Os números do Datafolha não resistem nem aos números do Datafolha
Ao longo do dia, vou analisar com mais vagar esta pesquisa Datafolha. A única coisa que ela prova completamente é a devoção do grupo da família Frias à esperança de levar a direita paulistana, de novo, ao poder nacional.
Devoção que é tão grande e canina que não respeita números, evidências e, sequer, guarda espaços para julgamentos éticos e morais.
A esta altura, nem mesmo os redatores mais fiéis à Folha acreditam nos números que seu jornal divulga. Josias de Souza, um dos mais prestigiados do jornal da Barão de Limeira, abre assim o seu artigo:
“O alto comando da campanha de José Serra respira uma atmosfera de pessimismo. Os planos que o tucanato esboçara para a fase de pré-campanha malograram.”
E desfia fatos e argumentos, para quem quiser ler, como nada deu certo nos planos tucanos de chegarem ao início da campanha à frente de Dilma, sem se acanhar em citar a vantagem em que lhe colocam outros institutos de pesquisa.
Mas o Datafolha, não, este não falhou com Serra. Fez o que pode para cumprir o plano tucano, e recolocou Serra “na frente” de uma “empate técnico”: 39 a 38% sobre Dilma. Redistribuiu pontos,
tirando da pobre Marina Silva, que já tinha tão pouco.
O jornal e o seu agente da estatística nem se importaram em disfarçar a coisa. Na pesquisa espontânea, Serra tem apenas 19%, contra 32% dos que declaram voto em Dilma(22%), em Lula(5%), no candidato que este indicar (4%) e no candidato do PT (1%).
Reparem que as intenções de voto, o uso da região Sul do Brasil continua a ser usado como uma espécie de “gangorra” providencial em favor de Serra. Enquanto nas demais regiões há oscilações modestas, não se acanham em saltar Serra em 12 pontos, para justificar o resultado final.
Também não se envergonham de razer Serra subir quando sobe também a aprovação de Lula, a
nível recorde e que 41% digam que vão votar em seu candidado, enquanto outros 24% dizem que poderão votar em razão de seu apoio.
O mais grave, porém, é que o jornal atribui, sem um pio sequer sobre isso, a tal subida de Serra ao uso intensivo da televisão, nos programas do DEM, do PPS e do PTB. Uso ilegal, criminoso, em rede nacional, feito nas barbas da justiça eleitoral e sob a inércia do Ministério Público Eleitoral, mais preocupado em tentar silenciar blogs e até comentários em blogs.
Deixemos, porém, para a tarde uma análise mais acurada e os julgamentos morais sobre estes atos. Vamos, na eleição e no jogo de daqui a pouco, torcer pelo Brasil com o grande sorriso que corresponde a quem tem alegria no peito e paz na consciência.
A crise, a de Serra e a do Datafolha, é lá, é no lado da sombra, é do lado do pessimismo, é do lado de quem não ousa dizer que quer que as coisas dêem sempre errado, para que possam ser os reis da ruína, os imperadores dos escombros.
Nós, não. Nós já sabemos que o povo brasileiro já perdeu o medo de ser feliz e tem a certeza que, com todas as dificuldades, vai em frente. Tijolaço, do Brizola Neto.
Devoção que é tão grande e canina que não respeita números, evidências e, sequer, guarda espaços para julgamentos éticos e morais.
A esta altura, nem mesmo os redatores mais fiéis à Folha acreditam nos números que seu jornal divulga. Josias de Souza, um dos mais prestigiados do jornal da Barão de Limeira, abre assim o seu artigo:
“O alto comando da campanha de José Serra respira uma atmosfera de pessimismo. Os planos que o tucanato esboçara para a fase de pré-campanha malograram.”
E desfia fatos e argumentos, para quem quiser ler, como nada deu certo nos planos tucanos de chegarem ao início da campanha à frente de Dilma, sem se acanhar em citar a vantagem em que lhe colocam outros institutos de pesquisa.
Mas o Datafolha, não, este não falhou com Serra. Fez o que pode para cumprir o plano tucano, e recolocou Serra “na frente” de uma “empate técnico”: 39 a 38% sobre Dilma. Redistribuiu pontos,
tirando da pobre Marina Silva, que já tinha tão pouco.
O jornal e o seu agente da estatística nem se importaram em disfarçar a coisa. Na pesquisa espontânea, Serra tem apenas 19%, contra 32% dos que declaram voto em Dilma(22%), em Lula(5%), no candidato que este indicar (4%) e no candidato do PT (1%).
Reparem que as intenções de voto, o uso da região Sul do Brasil continua a ser usado como uma espécie de “gangorra” providencial em favor de Serra. Enquanto nas demais regiões há oscilações modestas, não se acanham em saltar Serra em 12 pontos, para justificar o resultado final.
Também não se envergonham de razer Serra subir quando sobe também a aprovação de Lula, a
nível recorde e que 41% digam que vão votar em seu candidado, enquanto outros 24% dizem que poderão votar em razão de seu apoio.
O mais grave, porém, é que o jornal atribui, sem um pio sequer sobre isso, a tal subida de Serra ao uso intensivo da televisão, nos programas do DEM, do PPS e do PTB. Uso ilegal, criminoso, em rede nacional, feito nas barbas da justiça eleitoral e sob a inércia do Ministério Público Eleitoral, mais preocupado em tentar silenciar blogs e até comentários em blogs.
Deixemos, porém, para a tarde uma análise mais acurada e os julgamentos morais sobre estes atos. Vamos, na eleição e no jogo de daqui a pouco, torcer pelo Brasil com o grande sorriso que corresponde a quem tem alegria no peito e paz na consciência.
A crise, a de Serra e a do Datafolha, é lá, é no lado da sombra, é do lado do pessimismo, é do lado de quem não ousa dizer que quer que as coisas dêem sempre errado, para que possam ser os reis da ruína, os imperadores dos escombros.
Nós, não. Nós já sabemos que o povo brasileiro já perdeu o medo de ser feliz e tem a certeza que, com todas as dificuldades, vai em frente. Tijolaço, do Brizola Neto.
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