quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Mais uma CPI

Muito mal começou as CPIs do PSDB e a CPI da Energia Elétrica, o Congresso Nacional instalou a CPI do DEMO, que tem por objetivo investigar o MST e, por extensão investigar, mais uma vez, investigar o governo Lula.A autora da CPI é a senadora Kátia Abreu, a maior escravagista do Planalto Central e também presidente da CNA-Confederação Nacional da Agricultura, braço direito da UDR, do demo Reinaldo Caiado, que também assinou o pedido de instalação da referida CPI.Esse pessoal parece que não tem o que fazer. O Brasil já tem tantos problemas e esses corruptos, exploradores do DEMO ficam querendo investigar o movimento social mais atuante do Brasil.Ora, se esses bandidos e bandidas do DEMO e caterva querem realmente saber o destino de recursos públicos repassados a terceiros, por que não criam uma CPI para investigar o PIG, que recebe das várias esferas de governo muito mais recursos públicos que o MST?Só uma coisa: cara senadora Kátia do Breu, se a senhora está querendo aparecer ponha uma dentadura na sua cloaca para rir para um cacete bem grosso. Façam-me o favor, bando de vagabundo!


16/09/2009


Oposição abre 'CPI do MST' no Congresso


A oposição protocolou no Congresso, na manhã desta quarta-feira (16), o requerimento de abertura de CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). A comissão deverá investigar o repasse de recursos públicos ao movimento.

O documento foi apresentado pela senadora Kátia Abreu (DEM-TO) e seus colegas de partido, os deputados Onyx Lorenzoni (RS) e Ronaldo Caiado (GO). Os parlamentares contabilizaram 34 assinaturas a favor da abertura da CPMI no Senado e 192 assinaturas recolhidas na Câmara.

"Isso demonstra a indignação do Congresso com esse abuso. Vamos às últimas consequências, dentro da legalidade, para investigar essas denúncias", disse Kátia Abreu, que também é presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).

Principal liderança do MST, o gaúcho João Pedro Stedile concedeu entrevista ao UOL Notícias, na qual falou sobre a questão agrária no Brasil, as eleições presidenciais de 2010, o governo Lula, a crise no Senado, além de fazer um balanço dos 25 anos do movimento

O requerimento pede a investigação das "causas, condições e responsabilidades sobre o repasse de recursos públicos e privados para o financiamento das ações do MST" e elenca seis supostas irregularidades e desvios em convênios.

Uma das denúncias citadas é a que envolve convênio entre a Superintendência Regional do Incra em São Paulo e o Instituto de Orientação Comunitária e Assistência Rural (Inocar), para serviços de georreferenciamento de imóveis rurais. O requerimento afirma que "embora não tenha sido concluído, o valor do convênio foi integralmente liberado".

Também consta do documento um convênio entre a mesma superintendência do Incra e a Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais (Fepaf), para realização de vistorias de fiscalização e avaliação para obtenção de imóveis para assentamento. Da mesma forma, o valor teria sido liberado em sua totalidade, mesmo sem a conclusão do trabalho, segundo o requerimento.

Em entrevista ao UOL Notícias, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, 52, fez um balanço da política agrária do governo Lula, apontou os próximos desafios na área e analisou os modelos econômicos agrários predominantes no Brasil


O pedido de investigação inclui ainda auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas da União que teriam "confirmado as suspeitas de ilegalidade nos repasses" efetuados para entidades ligadas ao MST.

A comissão parlamentar mista de inquérito deverá ser composta de 17 senadores e o mesmo número de deputados, todos titulares, além dos suplentes. As lideranças devem indicar os membros da comissão em cinco dias úteis, para que a CPMI possa ser instalada.

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