Por Thiago Gomes Anastácio
Só nos últimos capítulos da novela Cesare Battisti as coisas estão ficando claras. Como nos desenhos de Scooby-Doo, o fantasma que assombrou o passado retorna para mostrar a cara e para expor os reais motivos de tanta assombração.
Logo julgada a legalidade do pedido italiano, o mesmo subscritor se manifestou sobre alguns pontos incoerentes da decisão, facilmente percebidos. Como negar a natureza de crime político com base em análise da sentença condenatória, que por mais de 40 vezes afirma ter sido o crime ali decidido um crime político?
Também suscitei a diferença entre o disposto na lei de refúgio e o disposto no tratado de extradição Brasil e Itália, e sobre o qual discorrerei um pouco mais nesse exercício.
À época, também pensei em ensaiar sobre a validade de condenação calcada em delações premiadas, mas não me pareceu ser o enfoque mais importante, além da matéria ser muito controvertida e ainda estar em debate no nosso próprio solo. Um fato, contudo, mudou minha opinião.
Hoje, com alguns novos contornos, me parecem úteis algumas meditações preliminares sobre o que expus à época do julgamento. A primeira delas: se Cesare Battisti é um criminoso comum, por que a poderosa direita italiana, hoje e quase sempre no poder, tem feito tanto barulho por ele?
Pareceria muito estranho que todos os antigos torturados e perseguidos pelo regime militar no Brasil, então hoje no poder (para onde muitos foram alçados) se manifestassem pela extradição de um antigo torturador do DOI-Codi foragido na Itália. Diria a direta: “Isso é revanchismo desses esquerdistas! É perseguição política! Estão usando a máquina estatal para satisfazer suas opiniões!”. Obviamente, isso aconteceria se a recepção da Lei de Anistia não tivesse sido julgada como foi e se algum torturador estivesse em solo italiano.
Agora, será Battisti o único dos “assassinos” italianos foragidos? Duvido que um “criminoso” comum causaria manifestações de presidentes e ministros, chamamentos por passeatas e boicotes.
Ainda por esses dias a Prof.ª Carmen Tiburcio publicou, neste mesmo ConJur, alentado inventário de negativas de extradição não só de pedidos da Itália, mas também de outros países.
Logo julgada a legalidade do pedido italiano, o mesmo subscritor se manifestou sobre alguns pontos incoerentes da decisão, facilmente percebidos. Como negar a natureza de crime político com base em análise da sentença condenatória, que por mais de 40 vezes afirma ter sido o crime ali decidido um crime político?
Também suscitei a diferença entre o disposto na lei de refúgio e o disposto no tratado de extradição Brasil e Itália, e sobre o qual discorrerei um pouco mais nesse exercício.
À época, também pensei em ensaiar sobre a validade de condenação calcada em delações premiadas, mas não me pareceu ser o enfoque mais importante, além da matéria ser muito controvertida e ainda estar em debate no nosso próprio solo. Um fato, contudo, mudou minha opinião.
Hoje, com alguns novos contornos, me parecem úteis algumas meditações preliminares sobre o que expus à época do julgamento. A primeira delas: se Cesare Battisti é um criminoso comum, por que a poderosa direita italiana, hoje e quase sempre no poder, tem feito tanto barulho por ele?
Pareceria muito estranho que todos os antigos torturados e perseguidos pelo regime militar no Brasil, então hoje no poder (para onde muitos foram alçados) se manifestassem pela extradição de um antigo torturador do DOI-Codi foragido na Itália. Diria a direta: “Isso é revanchismo desses esquerdistas! É perseguição política! Estão usando a máquina estatal para satisfazer suas opiniões!”. Obviamente, isso aconteceria se a recepção da Lei de Anistia não tivesse sido julgada como foi e se algum torturador estivesse em solo italiano.
Agora, será Battisti o único dos “assassinos” italianos foragidos? Duvido que um “criminoso” comum causaria manifestações de presidentes e ministros, chamamentos por passeatas e boicotes.
Ainda por esses dias a Prof.ª Carmen Tiburcio publicou, neste mesmo ConJur, alentado inventário de negativas de extradição não só de pedidos da Itália, mas também de outros países.
