quarta-feira, 13 de março de 2013

O novo Papa e a ditadura militar argentina

 


 
Algumas matérias encontradas que vinculam o cardeal Bergoglio aos militares, a sequestros..::
 
 
 
O cardeal Bergoglio e os trinta anos do golpe na Argentina
 
12/5/2006
 
Eis de novo em evidência a Igreja católica da Argentina, uma das mais conservadoras, senão reacionária da América Latina e cuja cumplicidade durante os atrozes anos da ditadura militar, entre 1976 e 1983, escandalizaram o mundo.
Quem traz para a superfície a memória daquele período nefasto, cravejado de 30 mil desaparecidos, é Horácio Verbitski, jornalista e escritor argentino que foi nestes 22 anos de democracia um dos mais próximos companheiros das Mães da Praça de Maio.
Agora, com Kirchner, o vento mudou e são disse Verbitski “ao menos 200 os militares na prisão” e 1.400 as causas judiciárias pela violação dos direitos humanos. A notícia é do Il Manifesto, 10-5-06.
Segundo o Il Manifesto, Verbitski é autor de quinze livros, entre eles O Vôo que relata o testemunho do capitão da marinha Adolfo Scilingo sobre os vôos da morte, nos quais detentos vivos eram jogados dos aviões no Rio da Prata.

7 comentários:

Unknown disse...

Dizer que o novo papa argentino teria vínculo com a Ditadura Argentina é a repetição da mesma asneira de que Bento XVI, por ser alemão, seria nazista. RESPEITEM a Igreja Católica, antes de levantar essas acusações levianas e irresponsáveis. É como esse tipo de "jornalismo" praticado aqui, que voces querem condenar a nossa Grande Imprensa Golpista?! Francamente!

Unknown disse...
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Unknown disse...
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Unknown disse...
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Unknown disse...
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Unknown disse...

Se é válido taxar o papa de APOIAR Ditadura, simplesmente pelo fato dele não ter conseguido impedir a prisão de dois padres jesuítas durante a ditadura militar argentina, então é válido taxar TAMBÉM de APOIADORES da Ditadura todos os nossos antepassados brasileiros pelo fato de que também eles não terem sido capazes de impedir a prisão e a eliminação de tantos jovens brasileiros durante a ditadura militar brasileira?

Unknown disse...

O que está escrito ai, de suposta omissão do novo papa durante a ditadura militar é só a opinião de um escritor.
Mas essa opinião desse jornalista não é unanime entre os argentinos.
Assim, no Wikipédia vemos, por outro lado, que Sergio Rubin, o seu biógrafo autorizado, relatou que Bergoglio, após a prisão dos dois sacerdotes, trabalhou nos bastidores para a sua libertação e intercedeu, de forma privada e pessoal, junto do ditador Jorge Rafael Videla: a sua intercessão poderia ter contribuído para a posterior libertação destes sacerdotes. Ele também relatou que, em segredo, Bergoglio deu frequentemente abrigo a pessoas perseguidas pela ditadura em propriedades da Igreja, e houve uma vez que chegou mesmo a dar os seus próprios documentos de identidade a um homem que se parecia com ele, para que pudesse fugir da Argentina.
Também o vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1980, Adolfo Perez Esquivel, refuta todas as acusações. Esquivel, perseguido pela ditadura, afirma que alguns bispos foram cúmplices do regime, mas não foi o caso de Bergoglio.