sábado, 18 de abril de 2009

A FOLHA A CADA DIA FICA PIOR

Peguei esta matéria do blog O Que Pensa Bueninho. A Folha de S. Paulo está se excedendo no quesito sordidez. Se o Brasil tivesse um presidente tipo Hugo Chávez a Folha de São Paulo já estaria fechada, sem direito a nenhuma indenização.A mídia, no caso a Folha de S. Paulo, não pode, em nome da liberdade de expressão, fazer montagem, distorcer fatos, manipular e mentir sobre a vida dos outros. Liberdade de expressão é uma coisa, libertinagem de expressão é outra, totalmente diferente.Esta reportagem mal-intencionada produzida pela Folha é a prova cabal que este jornalão está recebendo mesada do governador José Serra.
Sábado, 18 de Abril de 2009


A ministra Dilma Rousseff afirmou ontem em entrevista a uma rádio de Belo Horizonte que a ficha reproduzida (veja imagem acima) na reportagem da Folha sobre ela (criticada aqui em Folha reconhece erro em reporcagem sobre Dilma) “é falsa, é uma montagem”. A informação está na própria Folha de hoje, em reportagem de Paulo Peixoto, da Agência Folha, em Belo Horizonte.A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) questionou a autenticidade de um dos documentos referentes à sua prisão pelo regime militar publicado, com outros quatro, em reportagem da Folha no último dia 5. Segundo a ministra, a ficha em que ela aparece qualificada como "terrorista/assaltante de bancos" e da qual consta o carimbo "capturado" sobre a sua foto é uma "manipulação recente". Dilma disse que o documento não consta dos arquivos em que ela mandou pesquisar. "A ficha é falsa, é uma montagem. (...) Estou, atualmente, numa discussão, tentando ver com a Folha de S.Paulo de onde eles tiraram aquela ficha, porque até agora ela não está em nenhum dos arquivos que pelo menos nós olhamos. Então, ela não é produto nem daquela época, ela é produto recente, manipulado, de órgãos ou de interesses escusos daqueles que praticaram esses atos no passado", disse a ministra em entrevista à radio Itatiaia, de Belo Horizonte. Ex-integrante do movimento VAR-Palmares, adepto da luta armada contra a ditadura, Dilma negou participação em ações criminosas realizadas em São Paulo e atribuídas a ela na ficha. "Eu nunca militei em São Paulo nesse período que eles relatam na ficha. Eu morava em Minas. Tem datas aí [na ficha], de 1968, que eu não só morava aí [em BH] como estudava na Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG. Tinha endereço certo e sabido." Na sua reportagem, a Folha informava, na legenda sob a reprodução do documento, que a ministra não havia cometido crimes a ela imputados. Dilma disse ainda que, embora tenha ficado presa por seis anos, "infelizmente ou felizmente", nunca foi julgada por participação em ações armadas. "Nunca fui julgada por nenhuma ação armada ou por um assalto a banco, porque as minhas circunstâncias foram essas, não os cometi." A ministra disse que a ficha "cumpre uma função similar àquela da pergunta que me foi feita no Senado", referindo-se ao questionamento que lhe fizera o senador Agripino Maia (DEM-RN), em maio de 2008, sobre ela ter mentido em seus depoimentos durante os interrogatórios no regime militar. Na ocasião, Dilma respondeu: "Não é possível supor que se dialogue no choque elétrico, no pau-de-arara. Qualquer comparação entre a ditadura militar e a democracia brasileira só pode partir de quem não dá valor à democracia".SenadoOntem, após recordar o episódio do Senado, ela disse: "A minha situação fica bastante desagradável para aqueles que defendem ou que houve ditadura branda no Brasil ou que no Brasil havia uma regularidade, naquele período, democrática. Nem uma coisa nem outra. Naquela época se torturava, se matou, se prendeu". Ao falar em "ditadura branda", Dilma fazia alusão também ao termo "ditabranda", empregado recentemente em editorial da Folha, que o jornal reconheceu ter sido inapropriado, reafirmando seu repúdio a qualquer ditadura, de direita ou de esquerda. Dilma completou: "Muitas vezes as pessoas eram perseguidas e mortas... E presas por crime de opinião e de organização, não necessariamente por ações armadas. O meu caso não é de ação armada. O meu caso foi de crime de organização e de opinião, que é, vamos dizer assim, a excrescência das excrescências da ditadura".Nota da Redação - Tão logo a ministra colocou em dúvida a autenticidade de uma das reproduções publicadas, a Folha escalou repórteres para esclarecer o caso e publicará o resultado dessa apuração numa próxima edição.

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