O Governo da Itália trata Battisti de forma incomum, veemente, coloca-o como prêmio de uma corrida desconhecida (será a mesma da Guerra Fria?); além de vespertinos, quase todos controlados pelo hilário Berlusconi (o grande homem da “informação” italiana) chegarem a pregar o sequestro de Battisti pelo governo italiano. Isso parece muito grave. Inocente ou culpado, Battisti não é Eichmann. E nem o burocrata carrasco poderia ter sido sequestrado como foi.
Mais grave, apenas, o fato da direita italiana ter tido seus pedidos por extradição negados quando encontrou do outro lado do pedido, a esquerda francesa com Mitterrand. Fato curioso: a esquerda italiana jamais pediu por Battisti.
Apenas quando Berlusconi e Chirac se encontraram no poder, a França concedeu a extradição, o que gerou a fuga de Battisti. Agora a direita italiana pede novamente por Battisti, e a esquerda brasileira nega o pedido. Quem poderá dizer que não se trata da canhestra luta entre esquerda e direita, que permeia e se faz penetrar nas decisões do caso Battisti? “Prêmio político de um filme fora e época”, bem disse o advogado Luis Roberto Barroso.
Se extraditado e um dia receber liberdade condicional, poderá Battisti andar pelas ruas de Roma? Irá o governo italiano arcar com a segurança de alguém que instigou sua população a odiar?
A instigação da massa, para que fique enlouquecida, parece ser o instrumento utilizado até hoje. Esse caso não é diferente. O início da grande cobertura da imprensa se deu quando o Brasil escolhia seus pré-candidatos à presidência e Battisti tem, e isso é confessado amplamente, o mesmo histórico criminal, quanto a organizações subversivas e luta contra a direita, da então candidata do PT ao cargo máximo da nação. Basta ver que os grandes agressores de Battisti na grande imprensa são os maiores apoiadores do candidato José Serra. Quis-se fazer um paralelo, uma comparação por entrelinhas, que foi por água abaixo.
Do outro lado do Atlântico, a comoção por Battisti tomou o lugar da crítica italiana, então contra a direita, suas arruaças e festinhas, que se faziam evidentes pela primeira vez. Os espaços tomados pelo ódio ao governo brasileiro foram tomados das notícias sobre certo divórcio, algumas moças muito bonitas em trajes sumários e senhores terrivelmente nus. A velha e bela bota não muda... E nós aprendemos direitinho. E infelizmente com ela.
Nessa mesma linha, sobre a delação premiada, hoje me pergunto: ainda terá valia na terra dos Césares? Sim, pois de um colaborador da Justiça italiana ouviu-se, há mais de ano, que era Silvio Berlusconi quem fazia às vezes da Cosa Nostra junto às autoridades italianas. O delator: um ex-capo (cabeça) da Cosa Nostra, de nome Gaspare Spatuzza.
Serviu para Battisti. E para Silvio?
Mas hoje o cerne do debate é sobre a discricionariedade do presidente Lula e se agiu conforme o tratado.
A chamada Lei de Refúgio, que baseou o refúgio político (me desculpem o quase pleonasmo) concedido pelo Ministro de Estado da Justiça, e impugnada pela Itália quando do julgamento da legalidade do pedido por extradição, exige fundados temores de perseguição para se conceda o status de refugiado.
Foi sobre essa matéria que se manifestou o Supremo Tribunal, ao declarar não existir fundados temores de perseguição e declarando ilegal, pois sem fundamentos (sem bases concretas, palpáveis) a decisão do Ministro da Justiça.
Então se julgava o ato de refúgio, sua congruência com a Lei respectiva, e o pedido de extradição.
Agora, o dispositivo a ser verificado é outro.
O tratado de extradição Brasil-Itália proclama que o súdito estrangeiro não será extraditado se a parte requerida (Brasil) tiver RAZÕES PONDERÁVEIS PARA SUPOR (art.III) que o súdito sofrerá perseguição ou discriminação em razão de suas opiniões políticas, ou que terá sua situação agravada em razão disso.
Quando analisou o ato do Ministro de Estado sobre o refúgio, o Supremo exigiu, assim como a lei faz, dados concretos, fundamentos, diria até que provas de que Battisti estaria em risco.
