Nessa pisada que vai, daqui a dois anos não haverá nenhum demo com mandato, todos estarão nas profundezas do inferno.
DEM critica cassação de Kassab, mas líder diz que partido confia na Justiça
Agência Brasil
O DEM criticou a decisão do juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Aloísio Silveira, de cassar o mandato do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, por suposto recebimento de doações ilegais na campanha de 2008. A decisão deve ser publicada no "Diário Oficial" de terça-feira, e a cassação do prefeito vale oficialmente após esse ato formal.
Para o partido, a decisão é "incoerente", "eleitoral", "irresponsável" e "criminosa". Mesmo assim, de acordo com o líder da legenda no Senado, José Agripino Maia (DEM-RN), o DEM está tranquilo e confia na Justiça. Ele preferiu não politizar a decisão, porém ressaltou que as "as decisões judiciais tem que ser coerentes".
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), por outro lado, considera a decisão "100% eleitoral, irresponsável e criminosa". Segundo ele, a cassação visa a criar desconforto e instabilidade ao partido e "sem dúvida" atingir a eventual candidatura à Presidência do governador José Serra (PSDB-SP), principal aliado político de Kassab.
Caiado avalia que se a decisão for levada adiante mostrará que a Justiça Eleitoral "tem dois pesos e duas medidas". Isso porque, segundo o partido, há jurisprudência que permite a doação de empresas que são sócias de concessionárias de serviços públicos sob gestão dos cargos em disputa eleitoral.
O prefeito de São Paulo negou hoje ter recebido doações ilegais na campanha de 2008 e disse não temer perder seu mandato. "Não temo [perder o mandato]. Estou realmente confiando na Justiça, sempre confiei. E volto a afirmar que tudo foi feito corretamente."
"Essa ação já foi adotada em relação a outros candidatos e foi suspensa. Nossa confiança é que possa acontecer da parte da Justiça o mesmo encaminhamento."
Segundo ele, sua defesa irá recorrer da decisão. "Nossos advogados terão a oportunidade de expor tudo que foi feito, mais uma vez. Nossas contas já foram aprovadas pela Justiça."
Ao ser questionado sobre a influência da cassação nas eleições deste ano, Kassab disse que a decisão da Justiça não é política. "A decisão é técnica e, tecnicamente, estamos todos convencidos de que foi feito corretamente."
Em nota, a defesa do prefeito afirma que causa "perplexidade e insegurança jurídica" que assuntos e temas já decididos há tantos anos pela Justiça sejam reabertos e reinterpretados sem nenhuma base legal e contrariando jurisprudência do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
"Por esse mesmo motivo seriam cassados desde o presidente Lula até o vereador do menor município do Brasil."
Como antecipado pela Folha no último dia 3, Kassab corria o risco de ser cassado porque perícia contábil da Justiça Eleitoral apontou que 33% dos recursos arrecadados pelo prefeito no último pleito municipal tiveram origem em fontes de contribuição consideradas ilegais pelo Ministério Público.
O juiz Aloísio Silveira também já apresentou em cartório as sentenças nos processos contra a petista Marta Suplicy e o tucano Geraldo Alckmin, candidatos em 2008.
No processo contra Kassab, o promotor eleitoral Maurício Lopes acusou o prefeito de ter recebido doações ilegais da AIB (Associação Imobiliária Brasileira), de sete construtoras e do Banco Itaú --cujas contribuições somaram mais de R$10 milhões em 2008.
O DEM criticou a decisão do juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Aloísio Silveira, de cassar o mandato do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, por suposto recebimento de doações ilegais na campanha de 2008. A decisão deve ser publicada no "Diário Oficial" de terça-feira, e a cassação do prefeito vale oficialmente após esse ato formal.
Para o partido, a decisão é "incoerente", "eleitoral", "irresponsável" e "criminosa". Mesmo assim, de acordo com o líder da legenda no Senado, José Agripino Maia (DEM-RN), o DEM está tranquilo e confia na Justiça. Ele preferiu não politizar a decisão, porém ressaltou que as "as decisões judiciais tem que ser coerentes".
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), por outro lado, considera a decisão "100% eleitoral, irresponsável e criminosa". Segundo ele, a cassação visa a criar desconforto e instabilidade ao partido e "sem dúvida" atingir a eventual candidatura à Presidência do governador José Serra (PSDB-SP), principal aliado político de Kassab.
Caiado avalia que se a decisão for levada adiante mostrará que a Justiça Eleitoral "tem dois pesos e duas medidas". Isso porque, segundo o partido, há jurisprudência que permite a doação de empresas que são sócias de concessionárias de serviços públicos sob gestão dos cargos em disputa eleitoral.
O prefeito de São Paulo negou hoje ter recebido doações ilegais na campanha de 2008 e disse não temer perder seu mandato. "Não temo [perder o mandato]. Estou realmente confiando na Justiça, sempre confiei. E volto a afirmar que tudo foi feito corretamente."
"Essa ação já foi adotada em relação a outros candidatos e foi suspensa. Nossa confiança é que possa acontecer da parte da Justiça o mesmo encaminhamento."
Segundo ele, sua defesa irá recorrer da decisão. "Nossos advogados terão a oportunidade de expor tudo que foi feito, mais uma vez. Nossas contas já foram aprovadas pela Justiça."
Ao ser questionado sobre a influência da cassação nas eleições deste ano, Kassab disse que a decisão da Justiça não é política. "A decisão é técnica e, tecnicamente, estamos todos convencidos de que foi feito corretamente."
Em nota, a defesa do prefeito afirma que causa "perplexidade e insegurança jurídica" que assuntos e temas já decididos há tantos anos pela Justiça sejam reabertos e reinterpretados sem nenhuma base legal e contrariando jurisprudência do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
"Por esse mesmo motivo seriam cassados desde o presidente Lula até o vereador do menor município do Brasil."
Como antecipado pela Folha no último dia 3, Kassab corria o risco de ser cassado porque perícia contábil da Justiça Eleitoral apontou que 33% dos recursos arrecadados pelo prefeito no último pleito municipal tiveram origem em fontes de contribuição consideradas ilegais pelo Ministério Público.
O juiz Aloísio Silveira também já apresentou em cartório as sentenças nos processos contra a petista Marta Suplicy e o tucano Geraldo Alckmin, candidatos em 2008.
No processo contra Kassab, o promotor eleitoral Maurício Lopes acusou o prefeito de ter recebido doações ilegais da AIB (Associação Imobiliária Brasileira), de sete construtoras e do Banco Itaú --cujas contribuições somaram mais de R$10 milhões em 2008.
Um comentário:
ainda bem que esse povo consegue enganar muita gente, mas e por pouco tempo...vai prus quinta demo.
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