Esses auditores que deixaram os cargos de comando da Receita Federal, além de incompetentes, são antidemocráticos, pois não sabem perder. Triste mesmo é ver o PIG fazer alarmismo, com viés nitidamente pró-demotucano, das exonerações dos auditores perdedores de uma eleição sindical.
Caio Junqueira
Valor Econômico - 26/08/2009
O grupo demissionário ligado a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira Machado é o mesmo que foi derrotado nas eleições para o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, o Unafisco, que representa mais de 13 mil auditores fiscais do país. As eleições ocorreram nos dias 11 e 12 deste mês e seu resultado foi marcado por uma diferença de 2.228 votos, a maior da história da entidade, fundada em 1989. A chapa vitoriosa obteve 55% dos votos, contra 38% da segunda colocada, a qual Lina é ligada. O presidente da entidade, Pedro Delarue, foi reeleito ao cargo para o biênio 2009/2011.
A ex-secretária chegou a tirar fotos com o candidato da oposição, José Cazumba, que, assim como ela, também é do Rio Grande do Norte. Cazumba é o chefe da seção da Unafisco do Estado e, à semelhança de Lina, também acredita que a Receita esteja sob forte interferência política. Quando Lina foi demitida, organizou um jantar em seu desagravo.
A chapa vitoriosa teve sua votação concentrada no Sul do país, já que boa parte dos seus simpatizantes era de paulistas e fluminenses. Delarue, por exemplo, é do Rio. A chapa que Lina apoiou era mais concentrada no Nordeste do país.
"Foi uma campanha muito aguerrida e até diria com acusações injustas. Não apreciei o nível", afirma Delarue. Não relaciona, porém, as demissões e exonerações com o processo eleitoral: "Não acho que se relaciona. Esse processo foi detonado depois das eleições do Unafisco para que não houvesse contaminação das eleições. Mas claro que quem perde eleição, perde força e cacife para se manter no cargo".
O grupo de Delarue foi formado em 2004 como uma dissidência do grupo integrado hoje por Lina e os demissionários. "Na minha opinião, eles fazem um sindicalismo atrasado, de enfrentamento, e nós defendemos mais negociações e que a greve seja a última instância. A Receita ficou caracterizada pela sucessão de greves e entendemos que o caminho não é esse", diz Delarue.
Seu grupo disputou as eleições pela primeira vez em 2005, mas perdeu. Nas eleições seguintes, em 2007, foram eleitos. Apesar de defender o caminho da negociação antes da greve, foi em sua gestão em 2008 que a categoria enfrentou a maior paralisação da história. Sobre isso, ele diz que a negociação existiu tanto antes como depois da greve.
Filiado ao PT, mas "não militante", Delarue diz que as substituições que a Receita vem fazendo devem ser entendidas como normais e técnicas. Guilherme Cazumba, não foi localizado.
10 comentários:
“As duas demissões e os doze pedidos de exonerações dos servidores que integraram a minha equipe, durante o período em que estive à frente da Receita Federal do Brasil, representam um perigoso recuo no processo de fortalecimento das Instituições de Estado do Brasil.
As Instituições de Estado - como é caso da Receita Federal - somente poderão exercer o seu papel constitucional se compostas por servidores que primem pela ética no serviço público, imunes a influências políticas de partidos ou de governos. Os governos passam, o Estado fica e, com ele, os servidores públicos.
Esses colegas são pessoas sérias, de competência inquestionável, cujo único pecado foi o compromisso com um projeto de uma Receita Federal independente e focada nos grandes contribuintes.
Natal (RN), 25 de agosto de 2009.
Lina Vieira”
Ah! sei, isso é choro de perdedor e incompetente.Ah! só uma coisa, a dotora Lina alguma vez na vida focou as garras do leão nas contas de Agripino Maia, Garibaldi, Micarla, Vilma Maia, quando ela desempenhou vários cargos nos na Sectretaria de Finanças de vários goverenos do DEMO de RN? Não pense que o povo é besta!
"Dotora", que eu saiba, é a Dilma!Já o povo, se ele não fosse besta, um despreparado e incompetente como o Lula não seria eleito nem pra síndico de prédio fajuto! Ele teria que trabalhar para sobreviver, em vez de ficar embromando os tolos!
O dotô, mais uma vez, não respondeu a minha indagação.
A "dotora" Lina foi escolhida a dedo por causa da sua proximidade com o PT, com o objetivo de tornar a Receita menos tucana. Deixou de servir a partir do momento em que trombou com as maracutaias da "PeTebrás" e, muito mais ainda, depois que tornou pública a proposta indecente que recebeu da ex-candidata à presidência. Afinal de contas, não é todo mundo que "elle" consegue dobrar, já que nem todos têm uma espinha dorsal tão flexível quanto a do "irrevogável" Mercadante, não é mesmo?
O dotô está errado. A dotôra Lina nunca foi ligada ao PT. A dotôra Lina trabalhou por longos anos para osa DEMOTUCANOS do RN.A propósito, não entendo o porquê de Mantega indicar uma pessoa ligada aos demotucanos para exercer um cargo de confiança.
Aliás, a melhor resposta ara seu frágil argumento é a declaração do DEMO Everardo Maciel.Quanto a Dilma, seu sonho é esse, mas não será atendido. VOCE VAI TER QUE ENGOLIR OS PENTELHOS DE HUGO CHAVEZ E OS BIGODES DE DIDEL CASTRO.
Contra os meus argumentos nem as costumeiras apelações e desqualificações funcionam mais! Só a censura da "DasLulla"!
O seu "não entendimento" da razão pela qual Lina foi nomeada por Mantega reforça a minha argumentação de que a "dotora" Lina foi escolhida a dedo por causa da sua proximidade com o PT, com o objetivo de tornar a Receita menos tucana. Deixou de servir a partir do momento em que trombou com as maracutaias da "PeTebrás" e, muito mais ainda, depois que tornou pública a proposta indecente que recebeu da ex-candidata à presidência. Ou seja, apesar da sua "proximidade com o PT" ela não se sujeitou a fazer o jogo sujo que é exigido de todo aquele que participa do aparelhamento do Estado que o desgoverno Lulla e o PT vêm perpetrando.
Afinal de contas, não é todo mundo que "elle", o abominável desgovernante-teflon, consegue dobrar, já que nem todos têm uma espinha dorsal tão flexível quanto a do "irrevogável" Mercadante, não é mesmo?
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