro foi entregue durante uma reunião entre o presidente dos Estados Unidos com os 12 países que formam a Unasul - União de Nações Sul-Americanas, grupo criado em 2008 e do qual o Brasil faz parte.
Amigos?
Chávez e Obama já haviam se encontrado na sexta-feira, pouco antes da abertura do evento. Na ocasião, trocaram apertos de mão e o presidente venezuelano teria dito presidente americano que "gostaria de ser seu amigo".
O encontro deste sábado foi uma sugestão de Obama. No lugar de reuniões bilaterais, o presidente americano participa de encontros com grupos de países. Na sexta, ele conversou com os países do Caribe.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, a conversa foi "cordial", mas houve eventualmente "queixas" por parte de alguns países.
"Não em relação ao presidente Obama, mas em relação, por exemplo, à diplomacia americana", disse Amorim.
Uma das queixas referia-se à postura de "agentes ou agências" americanas. O chanceler Amorim não deu detalhes, apenas disse que alguns chefes de Estado sugeriram uma "mudança de comportamento" na administração americana.
O encontro durou cerca de uma hora e meia. De acordo com Amorim, a maioria dos chefes de Estado presentes fez comentários, entre eles o presidente Chávez e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Amorim disse que a intervenção de Chávez foi "correta e amistosa" e "surpreendentemente curta".
"Todos os presentes fizeram ressalvas de que o presidente Obama tem apenas 100 dias no cargo", disse Amorim.
Já o presidente Obama, de acordo com o chanceler brasileiro, fez comentários sobre cada uma das intervenções, "no sentido de buscar uma cooperação".
"Ele também não deixou de assinalar as realidades que ele tem de enfrentar ao lidar com suas clientelas políticas internas", disse Amorim.
Já o presidente Lula falou sobre a necessidade de um "novo olhar" sobre a América Latina e o Caribe, "sem mitos ou o bicho-papão da Guerra Fria", além de ter mencionado a questão cubana.
"Se o clima da cúpula for esse, o resultado será positivo", resumiu Amorim.
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