Valor Econômico - 09/07/2010
O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, e o vice na sua chapa, o deputado Índio da Costa (DEM-RJ), tiveram que ouvir gritos de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva ontem, no primeiro ato de campanha, no Rio de Janeiro, da chapa tucana ao Planalto. Na visita a Bangu, na Zona Oeste da cidade.
Ciceroneado pelo deputado federal Arolde de Oliveira (DEM-RJ) e por Márcio Fortes (PSDB), vice na chapa de Fernando Gabeira (PV) ao governo do Estado do Rio, Serra chegou às 15h na Central do Brasil, principal ramal ferroviário da capital fluminense. O destino era o Calçadão de Bangu, tradicional centro de compras na Zona Oeste.
Ainda na Central, o candidato tucano chamava a atenção de quem passava. Um transeunte surpreso não se conteve: "Olha o amigo do Fernando Henrique", disse antes de correr em direção às plataformas de embarque.
Serra distribuiu acenos e parou para falar com os passageiros na estação, mas sem provocar tumultos ao seu redor. A vendedora Adriana Freitas, de 28 anos, foi cumprimentada pelo candidato e se mostrou surpresa ao vê-lo.
"Não sabia que ele viria aqui", disse, admitindo não conhecer Índio da Costa, escolhido na semana passada para vice, após longa queda de braço entre democratas e tucanos. "Ele é do Rio? Não sabia".
Uma vez no trem, Serra e Índio da Costa, solícitos, conversaram demoradamente com diversos passageiros, de quem ouviu pedidos e agradecimentos. Terezinha Padrão, fisioterapeuta de 59 anos, foi uma das que fez questão de falar com os dois candidatos ao Planalto. Questionada sobre Índio da Costa, disse acompanhar o trabalho do deputado em Brasília.
"Acompanho tudo o que acontece em Brasília pela internet e jornal, para poder falar sem dizer besteira", disse Terezinha, que lembrou a atuação de Serra no Ministério da Saúde e se mostrou uma exceção entre os passageiros, que em geral, nos 50 minutos de viagem, não demonstraram conhecimento sobre a atuação de Índio da Costa.
Em Bangu, os candidatos encontraram com diversos correligionários, que já os esperavam na saída da estação, com faixas, cartazes e gritos de incentivo. Entre diversos "olê, olê, olá, Serra, Serra", eleitoras mais novas reparavam no candidato a vice e gritavam: "lindo".
Nos estabelecimentos, muitos gerentes tentavam afastar a comitiva, que chegou a derrubar chinelos expostos na rua em frente a uma loja de sapatos. Pessoas que passavam reconheciam Serra, mas não o candidato e sim o ex-ministro.
No final da caminhada, o candidato tucano deu uma rápida entrevista aos jornalistas presentes. Enquanto cobrava maior atuação do governo federal na educação, criticando o "trololó, falando isso e aquilo" e defendia a criação do Ministério da Segurança, que não abrigaria "amigos, companheiros ou compadres", populares não o pouparam e gritos de "Lula" foram ouvidos diversas vezes.
Na despedida, a chegada, ainda que discreta, do deputado federal Rodrigo Maia, presidente do DEM, apontou que a indicação de Índio da Costa para a vice-presidência na chapa de Serra pode ter significado a peça que faltava na união do partido com o PSDB.
O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, e o vice na sua chapa, o deputado Índio da Costa (DEM-RJ), tiveram que ouvir gritos de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva ontem, no primeiro ato de campanha, no Rio de Janeiro, da chapa tucana ao Planalto. Na visita a Bangu, na Zona Oeste da cidade.
Ciceroneado pelo deputado federal Arolde de Oliveira (DEM-RJ) e por Márcio Fortes (PSDB), vice na chapa de Fernando Gabeira (PV) ao governo do Estado do Rio, Serra chegou às 15h na Central do Brasil, principal ramal ferroviário da capital fluminense. O destino era o Calçadão de Bangu, tradicional centro de compras na Zona Oeste.
Ainda na Central, o candidato tucano chamava a atenção de quem passava. Um transeunte surpreso não se conteve: "Olha o amigo do Fernando Henrique", disse antes de correr em direção às plataformas de embarque.
Serra distribuiu acenos e parou para falar com os passageiros na estação, mas sem provocar tumultos ao seu redor. A vendedora Adriana Freitas, de 28 anos, foi cumprimentada pelo candidato e se mostrou surpresa ao vê-lo.
"Não sabia que ele viria aqui", disse, admitindo não conhecer Índio da Costa, escolhido na semana passada para vice, após longa queda de braço entre democratas e tucanos. "Ele é do Rio? Não sabia".
Uma vez no trem, Serra e Índio da Costa, solícitos, conversaram demoradamente com diversos passageiros, de quem ouviu pedidos e agradecimentos. Terezinha Padrão, fisioterapeuta de 59 anos, foi uma das que fez questão de falar com os dois candidatos ao Planalto. Questionada sobre Índio da Costa, disse acompanhar o trabalho do deputado em Brasília.
"Acompanho tudo o que acontece em Brasília pela internet e jornal, para poder falar sem dizer besteira", disse Terezinha, que lembrou a atuação de Serra no Ministério da Saúde e se mostrou uma exceção entre os passageiros, que em geral, nos 50 minutos de viagem, não demonstraram conhecimento sobre a atuação de Índio da Costa.
Em Bangu, os candidatos encontraram com diversos correligionários, que já os esperavam na saída da estação, com faixas, cartazes e gritos de incentivo. Entre diversos "olê, olê, olá, Serra, Serra", eleitoras mais novas reparavam no candidato a vice e gritavam: "lindo".
Nos estabelecimentos, muitos gerentes tentavam afastar a comitiva, que chegou a derrubar chinelos expostos na rua em frente a uma loja de sapatos. Pessoas que passavam reconheciam Serra, mas não o candidato e sim o ex-ministro.
No final da caminhada, o candidato tucano deu uma rápida entrevista aos jornalistas presentes. Enquanto cobrava maior atuação do governo federal na educação, criticando o "trololó, falando isso e aquilo" e defendia a criação do Ministério da Segurança, que não abrigaria "amigos, companheiros ou compadres", populares não o pouparam e gritos de "Lula" foram ouvidos diversas vezes.
Na despedida, a chegada, ainda que discreta, do deputado federal Rodrigo Maia, presidente do DEM, apontou que a indicação de Índio da Costa para a vice-presidência na chapa de Serra pode ter significado a peça que faltava na união do partido com o PSDB.
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