quinta-feira, 8 de julho de 2010

Modelo tucano para educação é autoritário e excludente


As entidades do movimento educacional sabem dizer de cor e salteado os principais desafios da educação no Brasil. Temas como valorização do profissional da educação, universalização do Ensino Médio e do Ensino Superior, qualidade do Ensino Básico e garantia do Ensino Infantil são apontados como as principais questões a serem superadas no sentido de colocar a educação a serviço do desenvolvimento soberano do país.

Em São Paulo, o buraco é muito mais embaixo. No estado mais populoso e economicamente mais rico do país, a situação da escola é bem mais desafiadora do que no restante do país. O Vermelho ouviu opiniões da Apeoesp e da Upes as respeito do tema.

A professora Izabel Noronha, presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), conhecida por Bebel, atribui às gestões tucanas os principais problemas da educação no estado: “o tucanato está há 16 anos no governo de São Paulo, traçando as diretrizes dentro do projeto do PSDB”. Para o presidente da união Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes), o modelo de educação precisa ser mais democrático e participativo. Ambos compreendem que os desafios da educação no Brasil são imensos, mas têm a convicção de que São Paulo tem desafios maiores, principalmente por remar na contramão dos avanços conquistados em âmbito federal.

Opinião similar tem a candidata à presidência da república, Dilma Rousseff. Em breve comício, realizado nesta quarta-feira (7), durante a “Caminhada da arrancada” — primeiro grande ato de sua campanha em São Paulo (SP), Dilma disse que a forma como o PSDB tratou a educação no estado, nos governos Covas, Alckmin e Serra, levou até ao rebaixamento do status do professor na sociedade. “No passado, muita gente queria ser professor. Hoje, a profissão não é valorizada em São Paulo. É preciso dar salários dignos, incentivar a melhor formação do profissional, fazer uma das mais importantes revoluções — que é a do conhecimento e da educação”. Matéria completa

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