Mas agora o STF se manifestará se o Presidente, diante de todo o quadro analisado, tinha elementos para SUPOR a existência de tal perseguição.
Discordo até que poderia fazê-lo, pois no jogo das tratativas internacionais, além de muito se ouvir e se saber, e pouco poder ser dito, não poderia outro poder da República instar o Chefe do Executivo a quebrar as rígidas regras protocolares de política internacional e talvez afirmar que ouviu de Silvio que “queria a cabeça do comunista”! Se isso vira regra, imaginem quantos seriam os presidentes de Repúblicas com gravadores no bolso e depois levando à imprensa conversas sigilosas. Imaginem se o Judiciário americano exigisse de Obama a publicação do que ele conversa com o primeiro ministro israelense. Ou com o presidente da Síria. Um Deus nos acuda!
Mas o fato é: diante das ameaças da Itália, a instigação de sua imprensa para que crime fosse cometido (sequestro), a falta de elegância de autoridades ofendendo autoridades brasileiras por decisões tomadas, mas ainda sub judice, além do incomum desejo por esse “criminoso comum”, podia Lula supor que Battisti pode ter sua situação agravada?
Eis a discricionariedade firmada no tratado.
Escrevo essas palavras, pois o caso é de interesse público. Não tenho nenhuma relação com a defesa de Battisti nem com a defesa italiana. Tenho é admiração, e só isso. Busquei saber sobre o processo e mais alguns elementos.
Desses, me surgiram:
a. Battisti foi vítima de delação premiada como tantas ocorridas nos anos 70. O novo preso, delator, responsabilizava o foragido para conseguir uma diminuição de pena, acreditando que tal delação não implicaria em problemas ao foragido.
b. A Itália tinha interesse em confirmar essa delação, não só porque um método comum à época, mas porque o último foragido do PAC era Battisti, que se não fosse acusado de um crime grave (e não um crime de opinião ou “subversivo”), não poderia ter sua extradição requerida.
c. Na cena criminosa, nunca se identificou quem era um cidadão sempre presente nos quatro crimes imputados a Battisti. Foi como sendo esse cidadão que Battisti acabou identificado. Um problema: Battisti era muito mais baixo que esse cidadão, o que afirmado por um agente de Polícia, que testemunhou no caso.
d. A Corte Francesa afirmou que a procuração supostamente outorgada por Battisti era falsa. Fora feita em um papel em branco que Battisti assinara tempos antes.
Por essas razões fico atônito quando se chama de terrorista alguém nessa situação.
E para o Brasil fazer a ponta político-cinematográfica nesse filme ruim (BARROSO), agora aparece o PFL (DEM), nosso mais afamado partido de direita, e se intromete no caso. Nossa direita brigando com nossa esquerda. Os democratas...
A questão que se coloca é: a Itália age diplomaticamente, só permitindo entender que Battisti é reclamado porque um criminoso, e nada mais?
Não. Claro que não.
Se ofendendo presidentes e ministros, o que podemos supor sobre o que farão com um comunista, “assassino” e “terrorista” dentro de uma prisão?
Thiago Gomes Anastácio é advogado
Mais grave, apenas, o fato da direita italiana ter tido seus pedidos por extradição negados quando encontrou do outro lado do pedido, a esquerda francesa com Mitterrand. Fato curioso: a esquerda italiana jamais pediu por Battisti.
Apenas quando Berlusconi e Chirac se encontraram no poder, a França concedeu a extradição, o que gerou a fuga de Battisti. Agora a direita italiana pede novamente por Battisti, e a esquerda brasileira nega o pedido. Quem poderá dizer que não se trata da canhestra luta entre esquerda e direita, que permeia e se faz penetrar nas decisões do caso Battisti? “Prêmio político de um filme fora e época”, bem disse o advogado Luis Roberto Barroso.
Se extraditado e um dia receber liberdade condicional, poderá Battisti andar pelas ruas de Roma? Irá o governo italiano arcar com a segurança de alguém que instigou sua população a odiar?
