Vc está enganado. O Ali Kamel, Diretor de Jornalismo da Globo foi fazer uma análise dos discursos de Lula, e descobriu que o vocabulário do Presidente é de uma pessoa titular de graduação superior, onze milhões de palavras. Eu que tenho dois cursos superiores (História e Direito) não tenho tantas palavras assim para me expressar.
Quanto ao dicionário ele te agradeceria. Carteira de trabalho ele já tem: é a faixa presidencial
O Ali Kamel deve ter ficado meio lelé da cuca diante dos absurdos com que se deparou, mas, de qualquer modo, esqueceu-se de dizer que todas essas palavras, se é que existem, pertencem quase todas ao "lulês", que é um idioma que pode ser falado fluentemente por qualquer um que tenha pelo menos dois neurônios na cachola. E mais: o Kamel deveria ter discorrido um pouco sobre a algaravia que se forma quando o Apedeuta tenta juntar as palavras do seu próprio idioma numa frase que seja minimamente inteligivel.
"Faixa presidencial não é trabalho. Não nesse caso. É só emprego. Desse modo, prevalece a sugestão que fiz anteriormente, ou seja: a melhor forma de exorcizar esse cara seria colocá-lo diante de um dicionário e de uma carteira de trabalho. Ele vai fugir tão apressado quanto o diabo fugiria da cruz!
Você conhece o presidente só de ouvir falar, e ouvir os que tem preconceito falarem. Só sei que o Ali Kamel foi tosquiar e saiu tosquiado. Vou citar um exemplo para você de que diploma não faz a pessoa. Eu conheci um velho, nascido na cidade onde moro, e que residiu e faleceu em Belo Horizonte. O senhor Napoleão Cruz Mattos. Por ser muito difícil estudar no tempo dele, que se fosse vivo estaria com cerca de 110 anos, ele não conseguiu concluir nenhum ciclo escolar. Começava, e vinha e aparecia um problema financeiro que obrigava o pai a tirá-lo da escola. Ele ficava muito triste com a situação. E passou a estudar por conta própria. Formou uma das mais opulentas bibliotecas da Capital do Estado. Tornou-se autodidata. Mas foi recenseado como analfabeto em 1970! Ele também escrevia crônicas no ''Estado de Minas''. O Presidente tem ao menos um curso técnico para a sua profissão. Napoleão Cruz Mattos, nem isso tinha, e era cidadão dos mais respeitáveis.
A propósito, quem é que não gostaria de ter um dicionário Aurélio ou Michäelis ou Houaiss atualizado pela nova ortografia? O Presidente gostaria, e eu mais ainda.
Embora considere com apreço o exemplo que você deu, não creio que ele se aplique de modo algum a esse espertalhão que é Lulla da Silva. Ele teve amplas chances de estudar e de se preparar para exercer cargos públicos, mas nunca teve qualquer expressão de amor ao estudo e, mesmo, ao trabalho, preferindo trilhar o caminho da ignorância, da politicagem e do compadrio.
Nem me darei ao trabalho de desfiar aqui a sua controvertida biografia. Considero suficiente citar dois livros que, pela riqueza dos indícios, evidências e documentos que contêm, mostram quem realmente é essa figura patética que o país dos tolos vem colocando, da forma mais grotesca e insana possível, acima do bem e do mal.
O primeiro deles é "Já Vi Esse Filme", de Luiz Macklouf Carvalho, e, o segundo, "O Chefe", de Ivo Patarra. Não tenho a menor dúvida de que qualquer pessoa medianamente inteligente que leia esses livros com isenção chegará às mesmas conclusões que já cheguei acerca dessa figura que vem rebaixando a política brasileira há mais de duas décadas!
Para arrematar, aqui vai o trecho de um recente artido de Mainardi:
"Ali Kamel é o Flaubert do lulismo. Flaubert? Gustave Flaubert? Ele mesmo. No Dicionário das Ideias Feitas, publicado postumamente como um adendo ao seu último romance, Bouvard e Pécuchet, Flaubert reuniu, em ordem alfabética, os lugares-comuns mais idiotas difundidos na Terceira República francesa. Ali Kamel, no Dicionário Lula, cumpriu uma tarefa semelhante. Com o rigor e com a imparcialidade de um dicionarista, ele sistematizou o pensamento de Lula, destrinchando os lugares-comuns por meio dos quais ele se comunica.
O bronco retratado e ridicularizado por Flaubert no Dicionário das Ideias Feitas orgulha-se de papagaiar platitudes sobre praticamente todos os assuntos, da pobreza à dor de dente, da imprensa à gramática. Lula é igual. Sobre a pobreza: 'Somente quem passou fome sabe o que é a fome'. Sobre a dor de dente: 'Somente quem já teve dor de dente sabe o que é uma dor de dente'. Sobre a imprensa: 'Só tem notícia negativa'. Sobre a gramática: 'Daqui a pouco vou falar en passant'. Para quem tomou posse falando ‘menas laranja’, está chique demais."
12 comentários:
ADORO NOSSO PRESIDENTE.
ELE É O CARA.
E POR ISSO É DILMA 2010 E LULA DE NOVO EM 2014!!!
Amanhã a oposição vai pedir o impeachment de Lula por "quebra de decoro por ele ter falado a palavra bunda! Hipócritas!
Giovani, bem capaz.
