Número de mortos na Grande São Paulo sobe para oito 
Valor Econômico - 10/09/2009
Subiu para oito o número de mortos por causa do temporal que castigou a região metropolitana de São Paulo terça-feira. Ontem à tarde, o Corpo de Bombeiros localizou os corpos dos três irmãos que morreram soterrados depois de um deslizamento de terra no morro do Socó, em Osasco. O acidente ocorreu no fim da manhã de terça-feira. O corpo da mãe das crianças - também morta no deslizamento - já havia sido resgatado.
De acordo com os bombeiros de Osasco, os meninos tinham dois, quatro e seis anos. Eles estavam em uma casa atingida por um deslizamento da encosta do morro, que ocorreu por volta das 12 horas.
Também ontem a polícia de Guarulhos confirmou mais duas mortes em consequência das chuvas: um homem de 27 anos, que foi levado por uma galeria fluvial, e um de 46 anos, que caiu em um córrego no bairro Cidade Satélite.
Segundo a Defesa Civil Estadual, a chuva causou estragos em pelo menos seis municípios paulistas - Guarujá, Santos, Mongaguá, Peruíbe, Campinas e São Paulo. Houve queda de árvores, casas e um hospital destelhados, além de desabamentos. Na cidade de São Paulo, duas crianças também morreram soterradas terça-feira após o desabamento de uma casa na Zona Leste.
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), culpou ontem a natureza pelo caos vivido em São Paulo na terça-feira. "É culpa da natureza que se rebela. Temos que rezar para que isso não se repita", disse. Segundo ele, as enchentes e os alagamentos foram "efeitos negativos inevitáveis das 24 horas em que mais choveram desde 1963" em uma cidade de solo bastante impermeabilizado. Serra afirmou ainda que não acredita que as obras de ampliação da Marginal Tietê tenham tido influência no transbordamento do rio: "As obras não tiram 1 m2 de permeabilidade do solo. Todas as árvores que foram retirada dali (dos canteiros da marginal para a construção de novas faixas) foram plantadas em outro local, inclusive em maior número."
A Defesa Civil do Paraná informou 48 municípios foram atingidos pela chuva no Estado. Cerca de 3 mil casas ficaram danificadas e 17,7 mil pessoas foram atingidas. Em Santa Catarina, 64 municípios foram considerados em situação de emergência por causa dos temporais. Guaraciaba, onde quatro pessoas morreram, decretou estado de calamidade pública. (Agências noticiosas) .
Subiu para oito o número de mortos por causa do temporal que castigou a região metropolitana de São Paulo terça-feira. Ontem à tarde, o Corpo de Bombeiros localizou os corpos dos três irmãos que morreram soterrados depois de um deslizamento de terra no morro do Socó, em Osasco. O acidente ocorreu no fim da manhã de terça-feira. O corpo da mãe das crianças - também morta no deslizamento - já havia sido resgatado.
De acordo com os bombeiros de Osasco, os meninos tinham dois, quatro e seis anos. Eles estavam em uma casa atingida por um deslizamento da encosta do morro, que ocorreu por volta das 12 horas.
Também ontem a polícia de Guarulhos confirmou mais duas mortes em consequência das chuvas: um homem de 27 anos, que foi levado por uma galeria fluvial, e um de 46 anos, que caiu em um córrego no bairro Cidade Satélite.
Segundo a Defesa Civil Estadual, a chuva causou estragos em pelo menos seis municípios paulistas - Guarujá, Santos, Mongaguá, Peruíbe, Campinas e São Paulo. Houve queda de árvores, casas e um hospital destelhados, além de desabamentos. Na cidade de São Paulo, duas crianças também morreram soterradas terça-feira após o desabamento de uma casa na Zona Leste.
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), culpou ontem a natureza pelo caos vivido em São Paulo na terça-feira. "É culpa da natureza que se rebela. Temos que rezar para que isso não se repita", disse. Segundo ele, as enchentes e os alagamentos foram "efeitos negativos inevitáveis das 24 horas em que mais choveram desde 1963" em uma cidade de solo bastante impermeabilizado. Serra afirmou ainda que não acredita que as obras de ampliação da Marginal Tietê tenham tido influência no transbordamento do rio: "As obras não tiram 1 m2 de permeabilidade do solo. Todas as árvores que foram retirada dali (dos canteiros da marginal para a construção de novas faixas) foram plantadas em outro local, inclusive em maior número."
A Defesa Civil do Paraná informou 48 municípios foram atingidos pela chuva no Estado. Cerca de 3 mil casas ficaram danificadas e 17,7 mil pessoas foram atingidas. Em Santa Catarina, 64 municípios foram considerados em situação de emergência por causa dos temporais. Guaraciaba, onde quatro pessoas morreram, decretou estado de calamidade pública. (Agências noticiosas) .
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