A instigação da massa, para que fique enlouquecida, parece ser o instrumento utilizado até hoje. Esse caso não é diferente. O início da grande cobertura da imprensa se deu quando o Brasil escolhia seus pré-candidatos à presidência e Battisti tem, e isso é confessado amplamente, o mesmo histórico criminal, quanto a organizações subversivas e luta contra a direita, da então candidata do PT ao cargo máximo da nação. Basta ver que os grandes agressores de Battisti na grande imprensa são os maiores apoiadores do candidato José Serra. Quis-se fazer um paralelo, uma comparação por entrelinhas, que foi por água abaixo.
Do outro lado do Atlântico, a comoção por Battisti tomou o lugar da crítica italiana, então contra a direita, suas arruaças e festinhas, que se faziam evidentes pela primeira vez. Os espaços tomados pelo ódio ao governo brasileiro foram tomados das notícias sobre certo divórcio, algumas moças muito bonitas em trajes sumários e senhores terrivelmente nus. A velha e bela bota não muda... E nós aprendemos direitinho. E infelizmente com ela.
Nessa mesma linha, sobre a delação premiada, hoje me pergunto: ainda terá valia na terra dos Césares? Sim, pois de um colaborador da Justiça italiana ouviu-se, há mais de ano, que era Silvio Berlusconi quem fazia às vezes da Cosa Nostra junto às autoridades italianas. O delator: um ex-capo (cabeça) da Cosa Nostra, de nome Gaspare Spatuzza.
Serviu para Battisti. E para Silvio?
Mas hoje o cerne do debate é sobre a discricionariedade do presidente Lula e se agiu conforme o tratado.
A chamada Lei de Refúgio, que baseou o refúgio político (me desculpem o quase pleonasmo) concedido pelo Ministro de Estado da Justiça, e impugnada pela Itália quando do julgamento da legalidade do pedido por extradição, exige fundados temores de perseguição para se conceda o status de refugiado.
Foi sobre essa matéria que se manifestou o Supremo Tribunal, ao declarar não existir fundados temores de perseguição e declarando ilegal, pois sem fundamentos (sem bases concretas, palpáveis) a decisão do Ministro da Justiça.
Então se julgava o ato de refúgio, sua congruência com a Lei respectiva, e o pedido de extradição.
Agora, o dispositivo a ser verificado é outro.
O tratado de extradição Brasil-Itália proclama que o súdito estrangeiro não será extraditado se a parte requerida (Brasil) tiver RAZÕES PONDERÁVEIS PARA SUPOR (art.III) que o súdito sofrerá perseguição ou discriminação em razão de suas opiniões políticas, ou que terá sua situação agravada em razão disso.
Quando analisou o ato do Ministro de Estado sobre o refúgio, o Supremo exigiu, assim como a lei faz, dados concretos, fundamentos, diria até que provas de que Battisti estaria em risco.
Mas agora o STF se manifestará se o Presidente, diante de todo o quadro analisado, tinha elementos para SUPOR a existência de tal perseguição.
Discordo até que poderia fazê-lo, pois no jogo das tratativas internacionais, além de muito se ouvir e se saber, e pouco poder ser dito, não poderia outro poder da República instar o Chefe do Executivo a quebrar as rígidas regras protocolares de política internacional e talvez afirmar que ouviu de Silvio que “queria a cabeça do comunista”! Se isso vira regra, imaginem quantos seriam os presidentes de Repúblicas com gravadores no bolso e depois levando à imprensa conversas sigilosas. Imaginem se o Judiciário americano exigisse de Obama a publicação do que ele conversa com o primeiro ministro israelense. Ou com o presidente da Síria. Um Deus nos acuda!
Mas o fato é: diante das ameaças da Itália, a instigação de sua imprensa para que crime fosse cometido (sequestro), a falta de elegância de autoridades ofendendo autoridades brasileiras por decisões tomadas, mas ainda sub judice, além do incomum desejo por esse “criminoso comum”, podia Lula supor que Battisti pode ter sua situação agravada?
Eis a discricionariedade firmada no tratado.
Escrevo essas palavras, pois o caso é de interesse público. Não tenho nenhuma relação com a defesa de Battisti nem com a defesa italiana. Tenho é admiração, e só isso. Busquei saber sobre o processo e mais alguns elementos.