Eles (PIG, OPOSIÇÃO) que ousem tentar fazer isso, pra ver o que acontece!!!
Ele fica melhor com o colarzinho de folhas de coca.
Tem que dar um castigo exemplar pra ele: um dicionário e uma carteira de trabalho!
Vc está enganado. O Ali Kamel, Diretor de Jornalismo da Globo foi fazer uma análise dos discursos de Lula, e descobriu que o vocabulário do Presidente é de uma pessoa titular de graduação superior, onze milhões de palavras. Eu que tenho dois cursos superiores (História e Direito) não tenho tantas palavras assim para me expressar.
Quanto ao dicionário ele te agradeceria. Carteira de trabalho ele já tem: é a faixa presidencial
O Ali Kamel deve ter ficado meio lelé da cuca diante dos absurdos com que se deparou, mas, de qualquer modo, esqueceu-se de dizer que todas essas palavras, se é que existem, pertencem quase todas ao "lulês", que é um idioma que pode ser falado fluentemente por qualquer um que tenha pelo menos dois neurônios na cachola. E mais: o Kamel deveria ter discorrido um pouco sobre a algaravia que se forma quando o Apedeuta tenta juntar as palavras do seu próprio idioma numa frase que seja minimamente inteligivel.
"Faixa presidencial não é trabalho. Não nesse caso. É só emprego.
Desse modo, prevalece a sugestão que fiz anteriormente, ou seja: a melhor forma de exorcizar esse cara seria colocá-lo diante de um dicionário e de uma carteira de trabalho. Ele vai fugir tão apressado quanto o diabo fugiria da cruz!
Você conhece o presidente só de ouvir falar, e ouvir os que tem preconceito falarem. Só sei que o Ali Kamel foi tosquiar e saiu tosquiado.
Vou citar um exemplo para você de que diploma não faz a pessoa. Eu conheci um velho, nascido na cidade onde moro, e que residiu e faleceu em Belo Horizonte. O senhor Napoleão Cruz Mattos. Por ser muito difícil estudar no tempo dele, que se fosse vivo estaria com cerca de 110 anos, ele não conseguiu concluir nenhum ciclo escolar. Começava, e vinha e aparecia um problema financeiro que obrigava o pai a tirá-lo da escola. Ele ficava muito triste com a situação. E passou a estudar por conta própria. Formou uma das mais opulentas bibliotecas da Capital do Estado. Tornou-se autodidata. Mas foi recenseado como analfabeto em 1970! Ele também escrevia crônicas no ''Estado de Minas''. O Presidente tem ao menos um curso técnico para a sua profissão. Napoleão Cruz Mattos, nem isso tinha, e era cidadão dos mais respeitáveis.
A propósito, quem é que não gostaria de ter um dicionário Aurélio ou Michäelis ou Houaiss atualizado pela nova ortografia? O Presidente gostaria, e eu mais ainda.
Uma corrigenda necessária, pois há um verbo em demasia:
Começava, e aparecia um problema financeiro que obrigava o pai a tirá-lo da escola.
Embora considere com apreço o exemplo que você deu, não creio que ele se aplique de modo algum a esse espertalhão que é Lulla da Silva. Ele teve amplas chances de estudar e de se preparar para exercer cargos públicos, mas nunca teve qualquer expressão de amor ao estudo e, mesmo, ao trabalho, preferindo trilhar o caminho da ignorância, da politicagem e do compadrio.
Nem me darei ao trabalho de desfiar aqui a sua controvertida biografia. Considero suficiente citar dois livros que, pela riqueza dos indícios, evidências e documentos que contêm, mostram quem realmente é essa figura patética que o país dos tolos vem colocando, da forma mais grotesca e insana possível, acima do bem e do mal.
O primeiro deles é "Já Vi Esse Filme", de Luiz Macklouf Carvalho, e, o segundo, "O Chefe", de Ivo Patarra. Não tenho a menor dúvida de que qualquer pessoa medianamente inteligente que leia esses livros com isenção chegará às mesmas conclusões que já cheguei acerca dessa figura que vem rebaixando a política brasileira há mais de duas décadas!
Para arrematar, aqui vai o trecho de um recente artido de Mainardi:
"Ali Kamel é o Flaubert do lulismo. Flaubert? Gustave Flaubert? Ele mesmo. No Dicionário das Ideias Feitas, publicado postumamente como um adendo ao seu último romance, Bouvard e Pécuchet, Flaubert reuniu, em ordem alfabética, os lugares-comuns mais idiotas difundidos na Terceira República francesa. Ali Kamel, no Dicionário Lula, cumpriu uma tarefa semelhante. Com o rigor e com a imparcialidade de um dicionarista, ele sistematizou o pensamento de Lula, destrinchando os lugares-comuns por meio dos quais ele se comunica.
O bronco retratado e ridicularizado por Flaubert no Dicionário das Ideias Feitas orgulha-se de papagaiar platitudes sobre praticamente todos os assuntos, da pobreza à dor de dente, da imprensa à gramática. Lula é igual. Sobre a pobreza: 'Somente quem passou fome sabe o que é a fome'. Sobre a dor de dente: 'Somente quem já teve dor de dente sabe o que é uma dor de dente'. Sobre a imprensa: 'Só tem notícia negativa'. Sobre a gramática: 'Daqui a pouco vou falar en passant'. Para quem tomou posse falando ‘menas laranja’, está chique demais."
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