OS DEMOTUCANOS, quando desgovernaram o Brasil, sempre usaram esse expediente de nomear ministro para o TCU. O PT nunca se meteu nas escolhas de FHC. Nem quando foi nomeado o DEMO Guilherme Palmeiras(DEM-AL), acusado de ter metido as mãos nos cofres públicos, fato que fez com que FHC fosse forçado a não aceitá-lo como vice-presidente na eleição de 1994. Agora, sem bandeira, sem ética, os DEMOTUCANOS querem impedir até o governo Lula nomear um ministro de sua escolha. Vê se pode?
Braço-direito de Dilma rumo ao TCU
Autor(es): Daniel Pereira
Correio Braziliense - 23/04/2009
Lula frustra expectativa de Múcio ao reafirmar que vai encaminhar o nome da secretária executiva da Casa Civil ao Tribunal de Contas da União. Ela vai ocupar vaga aberta com a aposentadoria de Marcos Vilaça .
Fracassou a tentativa do ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, de ser indicado pelo governo para o Tribunal de Contas da União (TCU). Em conversa recente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Múcio disse que, se fosse convidado, aceitaria o convite para assumir a vaga que será aberta no TCU, em julho, com a aposentadoria do ministro Marcos Vilaça. Lula rechaçou tal possibilidade e reafirmou a intenção de encaminhar o nome da secretária executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, escolhida pela ministra da pasta e pré-candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff.
Recorrendo a um elogio para enterrar os planos de Múcio, o presidente alegou que seria fácil nomear um substituto para Erenice, mas haveria enorme dificuldade para definir um novo articulador político. Diante da resposta, Múcio assumiu o compromisso de trabalhar a fim de garantir a aprovação pelo Senado da indicação de Erenice, que enfrentará a resistência da oposição. Integrantes de PSDB e DEM anunciam, pelo menos desde fevereiro, a disposição de votar contra a secretária executiva da Casa Civil, acusada de forjar o suposto dossiê com gastos realizados pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e a esposa dele, Ruth Cardoso, já falecida.
“O Múcio gostaria de ser ministro do TCU, mas o presidente não abre mão dele no Palácio do Planalto. O PMDB também acha fundamental a permanência dele no governo”, diz Henrique Eduardo Alves (RN), líder do PMDB na Câmara. “O Múcio é um excelente quadro, tanto que é ministro, mas o presidente quer que ele continue na articulação política”, reforça o líder do PTB no Senado, Gim Argello (DF).
Dificuldades
Lula frustra expectativa de Múcio ao reafirmar que vai encaminhar o nome da secretária executiva da Casa Civil ao Tribunal de Contas da União. Ela vai ocupar vaga aberta com a aposentadoria de Marcos Vilaça .
Fracassou a tentativa do ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, de ser indicado pelo governo para o Tribunal de Contas da União (TCU). Em conversa recente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Múcio disse que, se fosse convidado, aceitaria o convite para assumir a vaga que será aberta no TCU, em julho, com a aposentadoria do ministro Marcos Vilaça. Lula rechaçou tal possibilidade e reafirmou a intenção de encaminhar o nome da secretária executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, escolhida pela ministra da pasta e pré-candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff.
Recorrendo a um elogio para enterrar os planos de Múcio, o presidente alegou que seria fácil nomear um substituto para Erenice, mas haveria enorme dificuldade para definir um novo articulador político. Diante da resposta, Múcio assumiu o compromisso de trabalhar a fim de garantir a aprovação pelo Senado da indicação de Erenice, que enfrentará a resistência da oposição. Integrantes de PSDB e DEM anunciam, pelo menos desde fevereiro, a disposição de votar contra a secretária executiva da Casa Civil, acusada de forjar o suposto dossiê com gastos realizados pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e a esposa dele, Ruth Cardoso, já falecida.
“O Múcio gostaria de ser ministro do TCU, mas o presidente não abre mão dele no Palácio do Planalto. O PMDB também acha fundamental a permanência dele no governo”, diz Henrique Eduardo Alves (RN), líder do PMDB na Câmara. “O Múcio é um excelente quadro, tanto que é ministro, mas o presidente quer que ele continue na articulação política”, reforça o líder do PTB no Senado, Gim Argello (DF).
Dificuldades
Líderes de partidos aliados no Senado estão divididos quanto às chances de aprovação da indicação de Erenice ao TCU. Uma parte defende a tese de que a missão será difícil. Primeiro, porque a maioria governista no Senado — ao contrário do que ocorre na Câmara — é apertada, o que exigirá presença em massa e alto nível de fidelidade da base em plenário. Segundo, porque os oposicionistas já deixaram claro que votarão contra. “Aqui, o nome dela não passa. É muita cara de pau do governo querer indicá-la para o TCU. É um acinte”, disse, em fevereiro, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI).
“Não acho uma boa ideia. A introdução dela na vida pública não foi das mais positivas”, reforçou ontem o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), referindo-se ao caso do dossiê. As prováveis dificuldades no Congresso já foram apresentadas a Erenice e a Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Lula. Com elas, foi manifestada a preocupação com a possibilidade de a oposição, que estaria quieta e sem bandeiras, aproveitar o caso para obstruir votações e reabrir uma ofensiva contra o Planalto. O problema é que outra parcela de líderes discorda do tal cenário pessimista.
O grupo é encabeçado pelos líderes do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), e do PTB, Gim Argello. Eles alegam estar afinados com o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). Dizem que, quando o trio fecha questão sobre determinado assunto, o caso está resolvido. E acrescentam: não há chance de fracasso em plano traçado pelos três, ainda mais quando é destinado a agradar a Dilma. A conferir.
Colaborou Leandro Colon
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