Desses, me surgiram:
a. Battisti foi vítima de delação premiada como tantas ocorridas nos anos 70. O novo preso, delator, responsabilizava o foragido para conseguir uma diminuição de pena, acreditando que tal delação não implicaria em problemas ao foragido.
b. A Itália tinha interesse em confirmar essa delação, não só porque um método comum à época, mas porque o último foragido do PAC era Battisti, que se não fosse acusado de um crime grave (e não um crime de opinião ou “subversivo”), não poderia ter sua extradição requerida.
c. Na cena criminosa, nunca se identificou quem era um cidadão sempre presente nos quatro crimes imputados a Battisti. Foi como sendo esse cidadão que Battisti acabou identificado. Um problema: Battisti era muito mais baixo que esse cidadão, o que afirmado por um agente de Polícia, que testemunhou no caso.
d. A Corte Francesa afirmou que a procuração supostamente outorgada por Battisti era falsa. Fora feita em um papel em branco que Battisti assinara tempos antes.
Por essas razões fico atônito quando se chama de terrorista alguém nessa situação.
E para o Brasil fazer a ponta político-cinematográfica nesse filme ruim (BARROSO), agora aparece o PFL (DEM), nosso mais afamado partido de direita, e se intromete no caso. Nossa direita brigando com nossa esquerda. Os democratas...
A questão que se coloca é: a Itália age diplomaticamente, só permitindo entender que Battisti é reclamado porque um criminoso, e nada mais?
Não. Claro que não.
Se ofendendo presidentes e ministros, o que podemos supor sobre o que farão com um comunista, “assassino” e “terrorista” dentro de uma prisão?
Thiago Gomes Anastácio é advogado
18 comentários:
"O PT e a esquerda não estavam alucinados para procurar os desaparecidos dos anos setenta? Façam algo mais decente: arregacem as mangas e vão procurar os desaparecidos de Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo e outras cidades do Rio de Janeiro. Até agora a moça aquela dos Direitos Humanos, que roncou grosso com o General, ainda não botou o pé lá para ver se a população está sendo respeitada e se o governo federal e estadual estão dando o atendimento que deveriam. Queriam desaparecidos? Eles estão lá. Fresquinhos. Inocentes.Vítimas da incompetência dos PAC da vida e de oito anos de desmando petista. Que tal montar uma Comissão da Verdade para ver onde foram parar os milhões que deveriam der sido aplicados nas áreas de risco? Viraram comissão de verdade! Queriam desaparecidos? Agora existem centenas na consciência de vocês."
Do Coturno Noturno.
Só poderia sair do sem cérebro ANÔNIMO COVARDÃO DEMO-TUNGANÂO, amicíssimo do Cornuto noturno, essas sandices! Quer dizer então que durante os 500 anos que desgovernou este País, a direitalha fez tudo o que tinha que ser feito?! E que resolveram responsabilizar o Presidente Lula, o único a corrigi-las, pelo menos em parte, pelas merdas protagonizadas pela direitalha incompetente?! Que memória seletiva, hein, tunganão! E o FHC-rei-da-privataria fez o o quê, além de vender o patrimônio do povo brasileiro e enviar as propinas a paraísos fiscais?! E os desgovernadores tunganos que desgovernam SP há quase 30 anos, fizeram o que para impedir que quase o Estado todo estivesse debaixo d'água todos os anos?! Então, seu safado, antes de vir aqui vomitar suas mentiras sobre Lula, o melhor Presidente da História do Brasil, olhe para seu rabo!!!
Não importa a quem a senhora esteja se dirigindo, Dona Vera. O fato é que não demonstra ter um mínimo de educação, compostura e decência para se dirigir a quem quer seja que, na sua mente paranóica, se constitua num "inimigo" da "Sofisticada Organização Criminosa" a que rende culto e da qual não passa de uma insignificante e inexpressiva "rola-bosta". Na verdade, tenta suprir o seu semi-analfabetismo e a sua precária inteligência com "lulices" (coisas desconexas, sem sentido, imbecilidades, gafes, mentiras) bravatas e palavras de ordem, numa postura típica de quem teve o cérebro lavado e... jogado fora! É por isso mesmo que fez e faz jus ao nome que a acompanhará para sempre, como um selo de má, de péssima qualidade: VERA "PETRALHA DEMO TUNGANO" DA SILVA!
