Com o início oficial do período eleitoral, aumenta a atenção de partidos e militantes para o embate de outubro. Na avaliação do presidente do PCdoB, Renato Rabelo, os comunistas – além de se voltarem para o projeto eleitoral do partido – devem se empenhar em “desmascarar” a candidatura de José Serra (PSDB). “Ele sabe que o governo Lula deu certo; então tenta aparecer como um candidato que continuará esse processo. Isso é uma empulhação, uma farsa”, argumenta.
O dirigente avalia ainda que um retorno dos tucanos ao poder central resultaria em “tensionamento social” e “retrocesso” porque seguiria no sentido oposto ao das políticas aplicadas hoje, que têm como foco o desenvolvimento com distribuição de renda, a busca por maior justiça social, a inserção soberana do Brasil no cenário internacional e seu esforço em integrar os países latino-americanos.
“Nosso papel daqui para frente”, disse Rabelo, “é demonstrar quais são os reais interesses dele (Serra), e quais são os nossos” e mostrar que “Dilma não é a melhor candidata apenas por ter sido indicada pelo presidente, mas por ter sido figura central no próprio êxito do governo. É assim que o povo vai compreender quem é quem”.
Acompanhe a seguir os principais trechos da entrevista que Renato Rabelo concedeu ao Vermelho, em que o dirigente também fala sobre pesquisas eleitorais, projeto eleitoral do PCdoB e sobre a candidatura de Flávio Dino no Maranhão.
Ampla adesão a Dilma
O dirigente avalia ainda que um retorno dos tucanos ao poder central resultaria em “tensionamento social” e “retrocesso” porque seguiria no sentido oposto ao das políticas aplicadas hoje, que têm como foco o desenvolvimento com distribuição de renda, a busca por maior justiça social, a inserção soberana do Brasil no cenário internacional e seu esforço em integrar os países latino-americanos.
“Nosso papel daqui para frente”, disse Rabelo, “é demonstrar quais são os reais interesses dele (Serra), e quais são os nossos” e mostrar que “Dilma não é a melhor candidata apenas por ter sido indicada pelo presidente, mas por ter sido figura central no próprio êxito do governo. É assim que o povo vai compreender quem é quem”.
Acompanhe a seguir os principais trechos da entrevista que Renato Rabelo concedeu ao Vermelho, em que o dirigente também fala sobre pesquisas eleitorais, projeto eleitoral do PCdoB e sobre a candidatura de Flávio Dino no Maranhão.
Ampla adesão a Dilma
“Finalizadas as convenções, o campo de Dilma, que é o campo de Lula, consegue pela primeira vez um número grande de adesões. Em 2006, quando houve a exigência da verticalização, praticamente só três partidos oficializaram o apoio à candidatura Lula, além dos que apoiaram de maneira não oficial. Dessa vez, a regra não é aplicada e são muitos os partidos que a apoiam. Além disso, a aliança conta – pela primeira vez já no primeiro turno – com o PMDB, maior partido do país, e com toda a esquerda junta. Por se tratar de um apoio amplo, tem repercussão nos estados porque cada um tem uma situação diferenciada, o que dificulta a manutenção de uma aliança igual em todos os lugares. Surge então, também de maneira inédita, o fenômeno dos dois palanques. Isso ocorreu em 2006, mas hoje acontece em vários estados, o que demonstra a amplitude do apoio a Dilma”.
Apoio minguado a Serra
“No caso de José Serra, é um apoio político mais restrito, basicamente o DEM e o PPS, que são partidos que já vêm fazendo oposição ao governo Lula. Conseguiu também puxar o PTB, mas mesmo este partido está dividido, pois uma parte vai apoiar Dilma nos estados. O tucano, portanto, não conseguiu ter um apoio político amplo, o que demonstra ser uma candidatura que enfrenta muitas dificuldades na unificação de sua própria base. A escolha do candidato a vice-presidente demonstra isso. Caminharam para uma situação de impasse, não conseguindo harmonizar a aliança e para solucionar esse impasse, entraram por uma vertente inesperada: indicar um vice (Índio da Costa) sem expressão nacional, alguém que não é uma liderança de proa dessa frente. Claro que muitas vezes não se dá destaque a isso porque a mídia brasileira é muito favorável a eles. Agora, se isso tivesse ocorrido no nosso campo, imagina o barulho que iam fazer”.
Candidatura programática
“O mais importante a se considerar nestas eleições, no entanto, é aquilo que a gente já vem falando há algum tempo: o campo de Dilma Rousseff tem um programa que já vem sendo aplicado. Não é algo hipotético, calcado em especulações ou teses. É um programa que já vem sendo aplicado – sobretudo se considerarmos o segundo governo Lula – e ao qual se quer dar continuidade e desenvolvimento. O programa apresentado é ainda aquele elaborado pelo PT e que vai servir de base para discussão entre os partidos da base. O Serra, nem programa apresentou. A exigência do Tribunal Superior Eleitoral é muito significativa: os partidos devem apresentar seus programas quando registram seus candidatos, isso é um compromisso político explícito que Serra subestimou. Ficou flagrante que nem programa a oposição tem, tanto que utilizou improvisadamente alguns discursos do seu candidato para não dizer que ficou de fora. Isso mostra também que eles não têm alternativa melhor ao programa de desenvolvimento com distribuição de renda, democracia e soberania nacional que vem sendo aplicado ao país”. Continue lendo
2 comentários:
A coisa mais triste é saber que o Serra ainda vai ter milhões de votos de brasileiros alienados de todo o País, inclusive do Nordeste.
Um delinquente como Serra deveria ser preso imediatamente...
Lamentável que muitos brasileiros votem nesse verme...
Carls, isso mesmo.Lamentável.
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