VERA "DEMO TUNGANO DA SILVA"
VERA: é o primeiro nome, real ou fictício, da tarefeira Vera, e que, no caso dela, não tem absolutamente nada a ver com o seu significado original, que é "verdadeira". Ela é exatamente o oposto disso.
PETRALHA: são os petistas direta ou indiretamente ligados à "Sofisticada Organização Criminosa" (que é o modo como a ala podre do PT se organizou dentro do Estado, para apoderar-se dele, transformá-lo numa “ditabranda” e explorá-lo em seu próprio benefício) e àquele extenso segmento do partido que o ”Estadão” chamou de "Partido da Bandidagem". Essas facções têm por objetivo o enriquecimento ilícito e a implantação de uma ditadura comunopopulista no país. Aí podem ser incluídos, também, todos os que, de uma forma ou de outra, apóiam ou tentam justificar os seus "erros" e crimes. Sinônimo: aloprados, que é como foram chamados pelo chefe supremo de todos os petistas, o qual se notabilizou, negativamente, pelo péssimo hábito de passar a mão na cabeça deles.
DEMO TUNGANO: é uma alusão aos "demo-tunganos", que são os membros do DEM e do PSDB que praticam ou praticaram "erros" e crimes semelhantes aos cometidos pelos petralhas, embora sem se infiltrar, como um câncer, nas entranhas do Estado, e sem ter, como eles, o objetivo de subverter o regime democrático. Um dos seus piores "erros" foi ter abdicado do dever de fazer oposição ao Governo Lula e ao PT, o que os levou, inclusive, a contribuir para que eles se salvassem do impeachment e da extinção, por ocasião do “Golpe do Mensalão Nacional” e da denúncia de Duda Mendonça de que parte do pagamento pela publicidade da campanha presidencial de 2002 fora efetuado fora do país, em moeda estrangeira de origem obscura.
SILVA: é uma justa "homenagem" a Lula da Silva, que popularizou, numa desastrosa declaração feita em Paris - quando tentou transformar o "Golpe do Mensalão Nacional" numa transgressão comum de caixa 2, que "todos os políticos praticam" - o expediente de converter crimes maiores em crimes menores e a idéia nefasta de que, se os crimes cometidos pelos membros de um determinado partido forem cometidos também pelos membros de outros partidos, ninguém deve ser condenado. É por isso que, quando os políticos de um determinado partido ouvem o grito de "Pega ladrão!", eles sempre olham, disfarçadamente, na direção dos membros do partido adversário, na tentativa de atribuir a eles a responsabilidade pelos "erros" ou crimes que estão praticando. E seus apoiadores, na imprensa ou fora dela, fazem exatamente o mesmo.
Vera, então quer dizer que o anônimo é leitor assíduo do coroné?Tenho até dó dele, vamos dar o devido desconto para o direitão anônimo.Vera, seus comentários são ótimos.A prova maior disso é que vive tirando o anônimo do sério.
Já disse e repetirei quantas vezes sua cabeça sem cérebro necessitar que eu repita: "Sofisticada Organização Criminosa" é a QUADRILHA, codinominada TUCANALHA-DEMoníaca, da qual vc faz parte, e cujos integrantes estão envolvidos em maracutais, falcatruas, crimes de toda a espécie! E não precisa ir muito longe, é so dar uma lida nos posts deste blog pra se inteirar! E contra essas verdades, não existem argumentos, tanto que vc não consegue desmenti-las! Então, lança mão de xingamentos e da desqualificação do oponente!
Não estou aqui para, como vc, me pavonear, escrevendo palavras difíceis; e também não ligo quando me ofende, mas não deixarei de responder às suas tentativas de desrespeitar a honra de pessoas que, como o Presidente Lula, fizeram muito mais pelo País do que a direitalha fez em 500 anos!
E, se não estiver satisfeito com as respostas, continue a frequentar os blogs do tipo Cornuto noturno, que são mais apropriados aos de sua classe!!!
Não, Terror! O “coroné” deleta sistematicamente os meus comentários, já que lá eu ponho o dedo na ferida dos tucanos. Quanto a ter dó de mim, melhor faria se tivesse dó de si mesmo. Por fim, não caia no engodo, motivado pelo espírito de corpo, de dizer para a Dona vera que as sopinhas de letras que ela rabisca, como se fossem comentãrios, "são ótimas", pois sempre há o risco de que a criatura, tosca como é, acredite nessa balela. Já no que toca à alusão de que ela está me tirando do sério, você não deixa de ter razão, pois nunca me diverti tanto quanto nos últimos dias, às custas da Dona Vera. Até os meus amigos, já estão ficando fãs das "tirinhas" de comentários que tenho mandado para eles. Está sendo uma pândega, creia! A Dona Vera já se tornou, por aqui, tão famosa quanto o Tiririca. Escreva o que vou dizer, Terror: essa Dona Vsra "Demo Tunganona", se continuar assim, ainda vai acabar se tornando presidente da república!
Já disse e repetirei quantas vezes a minha cabeça sem cérebro necessitar que eu repita: "Sofisticada Organização Criminosa" só existe uma oficialmente documentada e reconhecida, que foi assim denominada pelo PGR, da qual me faço cúmplice por apoiá-la, e cujos integrantes estão envolvidos em maracuataias, falcatruas, crimes de toda espécie. E não precisei ir muito longe, foi só dar uma lida nos seus posts pra me inteirar1 E contra essas verdades não existem argumentos, tanto que não consegui desmenti-las. Então lancei mão das ofensas com que venho tentando desqualificá-lo como oponente.
Qualquer um pode ver que não sei pensar e muito menos escrever (todas as palavras são difíceis para mim)), pois só estudei nas madrassas do PT. É por isso que parto logo para as ofensas, xingamentos e baixarias sempre que vc me mostra aquilo que não quero ver, isto é, que as pessoas de quem lambo as botas, como op EX-presidente Lula, estão mais sujas, politicamente, do que pau de galinheiro, além de terem feito mais mal para o País nestes oito anos do que a direitalha fez em 500! Sei que vc não deve estar nada satisfeito com as minhas respostas, porque sou imbecil e semi-analfabeta. Se for assim, procure freqüentar blogs onde não haja imbrecis e semi-aanlfabetos como eu se metendo a fazer comentários políticos, tá?
PS. : Não vá me confundir com qualquer "PETRALHONA DEMO-TUNGANOA ANÔNIMA" que aparecer por aqui. O meu nome é VERA "PETRALHA DEMO TUNGANONA DA SILVA", não se esqueça!
Sr. Terror,
Vc já deve ter observado que o OTÁRIO ANÔNIMO COVARDÃO DEMO TUNGANÃO, como não tem como defender as calhordices da tucanalha-demoníaca que vc e outros blogueiros progressistas escancaram na Internet, pra quem quiser se informar, me ofende, e fica todo feliz, achando que eu ligo para o que dizem os analfabetos como ele! Me xingue e fale de mim o que quiser, seu ANÔNIMO COVARDÃO, só não ofenda o Presidente Lula e a Presidenta Dilma, que terá resposta à altura. E, por favor, não me ponha no mesmo balaio de ratos da tucanalha-demoníaca! Somente isto, me deixa ofendida!!!
Sr. Terror,
Vc já deve ter observado que eu, Dona Vera "PETRALHA DEMO TUNGANONA", como não tenho como defender as calhordices da SOC ("SOFISTICADA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA") que estão totalmente escancaradas na Internet, pra quem quiser se informar, ofendo o meu oponente, e fico toda feliz, achando que ele liga para o que diz uma otária e analfabeta como eu! Eu xingo e falo o que quero, covardemente, mas, mesmo assim, todo mundo vê que não consigo defender o ex-presidente Lula e a pessoa que ele inventou para ser a nova inquilina do Palácio do Planalto. Eu, que já estava no balaio de ratazanss do partido que o Estadão chamou de "Partido da Bandidagem", agora vejo que estou, também, no balaio dos ratos dos seus comparsas "demo-tunganos". Mas nem isso me deixa ofendida, tanto que adoro o meu nome de guerra: Vera "PETRALHA DEMO TUNGANONA DA SILVA"!
UÉ! Parece que apareceu uma minha xará histérica no seu blog, Sr. Terror!!!
"Não liga", mas faz questão de responder!!! Rá rá rá rá rá rá rá
UÉ! Parece que estou me comportando como uma histérica no seu blog, Sr. Terror!!! Não ligue, mas faço questão de responder!!! Afinal, sou a poderosa Vera "PETRALHA DEMO TUNGANONA DA SILVA"! Rá rá rá rá rá rá rá...
E não é que a ANTA DEMO-TUNGANA agora virou HIENA!!! KKKKKKKKKK
E não é que eu, Vera "PETRALHA DEMO-TUNGANONA DA SILVA", que já era uma ANTA LULESCA, também sou uma HIENA? Kkkkkkkkkkkk...
E não é que o demo-tungano boçal, cansado de tentar justificar os crimes (indefensáveis) da tucanalha-demoníaca, resolveu assumir o papel do Tirirca: o de PALHAÇO!!! KKKKKKK
Eu confesso: já estou cansada de assumir o papel de Tiririca, ou seja, de PALHAÇA, nessa minha tentativa inútil e boçal de justificar os "erros" (indefensáveis) dos meus companheiros petralhas com os "erros" dos nossos comparsas "demo-tunganos"! KKKKKKK...
TREMEI, tucanalha-demoníaca!
O Assange vem aí com os nomes dos ladrões que depositaram as propinas da privataria em banco suíço!!! KKKKKKKKKKKKKKKK
Anonimo Idiota. Não foi o PT que provocou as mortes dos desaparecidos de Teresópolis, além disso esses infelizes foram procurados.
E não existe indecencia em procurar os corpos dos desaparecidos politicos da DITADURA TERRORISTA MILITAR do anos setenta.
Achegue-se, caro Battisti!
Sidnei Liberal *
Junte-se aos nossos. Desfrute a justa generosidade do nosso país a acolher um bravo sobrevivente da velha luta por liberdade e justiça. Benvenuto! Descansa um pouco, toma um café conosco, e conta da tua longa caminhada de perseguido político em tua terra. E verás que não estás só, que somos muitos.
Também éramos “terroristas”. Especialmente da década de 70, quando aqui também era escuro, bastante escuro. E nós, como tu, cantávamos também. Com flores, como armas na mão. É por isso que reconhecemos o teu canto, tua bravura, tua luta. Os tempos eram bem assim, duros.
Nós tínhamos uma ditadura terceiro-mundista a destruir sonhos de liberdade e a derramar sangue patriótico. E tu combatias a praga nazi-fascista. A mesma que recorrentemente teima em retornar à Itália. Como hoje, incorporada a figuras lastimáveis como a de Sílvio Berlusconi. Sossega, pois, caro Battisti! Não serás entregue à vendeta dos filhotes de Mussolini. Estás entre amigos. Entre camaradas.
Vais ouvir destoantes acordes em nossos terreiros. Não te apoquentes. Elas são minorias e vêm de setores que costumam usufruir das benesses sociais e materiais que lhes permitem os estados de exceção. São vozes cujas presenças, nos anos de chumbo, cingiam-se a covardes omissões, ou ao apoio velado às usinas de tortura, aos aparatos de sequestro, aos assassinatos e ao exílio de patriotas. Como tu e como nós. São vozes desavergonhadas da submissão dos colonizados, ungidos pelo rodriguiano “complexo de vira-latas”, incrustados em redações, editorias e colunas da grande mídia e nos medíocres bunkers da oposição.
Vozes que reclamam da independência da nossa política externa, aquela que leva a visão pacífica e respeitosa do povo brasileiro para o mundo, sem preconceitos e sem pretensões hegemônicas. Que reclamam de nossas políticas públicas de interesse popular, as que buscam diminuir a concentração de renda e a miséria que os donos dessas vozes produziram. Para eles, são populistas os governos da América Latina que tentam dar cidadania às camadas historicamente injustiçadas. Preferem permanecer como velhas republiquetas de bananas, submissas ao expansionismo de Washington.
(...)
Não te avexes, caro Battisti! As vozes amigas são muitas. São vozes das convenções internacionais que repelem a barbárie. Vozes dos novos tempos de resgate e de exercício das nossas tradições de país generoso, coerente com os princípios da democracia e da liberdade. Esperamos, no entanto, que não desanimes e que o ensarilhar de tuas armas não signifique o abandono da luta, mas uma pausa para sua retomada, dentro dos limites do teu justo refúgio
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